terça-feira, 20 de agosto de 2013

Personal On Line


Nadadores Instantâneos e Via Vital On Line-

Baixo custo, flexibilidade de horário e praticidade atrai o público para o serviço de personal trainer online.

Serviços online ganham cada dia mais adeptos, trazendo comodidade e praticidade aos seus usuários, treinos sob medida, orientação na execução de exercícios, esclarecimento de dúvidas e acompanhamento de desempenho do aluno via web. Para as pessoas que sempre quiseram um professor exclusivo na hora de treinar, mas não tinham como investir, a hora é agora!
Além do valor ser bem menor que o serviço presencial, o aluno passa a ter um programa em mãos bem elaborado e com fotos dos exercícios, podendo, inclusive, tirar dúvidas durante o treino via celular”. Além disso, no serviço online, a pessoa treina nos dias e horários que são mais viáveis para ela, diferente do presencial, que se deve respeitar o horário e dias acertados no contrato com o personal. Se surgir um imprevisto, é possível o aluno mudar o horário da aula sem precisar avisar o professor - nem pagar a aula caso tenha que desmarcá-la em cima da hora.

Professor virtual: custo X benefício

O custo de contratar um professor virtual pode ser de até 70% menor do que um presencial. Isso porque o profissional não gasta com deslocamento, além de não bloquear sua agenda (em uma hora, tempo médio de aula, ele consegue atender mais de um aluno online).

Resultado depende do aluno

Se a pessoa seguir regularmente as planilhas de treino, dicas de saúde e respeitar as mudanças de hábitos analisadas através da anamnese inicial terá realmente mudanças expressivas.No caso, tudo vai depender da dedicação e aplicação do aluno em seguir todas as orientações e se manter em contato com seu personal online sempre que possível, para juntos atingirem o objetivo.

Dinâmica do Personal Trainer Online

Este serviço atende, principalmente, aos clientes que não se sentem bem atendidos em academias, ou não estão obtendo resultados significativos com o treino atual.
O trabalho funciona da seguinte forma:

1) A pessoa entra em contato via site, e-mail,  telefone ou presencial;
2) Paga o valor acertado;
3) É feita uma anamnese inicial via rede social ou e-mail;
4) Monta-se a planilha de treino;
5) Inicia-se o acompanhamento dos treinos (via e-mail ou redes sociais);
6) É realizada uma reunião semanal ou mensal

 Aluno e professor conectados full time

A ideia principal do personal trainer online é que o aluno e professor fiquem conectados o tempo todo pra trocar informações sobre o treino e alimentação sempre que possível.É importante que o cliente faça uma avaliação física inicial, pode ser em uma academia, médico ou nutricionista, além de uma vez por mês realizar uma reunião com o professor para alinhar as informações e avaliar os resultados (peso, melhoria no sono, reeducação alimentar, mudanças de hábitos, pontos estéticos, diminuição do stress, entre outros). Por isso, para os profissionais que buscam obter sucesso na área, torna-se necessário conhecer os objetivos e limitações dos alunos através das avaliações. É necessário escolher cautelosamente a modalidade, intensidade, duração, frequência e progressão mais adequada para alcançar o objetivo proposto com rapidez e bem-estar. Para manter a qualidade do trabalho, o personal precisa estar atualizado para atender as necessidades do público online. Portanto, apesar da praticidade do serviço, o trabalho online exige outros conhecimentos do profissional, além de organização e planejamento, geralmente caracterizado pela contínua atualização.

Gostou ??

Pois bem, caso haja interesse é só entrar em contato anaceamaral@ig.com.br para iniciarmos nossos trabalhos.

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Competição: Triathlon - O dia da prova

Você está pronto, treinou inteligentemente. Agora é a hora de colocar todo o treino em teste. Então vamos ao "script" do que fazer desde o dia anterior até a linha de chegada.

           Sempre verifique sua bike no dia anterior à prova, pois deste modo terá tempo de se ajustar a qualquer modificação de última hora que for feita, e será uma coisa a menos para se preocupar no dia. Se possível pedale um pouco antes da prova para se familiarizar com a sua "máquina" no grande dia.

           A refeição deve ser feita de uma a duas horas antes da prova, com uma alimentação bem leve. Beba água a cada 20 minutos até o horário da largada. Certifique-se de que você deixou tudo certinho na área de transição, uma toalha para você ficar em pé ou sentado alongando, sapatilha de ciclismo no pedal, o seu tênis de corrida, capacete, vaselina, garrafa de água para o ciclismo, energéticos, óculos e qualquer outro item que você achar necessário. Não esqueça, confira sempre duas vezes para averiguar se não esqueceu de algo importante.

           Após isso, pense na sua estratégia de prova, você sabe que mentalizá-la será muito importante para ter concentração suficiente e dividir o seu esforço durante a prova, ou seja, tenha a sua prova em mente antes de começar para não ser surpreendido e colocar tudo a perder, pois fazer o ritmo dos outros pode estragar a sua prova.

           Procure observar se o relógio está zerado e quando ouvir o tiro de largada comece em um ritmo forte, isso é natural, e depois tente controlar a sua respiração para não se descontrolar. Entre na água sempre confiante que irá sentir as braçadas eficientes e deslizará na água, e faça o ritmo que treinou, isso é muito importante. Ao sair da água, quando se aproximar da área de transição, mantenha a calma para que possa achar facilmente o seu lugar. Saiba exatamente a ordem que vai colocar o capacete, óculos, camisa, número etc.

           Subindo na bicicleta, nunca comece acelerando rapidamente, pois assim irá travar rápido, comece progressivamente pelo menos no começo. Conforme você for se sentindo bem as suas pernas irão pedindo para você trocar as marchas apropriadamente. Nunca mude de marcha subitamente, sempre tente fazer como fez nos treinamentos. Encontre o seu ritmo na respiração e cadência de pedalada, concentre sua visão na estrada ou rua, e conforme for ultrapassando outros atletas mantenha a sua postura e ritmo, silenciosamente agradeça a eles por contribuírem na sua performance e velocidade.

           Nos últimos 2 km da etapa de ciclismo, troque a marcha pesada por uma mais leve e gire um pouco para preparar a sua musculatura para a última etapa do triathlon. Não adianta nada chegar pesado para correr achando que irá se recuperar nos primeiros metros. Se girar antes terá mais domínio sobre seus movimentos.

           Assim que entrar na área de transição fique concentrado em sua troca, retire o seu capacete e coloque o tênis conscientemente, evitando desesperos desnecessários. Siga em direção a corrida, e comece a se concentrar no ritmo. Não se desespere, mantenha um ritmo firme que treinou, você estará um pouco pesado do ciclismo e a tendência é tentar diminuir a velocidade para compensar até você começar a se soltar. Permita que a sua passada seja um pouco curta, aos poucos você irá se achar no estilo ideal de corrida. Achando o seu ritmo, alongue as passadas.

           Agora é a hora de entrar na "zona" que chamamos de estado "zen", onde todos os pensamentos de dor e fadiga darão lugar a um senso de calma e auto controle do corpo e da mente, afinal é a mente que controla o ritmo e o ritmo é o segredo para atingir essa "zona". Todo treino que você realizou irá lhe ajudar agora. O balanço dos braços numa posição uniforme e rítmica ditando suas passadas. Mantenha seu olhar 50 m à frente e perceba suas mãos entrando e saindo em uma visão periférica. Concentre-se em só ouvir o som da sua respiração e passadas. Relaxe os músculos do seu rosto e deixe a tenão do pescoço e ombros desaparecer. Sentimentos de fadiga e dor irão ir e vir, mas eles são pedacinhos de informação para você ajustar o seu ritmo e ter o domínio total da situação.

           Quando o final da prova se aproxima, aumente o seu ritmo, de maneira que termine a prova forte e com a respiração ofegante. Não esqueça de parar o seu cronômetro, algumas vezes o resultado da prova demora a sair e você já pode tê-lo em mãos. Agora é só festejar o final da prova.

           No dia seguinte, análise a sua prova. Você seguiu o plano traçado antes da prova? Você deu tudo o que tinha ou sobrou uma reserva energética no final da prova? Conseguiu manter o mesmo ritmo dos treinamentos? A parte técnica e transições foram satisfatórias? A força estava lá, mas a resistência não? Você se alimentou corretamente antes e durante a prova?

           Anote todas as respostas no seu diário de treinamento e procure as fraquezas que devem ser trabalhadas. No decorrer das próximas semanas, após uma total recuperação, escolha os treinos junto com o seu técnico, e dê preferência aos treinos que irão fortalecer especificamente essas fraquezas.

Por: Prof. Silvio Biller

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

TRANSIÇÃO: DO CORREDOR PARA O TRIATLETA

Excelente matéria de
Rodrigo Tosta

Tenho conversado com muitas pessoas na academia, amigos e familiares, além de receber diversos e-mails, e percebo que é crescente o número de interessados em trocar a corrida rústica pelo triathlon. De uma maneira geral as pessoas me passam que adoram correr e participar dos eventos, que conseguem evoluir e atingir novas marcas, seja em relação ao tempo ou à distância.

Mas, a rotina de treinos acaba se tornando muito monótona, pois por mais diferentes que sejam os treinos, já que variam de acordo com os objetivos e provas, a pessoa terá sempre que calçar seu par de tênis e correr. Não tem jeito! Até existem algumas variações que chamamos “cross training”, mas que de uma forma geral são feitos para minimizar o impacto nas articulações gerado pela corrida e ainda sim manter o corpo ativo e gerando condicionamento aeróbio, mesmo que não específico.

Outro fato que me é reportado são as lesões. Infelizmente muitos corredores, devido à repetição de um mesmo gesto motor, do pouco tempo dedicado à recuperação e da falta de um trabalho compensatório, podem sofrer com o que conhecemos por LER (Lesões por Esforços Repetitivos), caracterizada pelo desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético.

No triathlon existe a possibilidade de minimizarmos os riscos desses tipos de lesão, já que alternamos os esportes (natação, ciclismo e corrida) e diminuímos o impacto no sistema músculo-esquelético. Além do que praticando três esportes diferentes e com um programa de treinos bem elaborado, dificilmente sua rotina cairá na monotonia!

Existem alguns fatores que preocupam os aspirantes a triatletas como: a logística de treinos e o custo inicial do equipamento. Sobre a logística, acredito na organização dos horários e na busca por opções próximas de casa e/ou do trabalho para diminuir o tempo gasto com deslocamento.

Sobre o custo, não vejo a necessidade de um alto investimento para iniciar no triathlon, como exemplo, tenho um atleta que treina sempre indoor e basicamente o custo que ele tem com o esporte, além da minha assessoria, é a mensalidade da academia, onde ele tem uma piscina para nadar, pedala nas bicicletas de spinning e corre nas esteiras.

Logicamente que se seu objetivo é treinar outdoor e participar de competições, o custo aumenta um pouco, principalmente em função da bicicleta, mas já existem no mercado opções bem viáveis e que podem inclusive ser parceladas. Você pode começar até com aquela sua mountain bike que normalmente usava apenas para passear na praia ou no parque!

Indo diretamente ao foco dos treinos, normalmente sugiro aos iniciantes um período de adaptação, treinando um esporte por dia, duas vezes por semana e assim ainda sobra um dia para descansar.

Sempre digo aos corredores que no triathlon a corrida é diferente, pois sempre se corre com as pernas cansadas, já que é preciso nadar e pedalar antes de calçar os tênis. Portanto, o treinamento tem algumas particularidades.

Uma das dicas que dou em relação aos treinos de ciclismo, por exemplo, é que se deve treinar pedalando com cadências baixas, pois isso ajuda a diminuir os batimentos cardíacos que certamente se elevarão no trecho de corrida. Outra dica importante é fracionar o volume total dos treinos de natação em distâncias bem curtas como 25 e 50 metros, pois assim se tem um maior controle do ritmo e da técnica, quando não se tem muita experiência na água.

O triathlon é um esporte fantástico, inspirador, emocionante, envolvente e desafiador, o que mais você está esperando para fazer parte desse “mundo”?

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sete dicas para melhorar sua natação

A atleta e treinadora Sara McLarty dá dicas para melhorar seu desempenho nas piscinas
  
 
Foto: Facebook/CBDA
 
 
O desafio para o atleta que não tem um treinador são os vários estilos de natação e as mais variadas técnicas para melhorar o seu desempenho, o que dificulta a escolha dos treinos. Qual você deve trabalhar mais? Quais dicas vão resultar numa melhora de desempenho nas piscinas?
Aqui estão as sete dicas que Sara McLary considera as mais importantes dos aspectos do estilo livre que você deve focar. As dicas são para todos, desde o iniciante ao profissional, nadadores ou triatletas.


1. Não segure o fôlego. A sensação de estar ficando sem ar é causada pelo dióxido de carbono, produzido nos pulões, e não pela falta de oxigênio. Uma respiração estável e constante feita pelo nariz e boca enquanto sua face está na água pode prevenir esse fenômeno desagradável. Inspirar a cada três braçadas é um bom padrão para se usar, e assim você poderar obter oxigênio de ambas as partes do seu corpo.

2. Relaxe, relaxe e relaxe! Esse conselho parece simples (até que você comece a nadar!). Os melhores nadadores do mundo parecem deslizar sobre a superfície da água. Você não pode lutar contra a água, pois ela sempre vai vencer. Ao invés disso, relaxa seu corpo inteiro na água e canalize sua energia exclusivamente para mover o seu corpo para frente. Pratique a simples arte de flutuar de bruços na surperfície.


3. Alinhe sua coluna. Em terra firme, fique de cabeça erguida e olhe para frente. Veja o alinhamento do seu pescoço juntamente com o da sua coluna e sua face está apontando para frente. Tome essa posição na água. A linha d’água deve ficar no centro do topo da sua cabeça,e a sua face deve ficar apontando para o fundo da piscina.


4.  Lembre-se de deslizar na água.  A braçada é diferente de pedalar ou correr, pois não está atrelado a continuidade, ou pelo menos deveria estar. Ao correr, não há diferenciação em cada movimento e ao pedalar a rotação é contínua. Ao nadar, cada braçada difere da outra. Quando seu braço entra na água acima da sua cabeça, deixe-o estendido por alguns momentos antes de começar a remada. Não seja simplesmente um moinho de vento.


5. Rotacione, mas não abuse. Rotacionar o corpo é uma arte. Aqueles que fazem isso com perfeição cortam as águas como uma faca. O segredo é não  girar demais. Se o fundo da piscina for 0 grau e o lado da piscina for de 90 graus, seu tronco nunca deve passar de 45 graus de cada lado. Lembre-se, sua cabeça e pernas não giram com o seu tronco e quadris, e mantenha a batida de pés para cima e para baixo.


6. Nunca cruze a linha central proibida. Não importa a que circunstância, seus braços nunca devem passar a linha central do seu corpo. No momento da braçada, bata o braço em direção a água na mesma  linha de seus ombros. Estenda seus braços na braçada e reme forte durante a puxada, termiando com a sua mãe próxima da sua coxa. O movimento deve lembrar um ponto de interrogação. Mantenha seus dedos para o fundo da piscina e o cotovelo elevado.


7. Chute desde os quadris. Relaxe seus joelhos. Aponte seus dedos. Pense em estapear a superfície da água com os seus pés; eles devem fazer um pequeno splash. Se você se sentir exausto, e os músculos flexores do quadril estiverem doloridos, você está fazendo isso certo!


Sara McLarty é triatleta profissional e é conhecida como uma das nadadoras mais rápidas do triathlon. As dicas estão disponíveis na revista digital The Beginner Triathlete’s Guidebook.