quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Osteoporose não está ligada somente ao envelhecimento; saiba como evitar a doença.




Caracterizada pela degradação e redução da estrutura óssea, a osteoporose está atrelada a uma série de fatores e não apenas à hereditariedade, ao envelhecimento e à perda natural das células que formam o esqueleto. O estilo de vida adotado na adolescência e na fase adulta também tem importância fundamental, pois pode tanto propiciar como prevenir ou retardar o aparecimento da doença, que já atinge 10 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde.

Isso acontece porque o pico de formação dos ossos é atingido entre a adolescência e os 35 anos de idade, como explica o ortopedista Fernando Moisés José Pedro, gerente-médico do Hospital Alvorada. Por esse motivo, a constituição de uma estrutura forte nessa fase é essencial para sua adequada manutenção no futuro. "Um aumento de 10% no índice de massa óssea nos jovens diminui em 50% o risco de fratura por osteoporose na vida adulta", declara.

O reumatologista Roberto Heymann, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que para conquistar um esqueleto "reforçado", o tabagismo e a ingestão excessiva de café e bebidas alcoólicas devem ser evitados ou mesmo eliminados. O sedentarismo, o consumo insuficiente de alimentos fontes de cálcio e vitamina D e a baixa exposição solar são outros hábitos de risco.

Influências hormonais

As mulheres devem ter uma preocupação ainda maior, pois constituem as vítimas mais numerosas da doença. "A osteoporose é mais comum no sexo feminino por dois motivos: entre elas, os ossos são mais leves e finos. Além disso, na menopausa ocorre uma deficiência do hormônio estrogênio, que tem influência direta nas células ósseas", esclarece Pedro.

Heymann acrescenta que 30% das mulheres saudáveis desenvolvem o problema ao cessarem seus ciclos menstruais. Aquelas que foram submetidas à cirurgia de remoção de ovários e não fizeram reposição de estrógenos e as que iniciaram tardiamente seus ciclos menstruais também são alvos da doença, segundo o especialista.

A osteoporose também atinge o sexo masculino, embora numa proporção menor. O gerente-médico do Hospital Alvorada explica que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), acima dos 50 anos, 30% das mulheres são acometidas pela doença, enquanto entre os homens a proporção é de 10%.

Eles são menos suscetíveis por terem ossos mais fortes e largos, mas a combinação da perda de elementos minerais com a baixa produção de testosterona, a manutenção de hábitos não saudáveis e a presença de antecedentes na família com a doença pode acelerar a deterioração da massa óssea.

Doenças preexistentes



Além dos fatores mencionados acima, o problema pode se manifestar como consequência de outras doenças, como informa Heymann. Hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, mieloma múltiplo, artrite reumatoide, sarcoidose e doença de Cushing são alguns exemplos desses casos.

Alguns medicamentos utilizados por longo prazo podem ter o mesmo efeito. "A National Osteoporosis Foundation (instituição norte-americana dedicada à prevenção da doença) cita entre os fatores de risco o uso de glicocorticoides via oral, um grupo de fármacos utilizados como imunossupressores e anti-inflamatórios", pontua Pedro.

Diagnóstico precoce

A densitometria óssea é o método mais indicado para diagnosticar a doença, inclusive precocemente. "O exame deve ser feito por mulheres que estão entrando na fase de menopausa, homens acima de 65 anos e indivíduos de qualquer idade expostos aos fatores de risco", esclarece o especialista da Unifesp.

Sua realização é fundamental, pois a patologia é assintomática. Ou seja, não há qualquer indício que aponte sua existência além da ocorrência das próprias fraturas, sua principal consequência. "Elas podem ocorrer por traumas mínimos ou mesmo sem relação a trauma algum", fala o reumatologista. Redução de altura e aumento da curvatura dorsal (corcunda) são outros indícios importantes.

Entre as fraturas mais frequentes, Heymann menciona as das vértebras das colunas dorsal e lombar, a do colo do fêmur e a do antebraço. "A do fêmur é a mais grave, pois além de causar dor intensa, demanda um procedimento cirúrgico para colocação de prótese", esclarece.

Os tratamentos baseiam-se na prescrição de medicamentos para aumentar a resistência dos ossos sem, no entanto, recuperar a massa óssea perdida ou curar a doença. "Independente do tratamento medicamentoso escolhido, todos os portadores devem ter uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D", reforça.

Alerta constante

"Por terem ossos mais frágeis, os pacientes com osteoporose precisam evitar quedas a todo custo. Elas constituem a principal causa de morte acidental entre os indivíduos com mais de 65 anos de idade", alerta o especialista do Hospital Alvorada.

Em função disso, algumas adaptações no ambiente doméstico são altamente recomendadas. Reforço na iluminação e instalação de pisos antiderrapantes, barras de apoio nos banheiros e corrimão nas escadas são algumas sugestões. "O ideal é que a pessoa também tenha um quarto para dormir próximo ao banheiro", acrescenta Pedro.

"Também é recomendável realizar visitas regulares ao médico para ajuste das doses dos medicamentos, principalmente aqueles que podem causar diminuição do nível de consciência, como os anti-hipertensivos e hipoglicemiantes orais", completa.

Prevenção e contenção

O cálcio é o principal elemento para prevenir e conter o desgaste da massa óssea. A nutricionista Marisa Chiconelli Bailer, do Hospital Samaritano, informa que a recomendação diária do nutriente é de 1.200 mg ou 1.500 mg no caso de mulheres na menopausa.

Em termos práticos, o valor pode ser alcançado com o consumo de um copo de 200 ml de leite (integral ou desnatado) e duas fatias de queijo branco no café da manhã, um pote de iogurte de 200 ml e uma porção de requeijão no lanche da tarde e mais um copo de leite de 200 ml à noite. Quem sofre com intolerância à lactose pode recorrer a outros alimentos fontes do nutriente como espinafre, couve-manteiga, escarola, agrião, brócolis, sardinha e leite de soja enriquecido.

Uma adequada ingestão de vitamina D também é importante, pois melhora o aproveitamento do cálcio no organismo. Ela pode ser encontrada, por exemplo, em ovos, peixes, ostras e óleo de fígado de peixe. Contudo, sem exposição solar, a vitamina não pode ser sintetizada. Ou seja, é preciso incluir nas recomendações banhos de sol de pelo menos 15 minutos por dia. Em alguns casos, os médicos podem ainda prescrever suplementos vitamínicos, segundo a especialista.

"Diversos artigos publicados tanto no Brasil, como em outros países, mostram que quando uma população apresenta um consumo satisfatório de cálcio e vitamina D, a incidência de osteoporose é menor quando comparada a grupos que apresentem ingestão inferior", declara.

Em sua avaliação, a dieta média do brasileiro não supre as necessidades recomendadas, o que torna necessária uma mudança nos hábitos alimentares. Na infância e na adolescência, as orientações devem ser seguidas com um rigor ainda maior, pois, nesses períodos são formadas as reservas ósseas para a fase adulta e a velhice.

A prática de exercícios é igualmente recomendada. "A atividade física estimula a formação óssea", afirma Pedro. Mesmo entre os idosos, o conselho se aplica, pois age na fragilidade dos ossos e na prevenção de quedas, uma vez que "melhora o equilíbrio e as reações de defesa e reflexo".


Fonte:Uol 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Exercício físico ajuda a evitar o agravamento da insuficiência cardíaca


Por Karina Toledo

Agência FAPESP – Um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) e divulgado na revista PLoS One mostrou que a prática de exercícios físicos aeróbicos é capaz de interromper o processo degenerativo observado na insuficiência cardíaca, doença caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente.

O trabalho é a continuação de uma pesquisa anterior, na qual o grupo coordenado por Julio Cesar Batista Ferreira, do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, descobriu que o coração insuficiente não bate bem por causa de um defeito no sistema de controle de qualidade das células cardíacas – responsável por destruir proteínas danificadas.

Sem esse mecanismo de limpeza, proteínas altamente reativas se acumulam no citoplasma, interagem com outras estruturas e acabam causando a morte da célula cardíaca, agravando ainda mais o quadro.
No estudo anterior, os cientistas testaram em ratos uma molécula, a βIIV5-3, que foi capaz de normalizar o controle de qualidade e reverter o processo degenerativo (leia mais em agencia.fapesp.br/15571).
No experimento mais recente, também feito com ratos e com apoio da FAPESP, o treinamento aeróbico se mostrou tão eficaz quanto o tratamento farmacológico na reativação do “sistema de limpeza” celular.

“Usamos o mesmo modelo animal, que consiste em amarrar uma das artérias coronárias do rato para induzir um infarto no miocárdio. A falta de irrigação sanguínea causa a morte imediata de aproximadamente 30% das células cardíacas. Após um mês, o animal já apresenta sinais de insuficiência”, contou Ferreira.
Embora o infarto seja a principal causa de insuficiência cardíaca, explicou o pesquisador, esse processo degenerativo é o resultado final comum de diferentes doenças crônicas não tratadas, entre elas a hipertensão, o diabetes e a obesidade. O mal leva à morte 70% dos pacientes afetados nos primeiros cinco anos.

“Após o dano primário, as células restantes têm de trabalhar em dobro para compensar a lesão crônica. Como não estão preparadas para isso, acabam entrando em colapso ao longo do tempo”, disse.
Para avaliar o impacto do exercício físico aeróbico em um coração nessas condições, foi feito um experimento com 27 ratos divididos em três grupos. No primeiro, composto por dez animais, os pesquisadores induziram o infarto e os animais permaneceram sedentários. No segundo, o infarto foi induzido em oito roedores, posteriormente submetidos a um programa de corrida na esteira de uma hora diária, cinco vezes por semana, durante dois meses. O terceiro grupo, considerado o controle, não teve o infarto induzido nem praticou atividade física.

Uma série de medidas foi feita na quarta semana após o infarto para confirmar o quadro de insuficiência cardíaca. Os testes foram repetidos após as oito semanas de treinamento físico.

No grupo dos ratos corredores, a função cardíaca – que é a capacidade do coração em bombear sangue para as artérias – melhorou em torno de 70% quando comparado aos animais infartados e sedentários. A tolerância ao esforço, que corresponde à distância que os animais conseguem correr na esteira, aumentou de 280 metros para 760 metros. Já o consumo máximo de oxigênio, antes reduzido em 20%, atingiu valores equivalentes aos do grupo controle, ou seja, normalizou.

Para entender como o treinamento físico beneficiou o coração, os cientistas realizaram análises moleculares no órgão após o período experimental. “Queríamos descobrir se os exercícios também modulam o sistema de controle de qualidade de proteína e vimos que sim. Tanto quanto o tratamento farmacológico”, disse Ferreira.

De acordo com o pesquisador, um complexo intracelular conhecido como proteassoma é o principal responsável pela degradação das proteínas danificadas. No estudo anterior, o grupo constatou que no coração de portadores de insuficiência cardíaca sua atividade diminui mais de 50%.
“O exercício físico normalizou a atividade do proteassoma no coração dos ratos e, com isso, restaurou o controle de qualidade”, contou Ferreira.

O passo seguinte foi descobrir por que a atividade do proteassoma estava reduzida e como ela voltou ao normal com o treinamento físico. “Esse complexo demanda muita energia para funcionar. Como a principal produtora de energia na célula é a mitocôndria, levantamos a hipótese de que o metabolismo mitoncondrial poderia estar comprometido”, explicou o pesquisador.

Análises moleculares feitas com os corações dos animais e com cultura de células cardíacas mostraram que, de fato, a mitocôndria deixa de funcionar bem na insuficiência cardíaca.

“Ela passa a consumir menos oxigênio, a produzir menos ATP (adenosina trifosfato, molécula que armazena a energia) e a gerar espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio em excesso”, contou Ferreira.
Esses radicais livres podem reagir com diferentes moléculas na célula e causar um colapso, afirmou o pesquisador. A oxidação dos fosfolipídeos presentes na membrana da mitocôndria, por exemplo, gera um aldeído extremamente reativo, o 4-hidroxinonenal (4-HNE), que ataca diretamente o proteassoma e inibe seu funcionamento na insuficiência cardíaca.

“O exercício físico foi capaz de restaurar o metabolismo da mitocôndria e, consequentemente, reduzir a liberação de radicais livres e seus subprodutos no coração dos animais com insuficiência cardíaca”, explicou o pesquisador.

No coração dos animais que praticaram exercício físico, os níveis de 4HNE estavam menores e, consequentemente, o proteassoma sofria menor ataque do 4-HNE e funcionava melhor. “O entendimento da integração dos sistemas intracelulares é peça chave na melhor compreensão da biologia da célula cardíaca”, disse Ferreira.

Os experimentos foram realizados durante o mestrado de Juliane Cruz Campos, sob orientação de Ferreira e com Bolsa da FAPESP. O estudo contou com a colaboração dos pesquisadores Alicia Kowaltowski e Patricia Chakur Brum, da USP, além de Daria Mochly-Rosen, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Complemento

A molécula βIIV5-3, desenvolvida pelo grupo de Ferreira em parceria com Stanford, desativa uma proteína chamada PKCβII, que também se liga ao proteassoma e prejudica o controle de qualidade de proteínas.
Os estudos para transformar a βIIV5-3 em um medicamento continuam e, enquanto aguardam financiamento para iniciar os testes em seres humanos, os pesquisadores investigam melhor o funcionamento da molécula no organismo.
No trabalho mais recente, verificou-se que a PKCβII também é uma das responsáveis pelo mau funcionamento das mitocôndrias e, portanto, a βIIV5-3 poderia ajudar também nesse caso.
“Estamos tentando desenvolver um fármaco capaz de atuar em pontos-chave na biologia da célula cardíaca. A βIIV5-3, por exemplo, melhora o controle de qualidade de proteína e restaura o metabolismo celular. Mas não adianta restaurar o controle de qualidade se tiver pouco ATP na célula, pois o proteassoma precisa de muita energia para funcionar”, disse o pesquisador.
Para Ferreira, o exercício físico é uma terapia complementar importante. Pode ajudar a diminuir a dose do remédio e, consequentemente, seus efeitos adversos, além de melhorar a qualidade de vida.
O pesquisador ressaltou, no entanto, a importância de acompanhamento profissional durante o treinamento físico de portadores de doenças cardiovasculares. “O esforço excessivo e mal planejado pode piorar o quadro em vez de ajudar”, alertou.

O artigo Exercise Training Restores Cardiac Protein Quality Control in Heart Failure (doi: 10.1371/journal.pone.0052764), pode ser lido em www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0052764.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Saiba como voltar a fazer exercícios físicos após passar por problemas na coluna

Especialista defende que a prática de exercícios é importante para superar o problema


    Saiba como voltar a fazer exercícios físicos após passar por problemas na coluna Daniel Marenco/Agencia RBS
     
    Pilates e a musculação, desde que sugeridos por profissional capacitado, são ótimas opções para volta à ativa Foto: Daniel Marenco / Agencia RBS
     
    Muitas pessoas temem fazer exercícios físicos após passar por algum tipo de problema na coluna. Segundo o fisioterapeuta do Instituto RV, de São Paulo, Rodrigo Garcia, especializado no tratamento dessas enfermidades, ao contrário do que muitos pensam, o exercício ajuda a reabilitar pacientes nessas condições.

    — O fato de o paciente ter uma lesão na coluna não significa que ele não possa praticar esporte. Na maioria das vezes, se o paciente fizer um tratamento bem feito é possível que ele volte ao esporte normalmente, assim como praticava antes da lesão. No consultório, temos pacientes que tinham hérnias extrusas, que são difíceis de tratar, e que hoje jogam futebol — afirma.

    Segundo o especialista, o pilates atrai cada vez mais pacientes em clínicas de fisioterapia. A técnica consiste em tratamento, que estimula o fortalecimento e alongamento do corpo, assim como proporciona uma postura adequada e alinhamento articular através do fortalecimento da musculatura estabilizadora profunda.
    As atividades realizadas pelo pilates são indicadas como extensão do tratamento de reequilíbrio da coluna vertebral, no qual o fisioterapeuta utiliza aparelhos para promover ganho de força muscular, alongamento e resistência da musculatura profunda da coluna, que tem a função de promover a estabilização e a boa postura.

    Outros exercícios também podem ser realizados, mesmo que o paciente tenha passado por uma cirurgia ou por tratamentos intensos, desde que acompanhados por especialistas. Os exercícios vão depender do tipo e tamanho da lesão. No geral, o paciente deve evitar exercícios e esportes que envolvam muitas rotações de tronco, flexão constante da coluna lombar e impacto.
    Para Garcia, a flexibilidade para fazer exercícios varia conforme o tipo de cirurgia que o paciente foi submetido.

    — Se o paciente realizou uma grande intervenção como a artrodese lombar [fixação de 2 ou mais vértebras] ele fica limitado para todas as atividades que envolvem flexão e rotação lombar [esse é um dos poucos casos em que muitas atividades serão contra-indicadas]. No entanto, cirurgias mais simples têm uma limitação menor e devem ser avaliadas caso a caso — completa.

    Desta forma, uma pessoa que se submete ao tratamento conservador de coluna com bom resultado terá um prognóstico melhor no que se refere às limitações pós-cirúrgicas.

    — Geralmente é solicitado ao paciente que faça um acompanhamento com terapias posturais e que trabalhe a musculatura vertebral como no pilates e na musculação. Uma vez que a musculatura estiver equilibrada e o problema mecânico restaurado, o paciente terá poucas contra-indicações com relação à atividade física — explica o fisioterapeuta.
    Em ambos os casos é importante que os pacientes que passaram por um processo cirúrgico tenham em mente que a atividade física deverá ter retorno gradativo, com ausência de dor e com a musculatura estabilizadora da coluna ativada constantemente para prevenir novas lesões.

    Confira algumas dicas de Garcia:

    :: depois de passar por um processo cirúrgico, os exercícios devem ter retorno gradativo;
    :: a ausência de dor, nesses casos, é imprescindível, em qualquer hipótese;
    :: o profissional que acompanha o paciente deve estar atento para que a musculatura estabilizadora da coluna esteja ativada para prevenir novas lesões.
    :: se o paciente realizou uma grande intervenção como a artrodese lombar [fixação de 2 ou mais vértebras] ele fica limitado para todas as atividades que envolvem flexão e rotação lombar;
    :: cirurgias mais simples têm uma limitação menor e devem ser avaliadas caso a caso;
    :: o pilates é um tratamento que estimula o fortalecimento e alongamento do corpo, assim como proporciona uma postura adequada e alinhamento articular através do fortalecimento da musculatura estabilizadora profunda;
    :: a musculação também é uma ótima opção para restabelecer fisicamente o paciente, mas, de qualquer forma, a modalidade que será praticada pelo paciente deve ser escolhida com auxílio profissional.