De acordo com o cardiologista Hélio Castello, do Grupo Saúde Bandeirantes e diretor da Angiocardio, a população precisa prestar atenção aos principais fatores de risco. Apesar de existirem causas que não podem ser impedidas, como a questão da idade e a hereditariedade, existem outras razões que podem ser controladas: pressão alta, diabetes, cigarro, obesidade, sedentarismo, elevação do colesterol e estresse.
- Os homens precisam começar a fazer o check-up por volta dos 30 anos e as mulheres, no máximo por volta dos 40. Mas isso depende da quantidade dos fatores de risco.
Outra preocupação do médico é com relação ao estilo da vida das crianças. Como a cada dia elas estão mais sedentárias e obesas, Castello afirma que os cuidados devem começar desde cedo, para evitar que elas se tornem adultos doentes.
- É preciso começar a cuidar lá atrás, mas não com remédios, e sim com mudança do estilo de vida.
A prevenção também passa pela prática regular de exercícios e pela alimentação. Segundo Patrícia Ramos, nutricionista do Hospital Bandeirantes, é importante priorizar vegetais, gordura vegetal, cereais integrais e frutas.
- O consumo em excesso de carne vermelha, gordura animal, leite integral e seus derivados, açúcar e álcool leva a problemas cardiovasculares.
Veja abaixo dez dicas para ter um coração sempre saudável
- Faça exercícios com frequência
- Mantenha uma dieta saudável
- Fique atento ao seu peso
- Evite o estresse
- Consulte um médico com frequência
- Cheque sua pressão arterial
- Fique atento ao diabetes
- Monitore seu nível de colesterol
- Faça check-up anualmente
Entre as doenças cardíacas mais comuns estão: infarto, insuficiência cardíaca, má circulação, arritmias e derrame cerebral. É importante cuidar da saúde porque esses problemas crescem a cada ano. Segundo o R7 informou, entre 2000 e 2009, o número de internações por infarto nos hospitais públicos saltou de 40.143 para 68.538, um crescimento de 70%. O número de mortes em todo o país acompanhou esse aumento, mas foi bem menor, de 25% – subiu de 59.297 em 2000 para 74.538 óbitos em 2008.
Esses dados, levantados pelo Ministério da Saúde a pedido do R7, mostram que, apesar de mais pessoas sofrerem infarto, os serviços de saúde têm conseguido evitar as mortes. O que preocupa, no entanto, não é o atendimento, mas os fatores que levam um paciente a ficar com as artérias entupidas. Problemas como colesterol alto, tabagismo e excesso de peso já são bastante conhecidos dos brasileiros, mas, ainda assim, provocam cada vez mais consequências na população, como o infarto.
Fonte: R7
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