segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia das Avós

Oi pessoal,

Talvés alguns não saibam, mas hoje é o DIA DAS AVÓS!!!!

Parabéns à todas as avós pelo carinho, dedicação e amor incondicional aos netos.

Ana Cristina.

Pode Respirar Tranquilo

Antes de se tornarem medalhistas olímpicos, Fernando Scherer e Aurélio Miguel tiveram que vencer a asma. Essa é a prova de que os exercícios físicos não são inimigos de quem sofre de doenças respiratórias, podendo até mesmo funcionar como coadjuvantes no processo de melhora de seus sinais. Ainda assim, alguns cuidados devem ser tomados. “O exercício faz bem para o asmático, mas está na lista dos desencadeantes de seus sintomas e, por isso, precisa adequar-se às suas necessidades”, alerta Luzimar Teixeira, professor da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE).

“Exercícios são benéficos quando se respeita quantidade e intensidade.”

Mucosa nasal e brônquica, pele e conjuntiva reagem quando recebem uma agressão do ambiente à qual tem sensibilidade. No caso dos esportes, as atividades que têm mais probabilidade de levar ao broncospasmo são aquelas que envolvem os membros inferiores, como pedalar ou correr. Dentre aqueles que têm asma, 90% apresentam esse tipo de sensibilidade. Enquanto 40% têm outras manifestações alérgicas quando sensíveis ao exercício.

“Se a pessoa correr por mais de 6 minutos numa intensidade correspondente a 80% do VO2 máximo (volume máximo de oxigênio que a pessoa consome por minuto) previsto para sua idade, isso desencadeia uma crise de asma”, explica Teixeira. Na maioria dos casos, ocorre um broncospasmo depois de cerca de 5 minutos de exercício. A função pulmonar permanece baixa até aproximadamente 15 minutos e lentamente começa a voltar ao valor basal. Em torno de 60 minutos, já reverteu a crise. Mas ainda não acabou, “existe uma reação tardia ao exercício pior que a crise imediata, ela ocorre de 4 a 6 horas depois do estímulo”, alerta.

Hoje, com as medicações preventivas disponíveis, a pessoa deve estar medicada antes de começar a se exercitar. “O asmático mais grave deve seguir uma terapia de prevenção que combine um broncodilatador de longa duração com um antiinflamatório. Assim, faz o exercício que quiser sem nenhuma restrição”, garante Teixeira. Pode-se destacar exercícios que têm menos probabilidade de levar a crises, no caso de quem não está muito bem orientado, como natação, canoagem e caminhadas no plano.

O aquecimento antes do exercício é importante para o asmático porque funciona como uma espécie de crise controlada. Isso não quer dizer que o medicamento é dispensável. “O aquecimento diminui o potencial de estímulo do exercício para uma reação inflamatória tardia”, afirma Teixeira. Alguns exercícios de desbloqueio toráxico podem ser feitos em casa mesmo. “Tenho rinite e sinusite. Sinto alívio para respirar praticando ciclismo e musculação”, conta Régis Gonçalves dos Santos, chefe da Seção de Eventos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos do campus de Pirassununga. “Fiquei três meses sem praticar esportes e senti os sintomas piorarem”, completa.

O condicionamento cardiorrespiratório nos prepara para enfrentar agravos na saúde, em especial quando são doenças que envolvem exatamente mecânica respiratória. “Quando fazia natação sentia que os sintomas da renite melhoravam, agora que parei de nadar sinto mais dificuldade quando faço algum exercício”, conta Silvia Elaine Trepador, auxiliar de cozinha do restaurante da Prefeitura do Campus de Pirassununga.

Se o esporte pode ser um fiel escudeiro de quem tem problemas respiratórios, a desinformação é seu pior inimigo. No Brasil, morrem cerca de 2.500 pessoas por ano em razão de crises de asma. É por isso que existem ações como o Dia Internacional de Prevenção à Alergia e Combate à Asma, no dia 7 de maio. “Houve um aumento muito grande das manifestações alérgicas, dentre elas as doenças que chamamos de alergorrespiratórias, sendo as mais importantes asma e rinite”, conta Teixeira.

Publicado originalmente no portal www.usp.br
Prof. Dr. Luzimar Teixeira

sábado, 24 de julho de 2010

Hidratação Corporal para Praticantes de Atividades Físicas Aquáticas

Você sabia que muitas pessoas têm problemas de saúde provocados pela falta de água no organismo? Será que você está entre essas pessoas que bebem pouca água?

O corpo humano é formado principalmente por água, ocupando entre 45% e 70% de seu volume. Normalmente perdemos de 2 a 3 litros de água por dia, sendo 50% do total, perdidos em forma de urina. Todo funcionamento do organismo depende da água e essa água precisa ser renovada continuamente a cada hora.

Tudo que é necessário para manter a vida depende da água como as reações químicas (que estimulam também a quebra de gordura - emagrecimento na certa!), respiração, circulação, funcionamento dos rins, desintoxicação, digestão, sistemas de defesa, a pele, etc.

Quando falta ou existe pouca água no corpo, todo funcionamento do organismo fica prejudicado, ou seja, DESIDRATADO, perdendo grande quantidade de sais minerais essenciais ao ser humano.

As causas da desidratação são: falta de ingestão suficiente de água, transpiração excessiva devido ao clima ou na prática de atividades físicas, eliminação de grande quantidade de urina (como ocorre com os diabéticos), etc.

Praticantes de atividades físicas aquáticas, como natação e hidroginástica não percebem o quanto suam, ou seja, não percebem a perda hídrica durante o exercício. Mas o corpo está constantemente liberando água em forma de suor.

Os prejuízos em não beber água são: cansaço, indisposição, insônia, pele e cabelos secos, dor de cabeça, problemas digestivos, inflamações diversas, cistites (inflamação na bexiga), formação de cálculos (pedras), alteração na pressão arterial, circulação e tireóide, irritabilidade, vômitos, diarréia.

Você realmente sabe a quantidade ideal que deve ingerir de água?

Você já deve ter ouvido falar que quanto mais água beber, melhor. Você também pode já ter lido recentemente que água demais faz mal. E agora, qual a verdade? Quantos litros de água se deve beber por dia? O ideal é beber a cada hora ou somente quando sentir sede?

Geralmente quando sentimos sede é quando nosso organismo está quase morrendo de tanta desidratação! Por isso é que devemos beber água mesmo sem sentir sede.

A quantidade exata de água ideal, porém, varia para cada pessoa. Pessoas que suam muito, por exemplo, precisam de um pouco mais de água. Locais frios diminuem a evaporação de líquidos através do suor, reduzindo a necessidade. Atletas e pessoas com grande desgaste físico devem beber ainda mais do que os dois litros.

Quer ter certeza de quanto de água você precisa? Consulte um nutricionista, que vai avaliar seu estilo de vida, sua composição corporal e sua alimentação, para calcular quanto seu organismo gasta e quanto repõe com alimentos e quanto deve ser completado com água.

E não importa como você vai se hidratar, seja na forma de água mesmo ou de sucos e leite, todos serão processados pelo organismo. Só não vale contar a cervejinha nessa reposição, pois o álcool, pelo contrário, rouba a água do organismo.

Como saber se a quantidade de água que você toma é suficiente?

Existem dois sinais fáceis para você saber se a quantidade de água que bebe esta suficiente:

- A quantidade de urina que você elimina;
- A cor da sua urina.

Quando a quantidade de água é suficiente a urina é eliminada em grande quantidade e em cor clara, transparente como água. Se a sua urina é pouca e de cor escura, o seu corpo esta avisando que precisa de mais água.

Como tomar água?

1. A água deve ser tomada ao longo de todo o dia;
2. Beba água mesmo que não sinta sede, pois isso não significa que seu organismo não necessita de água;
3. O ideal é não beber água junto às refeições, pois atrapalha a digestão. Beba meia hora antes e uma hora após as refeições.

Muitas pessoas não bebem água por que esquecem, por isso coloque a água ao seu alcance: No local de trabalho (na sua mesa) no quarto a noite, na viagem, na bolsa, na sala de ginástica, na borda da piscina de maneira que você a veja sempre e lembre-se de tomá-la. Aos poucos você vai se acostumando ate não mais esquecer e sentir falta dela.

Dicas preciosas:

- Cuidado em fazer exercícios em horários muito quentes;
- Prefira exercitar-se no inicio da manhã;
- Bebidas como refrigerantes dificultam a reidratação depois dos exercícios;
- Sucos naturais são saudáveis e ricos em vitaminas;
- Procure beber água filtrada ou fervida;
- Não esqueça que se for praticar atividade física de manhã use protetor solar e boné e logo que acabara aula tome um banho com água limpa e use bastante hidratante, sua pele vai ficar muito mais bonita.

Também não esqueça que muitos problemas de saúde podem ser evitados se somente você passar a beber água todos os dias, de hora em hora ou quando sentir sede. Tome essa decisão agora e hidrate-se, cuide do seu corpo!

Fonte: Profª. Vânia Almeida

O medo de nadar em Águas Abertas

Apesar de ser um mistério, é um fator psicológico passageiro, pois a partir do momento que eu sei que o que tem embaixo, mesmo não enxergando devido a visibilidade, depois de algumas experiências, passo a ter mais segurança em si, tornando a travessia mais prazerosa.

Aspectos que influenciam o medo de nadar em lugares desconhecidos

Você tem mais medo hoje ou quando começou a praticar a natação em Águas Abertas ?
Por que ?
Como você lida com seus medos na água ?
Sente pouco, nenhum ou muito medo ?
Os medos veem de elementos que estão presentes em todas as travessias, como animais, dia feio, correnteza, ondas grandes, fadiga, não finalizar a prova, hipotermia, queimaduras por água viva, caravelas.

O medo já interferiu ou interfere na performance do atleta nas provas de Águas Abertas ? E como interfere ?

Pontos que interferem o medo.
Distância do percurso, cor da água, noção de direção, extensão do mar, nadar no mar, miopia.

O que dá mais medo durante a prova ?
Não terminar ?
Presença do tubarão ?
Cansaço ?
Peixes ?
Nadar sozinho ?
Não saber o que vai acontecer.
Segundo Lanther, 1973, um pouco de medo pode servir para estimular o indivíduo. De acordo com Grey, 1984, medo é um sentimento comumente considerado como uma emoção subjetiva limitada a mente humanaMÉ um estado da mente ou um estado emocional, tendo curtos antecedentes causais no ambiente e levado a certas conseqüências também causais no comportamento.

Para Lowen, 1985, medo é uma resposta emocional diante de um perigo bem determinado. Geralmente é acompanhado por modificações neuro vegetativas, como tremores, visão enevoada. Para Lowen, 1986, cita Freud, que com suas teorias afirma que o medo ou angústia provém de um conflito emocional, inconsciente e na maioria das vezes este conflito é o medo de enfrentar uma situação desconhecida.

Para Sodré, 1993, poderá ser apavorante, pois na piscina seguimos apenas a faixa preta no fundo, já no mar, o céu junta-se com a água, com o sol e penetra nas águas límpidas.

Fatores que prejudicam o psicológico
Virada do mar – mar agitado, ondas grandes
Correntezas,
Falta de organização
Água fria
É bem verdade que jamais podemos interferir em um probleminha que acontece e estamos sujeitos a passar: enfrentar a temperatura da água. Sempre que possível, nade em piscina mais fria, para ter um preparo psicológico, caso venha a participar de algum evento que tenha a temperatura baixa.

Quanto mais fria a água, maior o gasto de energia, isso porque o organismo despende energia para manter a temperatura do corpo a 36,5 º C.

Como dica, aumente o consumo de carboidratos para manter o estoque de energia, em quantidade a ser verificada em testes durante os treinos. Além dos carboidratos, é preciso cuidar da hidratação durante a competição.

Pelo fato, de estarmos em contato constante com a água (que absorve o calor do corpo), o atleta acaba não percebendo a perda de líquido que ocorre devido ao esforço físico, assim ele não sente sede (um alerta natural de desidratação), prejudicando no seu rendimento e até mesmoem sua saúde, dependendo do grau de desidratação, podendo interferir nas respostas fisiológicas do corpo, entre elas o trabalho cardiovascular.

Em baixas temperaturas é interessante passar óleo de amêndoa ou uma pasta de vaselina (20%) misturada com lanolina (80%).

Nadadores com mais de 50 anos, tem seus organismos enfraquecidos com poucas condições para superar os efeitos nocivos das variações de temperatura, que provocam alterações ao metabolismo.

Alimentação. Como, o que e quanto ?
É bem verdade que cada um é único, por isso cada um tem seu hábito de alimentar-se. O principal é sqaber o tempo de comer antes de uma prova. De 1 hora e meia a 2 horas para a maioria dos indivíduos. O sistema de armazenamento energético será automaticamente ativado juntamente com o sistema digestivo.

Evite a ingestão de alimentos de difícil digestão, possivelmente o sangue que nutriria o tecido muscular, será desviado para acelerar o processo digestivo.

Balanceie a alimentação com uma quantidade maior de líquidos, evite os sólidos. Dois dias antes das provas busque consumir a seguinte proporção de alimentos:

85,76 % carboidrato
7,92% lipídios
6,32 % proteínas
A Reposição deve ser feita após cada treino, durante 3 horas seguidas, quando o organismo absorve melhor os nutriantes em virtude da carência gerada pelo desgaste físico no treinamento. A proporção é recomendada é de 1 g de carbohidrato para cada kg de peso por hora. O objetivo é elevar o estoque de glicogênio ao máximo.

O modo de mensurar se o estoque atingiu um bom nível:

Observar, bom rendimento no treino, não demonstra cansaço, sono tranqüilo, melhora no humor.
Consumir uma quantidade de carboidrato equivalente ao valor calórico de sua necessidade diária.
No dia da prova, maximização do estoque, levar em consideração o tempo da refeição e o da prova.

Fonte: Mundo Tri

O que precisamos saber para nadar em Águas Abertas ?

Conhecer lugares de natureza, ambientes diferentes, graus de desafios.

Por onde começar para nadar em Águas Abertas ?

Deve-se começar em piscinas, ir aumentando o volume dos treinos, conhecer seu ritmo, e de acordo com a distância, aumenta ou diminui o ritmo de prova.

Deve-se nadar sem compromisso de prova, nadar no mar, represa ou rio, sempre acompanhado de alguém com conhecimento e experiência, se possível uma prancha ou caiaque ao lado.

O que precisamos saber para nadar em Águas Abertas ?

Alongamento;
Cuidados com a pele (proteção solar);
Estar bem hidratado e alimentado;
Nadar com touca com cores chamativas, (laranja, amarela…);
Nadar pelo menos 10’ min. antes da prova para aclimatação;
Diminuir a ansiedade pré prova;
Estimular musculatura;
Não apresentar pânico enquanto nadar;
Nadar sempre acompanhado;
Nadar paralelo a praia ou represa;
Precisa saber que estará num espaço que não dará pé, não terá apoio fixo;
Estar preparado para nadar com ondulações fracas e fortes, ventos;
Nadar em linha reta, basear-se em pontos, referências externas,(montanhas, prédios,torres);
Cuidados com correntezas;

Informar-se com antecedência, para fazer um bom traçado;

Não existe técnica especial, nadar contra a correnteza fraca significa atraso no percurso, com correnteza forte, você não chegará a lugar algum.
Com correnteza a favor, percorrerá mais rápido, mas é preciso mirar seu objetivo e saber fazer o traçado, nadar com respiração frontal, (treinar) nadar com braçadas longas, aproveitando sua flutuação e deslize do corpo, saber manter um ritmo na prova, fazer um reconhecimento na largada e na chegada, (piso plano, vala, areia mole, dura). Obs: evitar qualquer acidente que possa dificultar seu desempenho, (torção, corte).

Além disso:

iniciar a nadar ou sair da água com nível na cintura,
evitar atropelos, aos iniciantes, esperar os primeiros grupos saírem na frente,
nadar com câimbras, saber relaxar no local, alongar a musculatura boiando, ou chamar assistência,
superar arrebentação, observar o tamanho das ondas e onde estão quebrando, lembre-se que não se deve lutar contra a água, ela vai ganhar sempre, ela é bem mais forte !

Treino recreativo: o nadador corre 20 m na areia em direção ao mar, mergulha, utiliza-se do mergulho do golfinho até que a profundidade alcance a linha da cintura, inicia a natação, mergulha sob a espuma da onda, ultrapassa a linha da arrebentação e volta a praia, descendo de jacaré até a linha da cintura, iniciando novamente o mergulho de golfinho e corre para areia até o ponto de saída. Treinar quantas vezes for necessário.

A melhor maneira de sentir-se confortável na água, é divertir-se. Que tal descer onda de peito ?

Por Diego Lopez

Speedo Eyewear é primeira marca a lançar óculos de natação com grau em pontos especializado

A Speedo, referência mundial em esportes aquáticos, junto com a General Optical, consagrada no mercado óptico por desenvolver óculos modernos e de alta tecnologia, apresentou seus lançamentos para 2010 na Expo Abiótica, que aconteceu entre os dias 14 e 17 de abril no Expotransamérica, em São Paulo. A parceria entre as duas empresas levou uma das principais novidades da feira, que promete agitar o mundo dos acessórios para a prática de esportes na água.

Atentos à demanda de pessoas que praticam esportes aquáticos e têm miopia, a Speedo Eyewear criou o Vision Pro. Trata-se de um produto customizável que se diferencia por priorizar a saúde ocular do esportista. Para o desenvolvimento deste produto houve o cuidado em adequá-lo as necessidades dos atletas e regulamentar sua venda somente em óticas especializadas com o auxílio de profissionais qualificados no segmento de oftalmo. Essas medidas garantem o diferencial do Vision Pro, além de proporcionar prestação de serviço à saúde do consumidor Speedo.


Detalhe do Vision Pro

O Vision Pro oferece ao consumidor a oportunidade de escolher, além das lentes adequadas ao seu tipo de miopia, duas opções de tiras e opções de cores das lentes: cristal, azul ou fumê. Para completar a boa “performance” destes óculos a ventosa ao redor dos olhos é confeccionada em silicone, o que permite maior vedação durante a atividade física.

Inicialmente foram escolhidas 150 óticas distribuídas pelo Brasil, para a comercialização deste produto.

Fonte: MundoTRI

Alimentos saudáveis podem ser aliados na prevenção de cáries

Que frutas, verduras, castanhas e nozes são importantes para manter o organismo saudável todo mundo já sabe. Mas esses alimentos têm outra vantagem ainda pouco conhecida: ajudam a evitar cáries.

São chamados de alimentos protetores ou limpadores pelos dentistas. Cada um tem propriedades distintas que favorecem a limpeza dos dentes, removendo ou evitando a formação de placas bacterianas.

Apesar disso, os dentistas mantêm a recomendação de escovar os dentes após todas as refeições. Essa segue sendo a melhor garantia contra cáries.

Benefício das fibras

Os dentes têm alguns mecanismos naturais de autolimpeza, como o próprio contato entre os dentes de cima com os dentes de baixo. “Os alimentos fibrosos aumentam o contato por fricção entre os dentes”, afirma Gabriela Bonini, professora da Faculdade de Odontologia da São Leopoldo Mandic.

Neste caso, o benefício é mecânico. Ele pode ser obtido com frutas como maçã, kiwi, melancia e pêra, ou também com acelga, pepino, cenoura, castanhas e barras de cereal.

“As maçãs têm outra substância benéfica para os dentes, são os polifenóis. Eles aumentam a salivação”, explica Luciana Butini Oliveira, professora da São Leopoldo Mandic. A saliva é tida como outro mecanismo natural de auto-limpeza dos dentes. “Outros alimentos fibrosos também conseguem aumentar a salivação”, ressalta Gabriela.

Benefício do queijo

A gordura do queijo contém uma proteína chamada caseína, que age diretamente no esmalte dos dentes. Ela interfere na aderência das bactérias, dificultando a formação de cáries. Outra vantagem do alimento é a presença de cálcio em grande quantidade. Essa substância é importante para o processo de mineralização.

Como os dentes são expostos a diversos alimentos ácidos, eles acabam perdendo os minerais de suas camadas mais externas. Sem eles, os dentes ficam mais vulneráveis às bactérias causadoras de cáries. O processo pode ser revertido com a ingestão de alimentos ricos em cálcio, que devolvem os minerais aos dentes. “É a remineralização. Esse processo é constante e precisa ser equilibrado para evitar cáries”, alerta a dentista.

Consistência do alimento

Os alimentos ricos em açúcar são os piores vilões para os dentes. Mas o grau da ameaça está, de certa forma, relacionado à consistência do alimento. “Os suco tem aderência menor ao dente”, explica Gabriela.

Já os alimentos pegajosos, como brigadeiro e bolachas recheadas, são os piores. “Ele acaba ficando mais tempo em contato com os dentes, o que aumenta as chances de cáries”, alerta.

Como já foi dito no início do texto, a escolha dos alimentos não torna desnecessário escovar os dentes após qualquer refeição, seja ela apenas um lanche ou um farto almoço.

Mas uma boa dica é fazer as refeições intermediárias (lanches da manhã, da tarde e da noite) apenas com alimentos limpadores. Isso porque muitas pessoas acabam não escovando os dentes após essas pequenas refeições, deixando apenas para as refeições principais. Assim, o risco de cárie seria diminuído.

Melhor Horário para o Hipertenso Praticar Exercícios

Segundo o professor Claúdio Ferreira, professor especialista em Treinamento de Força e Fisiologia do Esforço, e colunista que aborda o assunto Atividade Física e Hipertensão no Portal da Educação Física, tratando-se de hipertensos é necessário manter um controle das variáveis fisiológicas para o treinamento.

A indicação dos horários para a realização de exercícios devem obedecer uma série de fatores, dentre eles:

- Nos primeiros horários da manhã em um cliente hipertenso controlado, os níveis de P. A. se mantém mais baixo em relação ao decorrer do dia considerando não ter praticado exercícios;


- No decorrer do dia este cliente normalmente é submetido a um nível maior de ansiedade e estresse podendo elevar os níveis pressóricos;

- Devemos levar em consideração a ação da gravidade sobre o eixo crânio-caudal. No decorrer do dia vamos sofrendo a ação da mesma e está à tarde e a noite já incidiram uma maior ação sobre o corpo do cliente, podendo influenciar em uma mudança de P.A.;

- O horário que a pessoa prefere praticar a atividade física, pois temos que levar em consideração o fator motivacional e emocional.

O professor ainda indica que é interessante observar que o exercício físico pode ser considerado um fator primordial para a diminuição dos níveis pressóricos. Um cliente hipertenso controlado e bem orientado, qualquer horário é bom (importante) para a prática de atividades físicas. O que não pode é um hipertenso realizar exercícios sem acompanhamento orientado por um profissional de Educação Física qualificado e acompanhamento periódico do seu médico cardiologista.

Contra indicações

Segundo o especialista existem duas classificações para os hipertensos, quanto a possibilidade de realização da atividade física.

A primeira é a "Contra indicação relativa", que enquadra os indivíduos com uma P.A. sistólica superior a 160mmHg ou uma P.A. diastólica acima de 100mmHg. Pessoas que apresentam este quadro precisam ser encaminhadas a um médico antes de iniciarem um programa de treinamento.
A outra classificação seria a "Contra indicação absoluta" relacionada a P.A., que enquadra os indivíduos com P.A. sistólica acima de 250mmHg.

O trabalho aeróbico moderado e de longa duração é o mais eficiente na diminuição ou regularização da P.A. principalmente quando associado à redução da ingesta de sal .

Conclusão: exercício de força, independente da intensidade, impõe menor solicitação cardíaca que Atividade Física Aeróbia. O duplo-produto em exercícios de força associa-se mais as repetições do que à carga, e exercícios aeróbios, a intensidade revela-se mais importante que a duração da atividade.

Diversos artigos comprovam que logo após a prática de exercícios contra resistência e por um período significativo após a prática, a P. A. Sistólica se mantém com índices abaixo dos encontrados antes da prática dos referidos exercícios. Podendo auxiliar de forma significativa que esses índices baixem e se mantenham com a prática de exercícios regulares.

A prática de exercício aeróbio regular demonstrou ser uma ferramenta poderosa tanto na prevenção quanto no tratamento da hipertensão arterial. Em estudo conduzido pela Drª Patricia Rueckert, da University of Wisconsin Medical School, com 18 pacientes hipertensos: utilizou caminhada acelerada sobre esteira ergométrica, diminuindo a P. A. Abaixo dos níveis de repouso por pelo menos 2 horas de recuperação (a redução aguda da P. A. foi relacionada com a dilatação e o relaxamento dos vasos sanguíneos).

O ACMS estabeleceu que a redução efetiva da pressão arterial pode ser atingida com exercícios aeróbicos de intensidade moderada realizados 3 a 5 x por semana e com sessões de 20 a 60’.

Por:Cleiton de Castro

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dicas sobre Natação para Águas Abertas

A maioria dos nadadores que faz provas de águas abertas como o triathlon, aquathlon e travessias treina em piscina, e isso muitas vezes pode se tornar um problema, porque nadar em piscina é muito diferente do que nadar no mar ou em uma represa.

Muitos atletas de bom nível que não conseguem render no mar tão bem quanto fazem na piscina, e o contrário também acontece, nadadores medianos na piscina que conseguem render melhor em águas abertas.

O que é importante para nadar em águas abertas? É necessário adaptar técnica?

Na natação de águas abertas existem alguns pontos fundamentais e alguns podemos treinar na piscina. Uma diferença na técnica, que deve ser adaptada, é a respiração, que em águas abertas deve ser frontal. Durante os seus treinos na piscina faça ao menos uma respiração frontal a cada 25 metros.

O fato de levantar a cabeça para respirar para ver o ponto de referência ou a boia faz com que a resistência frontal seja maior, e com isso o desgaste também cresce, portanto, quanto menos você precisar olhar pra frente numa prova melhor.

Navegação: é a capacidade de se orientar em águas abertas, esse é um ponto principal para conseguir fazer boa natação. O que muitas vezes atrapalha a navegação é a dificuldade que os atletas têm de nadar em grupo. Procure achar o seu espaço e se preocupe apenas em nadar na direção que você traçou e, se possível, não pare de nadar.

Sugestões: antes da largada procure observar o percurso da prova e se possível ache pontos de referência de fácil visualização, ex: alguma montanha, uma árvore alta, algo que quando estiver nadando e fizer a respiração frontal possa ver com mais facilidade. Faça um aquecimento no local da prova e procure observar se as bóias estão alinhadas traçando assim o seu trajeto ideal.

Durante a largada: se posicione de maneira que facilite a sua rota e corra para o mar observando as bóias ou o ponto de referência antes de começar a nadar, isso é fundamental para se posicionar porque a visão muda totalmente quando se está nadando.

Durante a prova: confie na sua navegação, muitas vezes o grupo dos primeiros nadadores erra e todos que estão atrás acabam cometendo o mesmo erro de navegação. Mesmo que existam muitas pessoas ao seu redor procure se concentrar em nadar, e de maneira nenhuma empurre ou puxe os atletas ao seu lado mesmo que eles façam isso.

Se todos estiverem pensando apenas em nadar, por mais apertado que esteja, os choques podem acontecer, porém, dessa maneira ninguém se prejudica. O que acontece muitas vezes é que os nadadores por não estarem acostumados a nadar em grupo acabam puxando o pé do outro ou empurrando, o que prejudica ambos porque a adrenalina aumenta, junto com a frequência cardíaca.

Saída da água: nadar até que um dos braços raspe as mãos no chão. A maioria dos atletas levantam antes e isso causa mais desgaste, além de ser mais lento. No mar, se houver ondulação, é valido se aproveitar disso para pegar um “jacaré”.

Esteira: assim como acontece no Ciclismo, onde os atletas formam um grande pelotão a fim de se beneficiar do vácuo, na natação a situação é semelhante. Nadar atrás de outro atleta, na esteira (tem que ser próximo dos pés), ajuda bastante por dois motivos: as moléculas da água estão quebradas e se forma atrás uma espécie de esteira, o que facilita pra quem esta nessa posição.

Nos treinos da piscina você pode treinar como se estivesse nadando em águas abertas, nunca se esquecer de sempre fazer a respiração frontal, outro treino que acho importante é dividir a raia com muitos atletas a fim de treinar a atenção e aquela sensação de estar em grupo.

Fonte: Ademir Paulino.

Natação de águas abertas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Designa-se por natação de águas abertas, natação de alto mar, natação de águas livres, natação de longa distância ou natação de fundo a natação de grandes distâncias, realizada em lagos, rios ou mar aberto. Normalmente, toma a forma de travessias ou provas de mar.

Dadas as grandes distâncias percorridas, é por vezes designada por maratona aquática, embora não sejam disputadas distâncias iguais à longa corrida terrestre de mais de 42 km.



História

Esta modalidade remete às origens da natação, quando ainda não havia piscinas.

Em finais do século XIX e no primeiro quartel do século XX as competições em águas abertas tiveram uma grande aceitação. Até, porque, devido à existência de poucas piscinas, as competições de natação desenrolavam-se utilizando os meios aquáticos naturais.

Os primeiros desportistas da natação procuravam vencer desafios difíceis e, por vezes, extravagantes.

A necessidade de alcançar grandes feitos, em diferentes domínios, era uma constante. Os jornais da época publicitavam disputas, desafios públicos para que alguns homens, do desporto náutico, cometessem esta ou aquela façanha ou medissem forças numa prova definida. Quanto mais difícil melhor era para atrair as audiências.

Juntavam-se multidões para assistirem a esses duelos onde o espírito de honra era posto em causa e que o cumprimento integral do proposto era prestigiante.

Estas competições foram caindo em desuso, por um lado, pelo aumento do número de piscinas existentes, por outro, devido à poluição que gradualmente foi tomando conta dos recursos hídricos naturais.

Tornaram-se célebres as travessias do canal da Mancha e as longas maratonas natatórias que ocorriam nos rios e no mar de todo o mundo.

Há uns anos a esta parte, estas competições tem renascido e algumas delas são já consideradas um marco na Europa.

Hoje as provas são divididas entre as de distância inferior e superior a 10 km. Nos campeonatos mundiais, são realizadas três provas da modalidade, nas distâncias de 5 km, 10 km e 25 km, sempre para mulheres e homens.

Tal como a natação desportiva, a natação sincronizada, os saltos ornamentais e o pólo aquático, as provas de natação de águas abertas são regidas pela Federação Internacional de Natação.

Em 27 de Outubro de 2005, o Comité Olímpico Internacional decidiu integrar a natação de águas livres no programa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008. Uma só prova, a de 10 km, será disputada por homens e mulheres. No mês seguinte, a Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) incluiu a modalidade no programa dos Jogos Pan-americanos do Rio 2007, quando também fez a estréia em edições de Jogos Pan-americanos.

Na competição do triatlo, o percurso de natação é efectuado em águas abertas.


Existe um calendário europeu de provas deste tipo, na distância de 5.000 e 10.000 metros.

Equipamento

O nadador é equipado com fato de banho, óculos de protecção, touca de banho, e deverá proteger-se com gordura na pele (por causa do frio e de irritações devidas ao sal). Equipamentos de mergulho, feitos de neoprene, por exemplo, são proibidos.

Distância

A Federação Internacional de Natação define "natação de longa distância" e "natação maratona", segundo os seus regulamentos, como:

OWS 1.1.1 Natação de longa distância - prova em local aquático natural cobrindo um máximo de 10 km.
OWS 1.1.2 Natação maratona - prova em local aquático natural cobrindo um mínimo de 10 km.

São ainda consideradas históricas algumas provas de natação deste tipo, como por exemplo a travessia do canal da Mancha a nado. Existem campeonatos mundiais e europeus, além de alguns campeonatos nacionais.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Novo Marcador no Nadadores Instantâneos!!!

Pessoal, algumas pessoas têem me procurado para saber dicas sobre natação para travessias aquáticas e triathlon.
E, como conhecimento nunca é demais, resolvi pesquisar melhor e abrir um marcador sobre o assunto.
O que é marcador?
Bom, ao abrir o blog, do seu lado direito há uma coluna com alguns tópicos: Prêmio Top Blog, Fotos, Calendários etc. Esses tópicos são os MARCADORES.
Dentro do Tópico, Classificação de Artigos, aparecerá: Dicas de Natação para Águas Abertas.
Vale à pena conferir!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

DEVER CUMPRIDO

Gente preciso dividir essa com vocês.

Independente do que as pessoas acham de mim, de como vêem o meu trabalho ou do valor que a ele é dado, hoje, mais uma vez, acabei o dia com a sensação de Dever Cumprido.
Uma pessoa me procurou interessada no meu trabalho, indicada por um fisioterapeuta do Hospital das Clínicas da FMUSP e, o mais interessante é que não nos conhecemos.
Para meu espanto, algumas orientações por mim dadas a uma outra paciente desse fisioterapeuta e aluna de natação do São Paulo F.C., a ajudaram muito em sua recuperação, fazendo com que o meu trabalho também fosse indicado a essa pessoa.
Obrigada doutor por confiar no meu trabalho, baseado apenas em resultados!!
Nada na vida acontece por acaso!!!
Ana Cristina.

12 conselhos para combater um infarto feliz!!!

Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.
Fume bastante!! Coma bastante besteira, gorduras, frituras ...

2 Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.
BEBA MUIIIIIITA COCA COLA!!!

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4... Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.


OS ATAQUES DE CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos..
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo(direito). Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram... Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!!

Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber essa mensagem, o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida
...Então já fiz minha parte...
Ana Cristina.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Curativo inteligente pode detectar e tratar infecções

Um curativo que se automedica pode se tornar um novo elemento vital nas unidades de tratamento de queimadura. Recheada com nanopartículas, a bandagem detecta bactérias em um ferimento e responde secretando antibióticos.

"Cinquenta por cento das mortes por queimaduras ocorrem devido a infecções, o que explica a importância dessa pesquisa", diz Toby Jenkins, da Universidade de Bath, no Reino Unido, que está desenvolvendo o curativo com uma equipe internacional de pesquisadores.

Bactérias tóxicas causam infecções ao atacar as células com toxinas que dissolvem a membrana celular. Bactérias úteis, que ajudam no funcionamento do organismo, não carregam esse arsenal tóxico. Essa diferença simples é a ideia por trás das bandagens inteligentes de Jenkins.

A estratégia foi usar as toxinas das bactérias para romper vesículas contendo antibióticos. Se funcionasse, as vesículas poderiam ser colocadas em bandagens que liberariam o antibiótico somente se um ferimento ficasse infeccionado.

"Isso reduz o risco de evolução de novos superbactérias resistentes a antibióticos, como a MRSA [Staphylococcus aureus resistente a meticilina, na sigla em inglês]", diz Jenkins. As vesículas poderiam também conter uma tintura: se as gazes mudassem de cor, o médico saberia que uma infecção está em andamento.

Para testar a ideia, Jenkins colocou pequenas cápsulas contendo um composto antimicrobiano, chamado azida de sódio, em um tecido e o expôs a duas das mais comuns causadoras de infecções hospitalares, as bactérias Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Ele também testou as vesículas contra uma cepa não tóxica de Escherichia coli que não secreta toxinas.

Como esperado, as cápsulas estouraram quando expostos às bactérias tóxicas, liberando o antibiótico e diminuindo rapidamente a quantidade dos micro-organismos. Houve também uma pequena queda na quantidade de Escherichia coli; os pesquisadores atribuíram essa redução a pequeno vazamento nas cápsulas.

"Essa é uma ideia nova e promissora. No entanto, ainda há muito trabalho para mostrar que essa promessa pode ser traduzida em benefício clínico", diz Jim Gray, microbiólogo do Hospital Infantil de Birmingham, no Reino Unido.

Jenkins afirma que um dos grandes desafios será assegurar a estabilidade das vesículas para armazenamento sem que percam sua eficácia. Ele aposta que em cinco anos a tecnologia estará pronta para uso clínico.

Gray acredita que a tecnologia também poderá ser útil em curativos externos usados para fixar catéteres venosos e outros aparatos médicos que são inseridos no corpo. "Esses equipamentos são uma importante fonte de infecções no sistema sanguíneo."

O estudo foi publicado no "Journal of the American Chemical Society".

Fonte: Portal da Educação Física.

terça-feira, 20 de julho de 2010

XIII FINA World Masters Championships 2010.

Um total 39 clubes/academias e 147 nadadores representam o Brasil no mundial máster.
O Flamengo,segundo maior clube da competição, ficando atrás apenas do Goteborg Swim, clube da cidade sede do evento é o que tem o maior número de nadadores inscritos, são 32. O Esporte Clube Pinheiros vem logo em seguida com 17 e o McNina em terceiro com 13.

Data: 27/Julho a 07/Agosto
Local: Goteborg & Boras/Sweden
Contato: www.2010finamasters.org

Mais exercício e menos remédio

Mulheres são as que mais se beneficiam da relação "consumo de medicamentos e atividades físicas"

Ginástica em idosas diminuiu em 34% consumo de remédios
Um estudo verificou que mulheres acima de 60 anos que praticam 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

Esta é a conclusão do trabalho de mestrado “Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de saúde da família”, realizado por Leonardo José da Silva, na Universidade Federal de São Paulo com Bolsa da FAPESP. Ele acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.

“Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine”, disse Silva à Agência FAPESP. Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo. Os resultados do estudo foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.

Economia de medicamentos

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.

“Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento”, disse a orientadora.

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. “Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina”, comentou a professora da Unifesp.

Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. “A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares”, disse.

As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. “Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina”, disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. “A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física”, sugeriu.

Fonte: IG S.P

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ative seu sistema imunológico através da nutrição

Uma alimentação adequada, sobretudo no inverno, pode ajudar a deixar o corpo mais preparado para enfrentar alguns problemas de saúde

Inverno é um período em que muitos sentem queda no sistema imunológico. Mas a Nutrição Funcional pode ajudar bastante a deixar esse sistema preparado para as mudanças climáticas e suportar melhor estresse do ambiente.

Cenoura e outros alimentos fontes de betacaroteno, como abóbora e mamão, são interessantes, já que essa vitamina é convertida no corpo em vitamina A, cuja deficiência diminuir número e eficiência dos linfócitos (células brancas que combatem infecções).

Os cogumelos, como shiitake, além de fibras e nutrientes, contêm a lentinana, uma substância que estimula as células do sistema imune e que mantém organismo preparado para o que vier. De acordo com estudos recentes, os cogumelos aumentam o poder dos glóbulos brancos, protegendo, assim, o organismo.

Chás para o inverno devem conter gengibre. Raiz que combate as inflamações da garganta e das vias aéreas é rica em vitamina C e B6 que ajudam nas defesas do organismo.

O alho estimula a resposta imunológica, estimulando os macrófagos que ajudam a eliminar agentes estranhos que chegam ao corpo. Melhor cru do que cozido. O óleo de alho encapsulado pode ser uma alternativa, mas deve ser prescrito pelo nutricionista.

A cebola, além de ser rica em vitamina C (famoso por seu poder antiviral), contém quercetina – que é excelente antialérgico.

O mineral zinco – que está presente numa grande variedade de alimentos, especialmente nos que contêm proteína, como as carnes – é de extrema importância para manter a saúde em dia. Sabe-se que a função imunológica é seriamente reduzida quando os níveis plasmáticos desse mineral no sangue são baixos. Boas fontes de zinco para vegetarianos são os feijões e lentilhas, nozes, sementes e cereais integrais. As sementes de abóbora estão entre as fontes alimentares vegetais de zinco mais concentradas.

Hidratação adequada, consumir menos açúcar (=deixa lenta a ação das células do sistema imune), atividade física e moderação no consumo de leite de vaca e seus derivados para os produzem muito muco (=como os que sofrem de rinite, sinusite, bronquite e asma) são dicas importantes que fazem parte do tratamento dietético.

Lembre-se que um intestino saudável é fundamental para tudo isso também!
Consulte sempre seu nutricionista.

Fonte:O2 por minuto *Por Priscila Di Ciero

domingo, 18 de julho de 2010

Convívio com animais favorece sistema imunológico e reduz estresse .

A convivência com animais de estimação pode contribuir não só para o bem-estar psicológico, mas também para a prevenção e tratamento de várias patologias.
A conclusão tem como base a revisão de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, realizado por pesquisadores do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades. Os cientistas destacam, por exemplo, a melhora da imunidade de crianças e adultos, a redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.
O objetivo do mapeamento, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), era enfatizar informações relevantes e pouco conhecidas sobre os benefícios sociais, psicológicos e físicos na relação entre o homem e o animal.

De acordo com o levantamento, as vantagens independem da idade. Os pesquisadores da USP citam, por exemplo, um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães. Certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em crianças de um ano quando expostas precocemente à presença de um cão. Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficar menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas. “Também foi observada a redução de rinites alérgicas por volta dos 4 anos e dos 6 aos 7, devido à redução da imunoglubina E, um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico”, afirma.
De acordo com a pesquisa ainda há resistência de pessoas com filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um pet são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de famílias com crianças até 9 anos. Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade. “Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona”, explica Carine.


Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos e outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente. Já no controle de hipertensão arterial, os estudos também apontam benefícios. Profissionais que viviam em condições de estresse e faziam controle do problema com medicação foram divididos em dois grupos: os que tinham cachorro ou gato e os que não possuíam animais.

A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, foi constatado que as taxas de pressão sanguínea diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães. Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais.

fonte: www2.uol.com.br

É pessoal, talvés seja por isso que eu cuido e gosto tanto dos meus "peixinhos", "jacarés" e "tubarões" que "crio" na piscina do São Paulo F.C.

Uma ótima semana para todos!!!
Ana Cristina.

Como identificar a “dor de crescimento”

Não sobrecarregar seu filho com muitos exercícios físicos pode ser a saída para evitar a dor noturna que aparece sem motivo

Além do xixi na cama e da vontade de tomar mamadeira, há outro motivo que pode fazer o seu filho acordar durante a noite: a chamada “dor de crescimento”. Sem explicações aparentes, a dor aparece e pode levar alguns pais ao desespero, levando o filho ao pronto-socorro, ou à descrença, achando que é invenção da criança.

Contrariando a crença popular, o ortopedista Nei Botter Montenegro, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, explica que a “dor de crescimento” não ocorre exatamente pelo crescimento ósseo de crianças e adolescentes. “Na infância, a grande maioria das queixas de dores noturnas normalmente surgem por causa do cansaço da musculatura, que ainda não conseguiu se recuperar das atividades feitas durante o dia”, explica.

De acordo com o especialista, este tipo de problema pode se iniciar aos três anos de idade e durar até os oito anos, fase em que a criança ainda não possui total consciência corporal. Por esta razão, os pais devem estar atentos: “Se a dor costuma ser em lugares diferentes e a criança continua realizando suas atividades diárias normalmente, sem sentir nenhum incômodo, então esta dor noturna corresponde à chamada ‘dor de crescimento’”.

A frequência com que a dor atrapalha o sono de seu filho também deve ser considerada, principalmente se ocorrer somente em um ponto específico da coxa ou do joelho, por exemplo, o que representa o perigo de existir um problema mais sério na região. Segundo Botter, a “dor de crecimento” não costuma ser contínua e surge durante a madrugada porque é quando a pressão arterial, a frequência cardíaca e a oxigenação dos tecidos diminuem, ocasionando dor onde houver um processo inflamatório ou um músculo cansado. “No dia seguinte, tudo volta ao normal”, revela.

Porém, quando a criança chega à adolescência e vivencia o estirão do crescimento, o motivo da dor se modifica. “Nesta fase, pode haver um puxar excessivo da musculatura nas pontas dos ossos que estão crescendo e surgir uma repercussão dolorosa, em que realmente podemos dar o nome de dor da área do crescimento”, explica Botter.

Segundo ele, esta inflamação é chamada de osteocondrite, e é preciso procurar um especialista para diagnosticar e reorientar as atividades físicas, com diminuição de esforço físico e realização do alongamento da musculatura.

Atividades físicas em excesso

Na infância, a dor muscular, caracterizada como “dor de crescimento”, surge, segundo Botter, do excesso de brincadeiras e de esportes, mas de acordo com o ortopedista pediátrico José Antônio Pinto, do Hospital Leforte, do Grupo Saúde Bandeirantes, em São Paulo, além da menor reserva de energia muscular para atividades físicas, a falta de alongamento muscular adequado também pode ocasionar a “dor de crescimento”.

A Academia Americana de Esportes indica que, para que um esportista não sobrecarregue seu corpo, é indicado realizar somente um esporte três vezes por semana, o que também deve ser considerado pelas crianças e adolescentes: “Essa é uma causa frequente de dor, por isso é preciso captar o quanto a criança está se esforçando nos esportes”, diz Botter.

Embora não seja possível fazer com que uma criança pare de pular e correr por aí, o ortopedista indica que, na infância, os pais devem ter alguns limites para as atividades que os filhos realizam. “Antes de matriculá-los no balé, no tênis e na natação, os pais precisam ter em mente que isso pode sobrecarregá-la, então é melhor fazer uma atividade de cada vez”, explica. Além disso, o alongamento se torna frequentemente necessário antes da prática de atividades físicas e, de acordo com Pinto, a maior ingestão de carboidratos e açúcares diminui as chances das dores aparecerem – ou voltarem a aparecer.

Como tratar?

De acordo com Pinto, a “dor de crescimento” muitas vezes podem apavorar os pais por ser confundida com outros problemas de saúde, como anemia, deficiências vitamínicas, diabetes ou até doenças sanguíneas, mas estes problemas só poderão ser diagnosticados por um médico e, quando existentes, as dores costumam aparecer com mais frequência. “Uma avaliação cautelosa se torna necessária se isso ocorrer, mas descartados estes problemas, os pais devem orientar as crianças do que deve ser feito antes da prática de esportes”, diz o especialista.

Por outro lado, na hora do surgimento da dor noturna, o especialista indica que, uma vez que o problema é diagnosticado, os pais podem realizar massagens e utilizar compressas quentes no local. Dependendo do caso e se a criança já estiver acostumada ao medicamento, um analgésico também pode ser dado, mas somente com orientação médica.


Fonte: IG SP

Homem peixe atravessa o Rio Amazonas

Apesar da notícia ser antiga achei bem interessante, principalmente para os nossos Maratonistas Aquáticos!!

O esloveno Martin Strel, conhecido como homem peixe, completou a travessia do Rio Amazonas no domingo de Páscoa (8/04/2007). Depois de 66 dias nadando, ele chegou ao Porto de Belém (PA).

O atleta recebeu atendimento médico pela manhã. Segundo a assessoria de comunicação da expedição, o esloveno não sentia as pernas quando chegou ao porto da capital do Pará.

Os médicos que atenderam o nadador informaram que ele apresentava delírios e teria que ficar o resto do dia repousando para se recuperar do esforço exagerado.

Strel percorreu a nado mais de 5.000 quilômetros de rio, desde o Peru até Belém. Onze quilos mais magro e com o rosto queimado pelo sol, ele cumpriu mais um grande desafio.

Foi a terceira vez que o esloveno, que nada desde os 6 anos, cruzou um grande rio a nado. Ele tem dois recordes registrados no Guiness Book: em 2000 ele cruzou o Rio Danúbio, na Europa, e, dois anos depois, venceu o Mississipi, nos Estados Unidos. Na chegada à Belém, ele foi recebido com uma grande festa.

E aí pessoal, vocês encarariam uma dessas?????

sábado, 17 de julho de 2010

Síndrome da pressa

Síndrome da pressa já afeta cerca de 30% dos brasileiros, diz especialista

Você vive de olho no relógio? Está sempre reclamando que não tem tempo pra nada? Quase tem um chilique se tem que esperar 10 minutos pelo almoço? Tem vontade de atropelar alguém que anda em um passo mais lento que o seu? Com certeza, uma maioria esmagadora de pessoas responderia “sim” a todas essas perguntas.

A pressa é uma característica dos dias de hoje e é muito difícil encontrar alguém que não tenha que cumprir prazos e horários, ou não se importe com eles. Mas especialistas afirmam que essa preocupação excessiva pode ser considerada uma síndrome, com consequências importantes para a saúde.

Apesar de não ser reconhecida oficialmente pela psiquiatria, a síndrome da pressa é estudada desde 1980. Segundo estudo realizado pelo International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), entidade que estuda os efeitos do estresse, o transtorno já atinge cerca de 30% dos brasileiros. Ele não constitui uma doença, mas uma série de comportamentos que altera significativamente a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos.

As pessoas que sofrem desse transtorno vivem literalmente com pressa, ou seja, não sentem ansiedade apenas em contextos específicos, como antes de uma reunião importante. “A pressa do dia-a-dia é pontual, direcionada para um momento. Já a síndrome acompanha o indivíduo nas 24 horas. Ele acredita que é pouco tempo para dar conta de suas demandas, acumula cada vez mais funções e se sente culpado se não faz mais coisas”, explica a psicóloga Katie Almondes.

Hostilidade

O transtorno é caracterizado por um conjunto de sinais como tensão, hostilidade, impaciência, ansiedade, valorização da quantidade e desvalorização da qualidade, sono agitado, inadmissão a atrasos, problemas de memorização e interrupção da fala de terceiros.

Geralmente a pessoa que sofre da síndrome da pressa demonstra sua agitação até mesmo no seu modo de andar, falar e escrever: o passo acelerado, a fala atropelada e a escrita abreviada (muito comum em tempos de internet) são marcas típicas do transtorno. “Outro sintoma é a agressividade, pois a pessoa que está sempre com pressa quer que todos sigam o seu ritmo", aponta a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente do Isma-BR. Quem estiver em outro ritmo pode levar um empurrão ou até ser agredido no trânsito.

A síndrome da pressa apresenta sinais semelhantes ao do estresse em estágio avançado, e é comumente confundida com ele. Porém, os problemas tem origens diferentes. Enquanto o estresse avançado é uma reação física e psicológica a um evento novo, ameaçador ou angustiante, a síndrome da pressa é desencadeada por um padrão de comportamento em que o próprio indivíduo traz o estresse para si – ou seja, na maioria das vezes, ele próprio transforma sua vida nesse corre-corre sem fim, seja para produzir mais e ter mais retorno financeiro, seja para ter mais reconhecimento no trabalho.

Os pesquisadores ainda não sabem se esse transtorno é causado pelo ritmo frenético imposto pela atualidade, ou se é uma característica genética.

Consequências
A pressa constante afeta a qualidade de vida em vários níveis: pessoal, profissional, emocional e físico. Isso porque a pessoa deixa de se dedicar aos relacionamentos e a qualidade do trabalho fica comprometida. Além disso, a ansiedade e a frustração constantes afetam a qualidade do sono e da alimentação, o que pode acarretar uma série de doenças. Depressão, distúrbios gástricos, transtornos alimentares, insônia, dores musculares, fadiga e pressão alta podem ser algumas consequências.

Movimento "slow"

O jornalista canadense Carl Honoré, um dos mais conhecidos nomes do movimento “Slow” (devagar, em inglês) aponta que essa correria desenfreada prejudica não apenas as pessoas. "Tanta velocidade ameaça até mesmo a economia e o meio ambiente”, diz. De acordo com ele, o mercado tem se baseado no crescimento rápido, no lucro e no consumo imediatos, e isso está levando o mundo ao colapso econômico e ambiental.
Os problemas começam quando a pressa não é necessária, mas exigida. Ou seja: para ser bom, é preciso ser veloz. “Mesmo quando queremos desacelerar, uma voz dentro de nós fica repetindo para irmos rápido. Acabamos nos sentindo mal se fazemos poucas coisas, ou se demoramos para fazê-las”, ressalta Honoré.

Desta forma, a pressa acaba se tornando um vício difícil de ser vencido.

Fonte: Chris Bueno UOL

Dor nas Costas

Dia desses um colega me contou que teve um um “mau jeito” na coluna ao mudar o sofá de lugar: ele sentiu uma dor muito forte e ouviu um estalo. Resultado: ficou sem andar por uma semana. Há alguns cuidados que podem aliviar e até prevenir dores nas costas. Algumas dicas:

Fortalecimento da parede abdominal A musculatura do abdomem tem papel fundamental na manutenção da boa postura e protege a coluna. Apenas dois minutos de exercícios abdominais, três vezes por semana, já são suficientes para obter este benefício. Peça a orientação de um profissional nas primeiras sessões, certificando-se de que os exercícios estão sendo executados de forma segura.

Técnica correta ao transportar objetos Outro cuidado fundamental para evitar o “mau jeito” nas costas é adotar a postura correta ao carregar ou empurrar objetos mais pesados. Em vez de utilizar a força das costas flexionando a coluna durante o transporte, flexione (dobre) os joelhos e use a força das pernas para empurrar ou levantar o objeto. As pernas têm músculos mais fortes e a alavanca para realizar o trabalho pesado é bem mais eficiente desta forma.

Saia da cama de forma correta Em vez de levantar “fazendo abdominal”, isto é, de frente, o mais indicado pelos especialistas é deitar de lado e aí sim levantar as costas. Além de o esforço ser muito menor, a alavanca para levantar da cama é também mais eficiente, preservando a coluna.

Posturas biomecanicamente corretas Você evitará diversos tipos de quadro doloroso nas costas se aprender a posicionar-se do jeito certo ao dirigir, trabalhar na frente do computador ou quando estiver sentado assistindo TV.

Por Renato Dutra

OS RISCOS DA "BARRIGA DE CHOPP" (Adiposidade Abdominal)

Mais importante do que controlar o peso corporal é acompanhar sua composição corporal (massa magra X concentração de gordura), sobretudo, a circunferência abdominal. Essa medida, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o ponto médio entre a última costela e a crista do osso ilíaco, ou, para simplificar, a menor circunferência da região abdominal (equivalente à cintura) tem relação direta com o aumento das chances de desenvolver síndrome metabólica (pré-diabetes), aumento de triglicérideos, colesterol e hipertensão arterial.


PARÂMETROS NA OMS PARA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL:

Homens

Acima de 94 cm (Risco aumentado)
Acima de102 cm (Risco muito aumentado)

Mulheres

Acima de 80 cm (Risco aumentado)
Acima de 88 cm (Risco muito aumentado)

OBS. O cirurgião cardiovascular e autor turco-americano, Dr. Mehmet Oz, propõe uma dica prática para personalizar uma medida de controle para uma circunferência abdominal saudável: A medida da sua Circunferência Abdominal deve ser inferior à metade da sua altura. (EXEMPLO: se a sua altura é de 1,78m, então sua Circunferência Abdominal Saudável deve ser inferior a 89cm).

Uma das principais razões que fazem do tecido adiposo abdominal tão prejudicial à saúde é fato de ser um órgão dinâmico que secreta várias substâncias denominadas ADIPOCITOCINAS. Estas adipocitocinas, em sua grande maioria, estão relacionadas, direta ou indiretamente, a processos que contribuem com a aterosclerose, hipertensão arterial, dislipidemias, resistência à insulina e diabetes, representando o elo entre a adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.

Particularmente na região abdominal existem 2 tipos de gordura que apresentam perfis metabólicos distintos: a gordura subcutânea, palpável ao beliscarmos o abdômen e a visceral ou omental, localizada entre as vísceras, abaixo da musculatura abdominal, a conhecida “barriga de chopp”.

O tecido adiposo visceral, além de representar o "mangue do nosso organismo" por reter a maior concentração de xenobióticos (toxinas químicas) que entram em nosso corpo pela pele, ar, água e alimentos, é o que secreta maior concentração de adipocitocinas, seguido do tecido adiposo subcutâneo abdominal e do tecido subcutâneo glúteo-femural, o que explica a importância de manter a circunferência abdominal dentro dos parâmetros determinados pela OMS.

Por outro lado, a gordura omental é mais sensível a queima de gordura quando comparada à gordura subcutânea abdominal e glúteo-femoral (quadris), ou seja, a prática regular de atividade física, associada ao ajuste da alimentação e a adição de suplementos nutricionais reduz a circunferência abdominal de forma rápida e eficaz. Em outras palavras, a gordura abdiminal é muito perigosa para nossa saúde cardiovascular, mas é mais facilmente reduzida com os 3 pilares (Alimentação + Suplementação + Exercícios) do que a gordura subcutânea do abdomen e quadris, que reprezentam mais problemas estéticos do que comprometem nossa saúde.

Para saber mais:

Arq Bras Endocrinol Metab vol.48 no.6 São Paulo Dec. 2004

Gordura visceral, subcutânea ou intramuscular: onde está o problema?

Helen H.M. Hermsdorff; Josefina B.R. Monteiro

Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa – UFV, Viçosa, MG

Fonte:Cleiton de Castro

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Conheça alguns fatores que podem desencadear crises de cefaleia

Setenta e dois por cento da população brasileira teve pelo menos uma crise de dor de cabeça no último ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia. A prevalência é maior entre as mulheres. Ainda segundo a entidade, todo dia 2% da população brasileira tomam analgésico.

A entidade internacional já classificou mais de 200 tipos diferentes de dor de cabeça. Saber o que está causando essa dor é o principal passo para tratá-la corretamente.


Dor: recorrer à remédios para poder realizar as tarefas diárias pode ser perigoso

As dores de cabeça, essencialmente, são de dois tipos. “A cefaleia primária é a doença e o sintoma dela mesma, já a secundária é aquela em que outros motivos podem estar causando a dor, como uma gripe, por exemplo”, esclarece o neurologista especializado em dor de cabeça Abouch Krymchantowski. Segundo ele, para distinguir uma da outra é essencial ficar de olho na freqüência e na intensidade das crises. “A primeira não é uma coisa que você tem um dia e passa. Ela chega a ter uma constância de duas vezes ou mais por semana durante anos”, afirma.

As dores secundárias podem ter motivos distintos que nem sempre estão relacionados à tensão do dia-a-dia ou a uma doença em si. “Em geral, a pessoa tem dor de cabeça porque herda uma predisposição. E frente a determinados deflagradores, a cefaleia aparece”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia, Carlos Bordini.

Os fatores que podem funcionar como gatilho da dor são os mais diversos e variam de pessoa para pessoa. Dormir pouco ou em excesso, ingerir comida gordurosa, fumar, pular refeições, mudanças súbitas de temperatura, muita claridade e consumo de produtos como o álcool, lácteos, entre outros, são os deflagradores mais frequentes.

“Para algumas pessoas, evitar esses fatores pode ser útil. No entanto, temos de tomar cuidado para que a pessoa não crie mitos. Para poder dizer que o vinho, por exemplo, dá dor de cabeça a pessoa teria que experimentá-lo algumas vezes em situações diferentes. A grande chave é o equilíbrio”, afirmou o neurologista.

Músculos cansados

Mascar muito chiclete, morder caneta, roer a unha e atividades como essas podem exigir demais dos músculos do maxilar e causar dores de cabeça. “Nesses casos, os músculos estão desempenhando funções às quais não estão habituados, levando-os ao cansaço, que vai se manifestar sob a forma de dor”, explica o cirurgião dentista especialista em reabilitação oral, Flávio Luposeli.

Outro problema comum é o bruxismo – o ranger ou apertar de dentes – que sobrecarrega a musculatura, causando fadiga. “No geral, 80% dos episódios são causados pela fadiga, outros 20% são problemas de dentição mesmo.”

Também existe uma linha de pesquisa nesse ramo que acredita que problemas como a mordida cruzada, por exemplo, podem causar dores de cabeça. “Mas isso é raro”, diz o dentista.

Cefaleia e gravidez

Poucas mulheres sabem, mas nos três primeiros meses de gravidez é comum que a futura mamãe apresente cefaleia. “O corpo está se preparando para uma elevação no volume de sangue, que na gestação aumenta 50%. Um dos artifícios do corpo é a vasodilatação, ou seja, os vasos aumentam sua capacidade. Essa adaptação é feita também no cérebro”, afirma Edílson da Costa Ogeda, obstetra do Hospital Samaritano, em São Paulo. O problema, no entanto, é temporário e deve desaparecer até o final do terceiro mês.

Para lidar com as dores durante o período, o especialista indica uma melhora nos hábitos diários, como sono mais tranqüilo, alimentação mais equilibrada e atividade física. Medicamentos só devem ser utilizados se prescritos pelo médico.

Assim como a gravidez, a tensão pré-menstrual (TPM) também pode originar dor de cabeça. Segundo Ogeda, a causa ainda não esta totalmente elucidada mas é provavelmente hormonal. No entanto, a retenção de líquidos também colabora neste caso. “Por isso uma das orientações é a atividade física e a diminuição do sal na dieta”, recomenda.

Quando ir ao médico?

Mas a dor de cabeça também pode ser sinal de que algo não está bem. Quando o organismo está desidratado, a cefaleia aparece. Sinusites, meningites ou até problemas neurológicos graves podem ter como um primeiro alerta a dor na cabeça. Para saber quando procurar um médico e quando a dor pode ser controlada, os especialistas dão algumas dicas.

Procure um médico:

- Se a dor está mais intensa ou está mudando
- Se estiver acompanhada de febre
- Dor associada a sintomas de problemas neurológicos como dormência, visão dupla ou desvio da boca, por exemplo
- Quando a dor incomodar mais de duas vezes por semana

Não há necessidade de recorrer ao médico quando:

- A dor passa com relaxamento, banho morno ou descanso
- Já sabe que tem enxaqueca e está em tratamento médico
- A dor aparece com uma frequência inferior a duas vezes por semana

Analgésicos

A discussão sobre o uso ou não de analgésicos é intensa na comunidade médica. A principal crítica é a banalização da utilização desse medicamento, que pode ser facilmente adquirido e tem propagandas constantes nos meios de comunicação.

A primeira recomendação é ser avaliado corretamente por um profissional especializado no assunto que irá prescrever ou não o remédio correto. “É impossível ir ao médico e ser avaliado em menos de 45 minutos, porque para um bom diagnóstico é necessária uma boa investigação”, alerta o neurologista Abouch Krymchantowski.

“Quem tem enxaqueca tem deficiência em suas defesas contra a dor. O analgésico inibe seu sistema de defesa contra a dor, quanto mais você toma, mais inibe e mais dor você vai ter”, explica Carlos Bordini. A recomendação do neurologista é que se faça uso de medicação no máximo duas vezes por semana. Mais que isso, o ideal é procurar um profissional.

Fonte: IG S.P.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Comentários

Pessoal, bom dia

Algumas pessoas tem me procurado com dúvida em como fazer um comentário no blog.
Então vamos a explicação:

No final do artigo você encontra em azul os dizeres postado por... e,ao seu lado a palavra comentários.
Clicando em comentários aparece POSTAR UM COMENTÁRIO.
Você faz seu comentário e clica em COMENTAR COMO.
Você clica em NOME/URL e escreve seu nome, não precisa colocar o URL.
Clica em CONTINUAR e depois em POSTAR COMENTÁRIO.

Pronto seu comentário será publicado assim que possível e eu entrarei em contato.
O envelope com uma setinha preta dentro, ao lado da palavra COMENTÁRIOS, serve para você mandar o artigo para alguém ler.

Meu blog é  nadadoresinstantaneos.blogspot.com

Um abraço e, vamos as dúvidas e comentários.

Ana Cristina.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A água e a pressão sanguínea

O líquido evita a queda de pressão, deixa o corpo alerta e ajuda a emagrecer

Um estudo feito pela Vanderbilt University Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a água sem nenhum aditivo pode ter um papel importante no controle da pressão sanguínea, além de ajudar a perder peso e deixar o corpo mais alerta.

Os pesquisadores descobriram que a água pode aumentar a pressão do sangue, quando observaram a influencia do líquido em seus pacientes que tinham problemas no sistema que mantém a pressão normal.

Mesmo que a água não cause um aumento significativo na pressão de pessoas jovens, que não apresentam nenhum tipo de problemas no sistema cardiovascular, os cientistas perceberam que ela aumenta a atividade do sistema nervoso, que controla a atividade nos vasos sanguíneos, prevenindo o acúmulo de sangue nas extremidades do corpo.

Hidroterapia reflete o poder das águas. Essa descoberta complementa o estudo feito pela American Red Cross sobre como beber água pode reduzir os riscos de desmaio durante uma doação de sangue. O estudo mostra que beber aproximadamente meio litro de água antes de doar sangue diminui o risco de queda de pressão em 20%.

Por aumentar a atividade no sistema nervoso, e assim elevar o nível de energia gasto, o hábito de beber água constantemente também promove a perda de peso. "Uma pessoa que beba três copos de água por dia pode perder três quilos em um ano, sem mudar em mais nada sua rotina. Isso não resolve o problema de excesso de peso, mas ajuda quem quer emagrecer e a entender como o sistema nervoso funciona", afirma Robertson.

Outros benefícios da água

Além de ajudar a aumentar a pressão sanguínea, existem vários outros motivos para sempre sair de casa com uma garrafa de água muito bem abastecida. Confira abaixo outros 7 benefícios que ela traz para nosso corpo:

1. Controla o cansaço e permite que você treine com mais disposição;

2. Age regulação da temperatura do seu corpo;

3. Favorece a circulação sanguínea e, portanto, a eliminação de toxinas;

4. Diminui a incidência de cãibras;

5. Leva o glicogênio (fonte de energia armazenada nos músculos e solicitada durante a prática esportiva) até as células;

6. Permite o aproveitamento de muitas vitaminas, as hidrossolúveis

7. Não tem nenhuma caloria

...E aí, vai um copinho de água?!

Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Porque não treinar em jejum?

As nutricionistas Mariana Braga Neves e Carolina Duarte falam sobre a importância da alimentação antes da prática de atividades físicas

A prática da atividade física é um desafio para alguns. Para outros é uma forma de prazer e de bem-estar. Há aqueles ainda que escolhem algum esporte com o intuito de melhorar a saúde e emagrecer. Este tipo de exercício, que visa o emagrecimento, merece, porém, cuidados diversos, especialmente para que a massa magra seja preservada.

Não é raro encontrarmos pessoas que treinam em jejum, com o intuito de elevar a queima de gordura. Durante o jejum, de fato, a gordura é disponibilizada para a queima e fornecimento de energia. Porém, o que muita gente não sabe, é que este processo é limitado. Assim, a partir de um certo momento (o que depende da modalidade, intensidade e tempo da atividade), o organismo começa a queimar massa magra com a finalidade de fornecimento de energia para a atividade.

Somado a isto, durante o jejum, há uma redução da glicose sanguínea o que faz com que o organismo entenda que há uma deficiência de carboidrato e se previna, poupando a retirada de glicose do sangue pelos tecidos. Este processo, repetidamente, pode fazer com que a glicemia fique elevada, aumentando o risco de diabetes.

O jejum também tem outros riscos, como o de aumentar o acúmulo de gordura, já que, recebendo alimento poucas vezes ao dia, o organismo estoca energia para os momentos de fome. Comer com mais frequência mantém o metabolismo funcionando adequadamente, evitando que o organismo acumule nutrientes em forma de gordura, o que contribui para a manutenção da boa forma.

Durante a atividade, o impacto da ausência de alimentos é ainda pior. Falta de disposição, desânimo, visão turva, cansaço são sintomas que podem aparecer e prejudicar a atividade.

Por todos estes motivos, a prática de um esporte em jejum é contra-indicada. A melhor opção é mesmo fazer uma refeição cerca de 30 a 40 minutos antes de iniciar o seu exercício. A composição desta refeição deve ser planejada de acordo com o seu hábito alimentar, com seu peso e com as características da modalidade esportiva praticada. Além disto, dependendo do tempo da atividade e do esporte que você escolher, pode ser preciso algum tipo de bebida ou de alimentos durante o exercício.

Fonte: O2Running Help Professor

domingo, 11 de julho de 2010

Recorde na Natação Master

A australiana Persis Rae, de 91 anos, quebrou o recorde mundial de piscina curta nos 200m costas no Swan Hills Masters.

Ela mandou 4:57:77 e foi a primeira mulher da categoria a quebrar a barreira dos 5 minutos.

Pessoal, 91 anos!!!!!

Chega de preguiça. Terça na piscina com a corda toda pois, depois de uma notícia dessa, dá até vergonha dizer que "estamos cansados", "de idade", que somos "Masters", que eu tenho que ter paciência e tolerância.

91 anos..., recorde mundial..., ainda bem que é uma uma mulher...!

Preparem-se para uma nova fase na vida "natatória" de vocês.
O Paulista de Master que aguarde...


"Mãos(pernas, cabeça e pés) à agua!!". Temos muuuito o que nadar, rodar, mergulhar,observar,escutar,treinar, treinar e treinar.

Boa e Proveitosa semana Para TODOS !!!

Ana Cristina e Adriana.

sábado, 10 de julho de 2010

QUESTÃO DE ETIQUETA...

Quando você vai ao restaurante, sabe que vai encontrar as facas de seu lado direito, os garfos do lado esquerdo e que, ao servirem os diversos pratos - entrada, salada, prato principal e sobremesa - vai usá-los de fora para dentro, certo?
A esse ritual - ou modo correto de portar-se à mesa - a sociedade convencionou chamar de "etiqueta".

Há etiqueta para tudo. Para comer, para sentar-se, para vestir-se, para entrar no carro, para sair do carro, para portar-se perante as mulheres e - por que não - para nadar?
Afinal, quem vê aquele bando de gente nadando numa raia só, parecendo que um está passando por cima do outro, desconhece os rituais ali presentes. De um modo informal, eles partilham de um código comum que dá os ditames de como você deve se comportar naquela sociedade.

Existe, sim, uma etiqueta dentro da natação. Ela é tão natural que poucos se põem a discuti-la. Em verdade, quando a discutem, isso quer dizer que o encontrão já aconteceu e que a briga vai começar - o clima fica quente e não há muito espaço para diplomacias.

Assim surgiram as regras - um lento e primitivo ordenamento social, semelhante à organização humana nos tempos do homem das cavernas. Tão semelhante que, por vezes, o pessoal quer sair no tapa e resolver ali mesmo, sem frescura.

Bem, aí vão algumas das regras de convivência pacífica em sociedade aquática numa raia de piscina em dia de treino com a presença do nadador "x"

1. Ao entrar para nadar, escolha a raia correta. Há pelo menos dois tipos de raia: a raia competitiva, onde só nadam os feras e a raia "qualidade de vida". Também chamadas de primeira e segunda divisão. Atenção: o nadador"x" sempre escolhe a segunda divisão. Olhe bem para não se arrepender depois!

2. Faça de conta que você ouviu e entendeu tudo o que o técnico disse. Não questione seu treinamento. Não resmungue - isso só aumenta o prazer deles em dar aquela série de 8 x 1500m pra tempo no final do treino.

3. Se você está nadando sozinho na raia, o espaço é todo seu. Fique à vontade, mas observe a entrada de qualquer parceiro de esporte - em especial o "x" - o que pode acontecer a qualquer momento. A partir de então, deixe seu soco inglês ou o canivete suiço disponíveis. Verifique também a validade de seu seguro de vida.

4. Se há um colega nadando na mesma raia, o padrão é começar a "rodar", isto é, você nada sempre no lado direito da raia, indo e vindo. Assim evitam-se os choques. Há quem prefira não rodar - cada um do seu lado e pronto. Isso é muito comum em academias onde já se sabe de antemão que não há risco de entrar mais um.

5. Se estiver nadando na Inglaterra ou no Japão, nade do lado esquerdo. Afinal, é tudo uma questão de leis de trânsito - ou será que é por que os japoneses estão de ponta-cabeça?

6. As viradas são cruciais. Você vem pelo lado direito e, imediatamente após a virada, terá que sair no extremo esquerdo da raia. É uma situação de transição e conflitos podem acontecer. É tudo muito simples: a exatos três metros e quarenta e dois centímetros da parede, você começa a desviar para a esquerda num ângulo aproximado de 28,7 graus para virar já na metade esquerda da raia, liberando quem vem atrás de você de possível colisão. Virar do lado direito, sair do esquerdo e, somente depois, buscar o direito novamente é trombada na certa e procedimento comum da parte do "x". Cientistas têm pesquisado a forte correlação entre o "sair na contramão achando que não vai fazer mal a ninguém" e a configuração cromossômica XX.

7. Se você parar na borda, é sua obrigação olhar quem vem atrás e sair da frente.

8. Se você vem atrás e o "x" da frente não saiu, vire assim mesmo. Qual vai doer mais: o seu calcanhar ou a cabeça dele? Hmmm, pensando bem, tem cada cabeça dura por aí que deixo ao seu critério...

9. É expressamente proibido usar esporas nesta ocasião, a menos que seu alvo seja o "x".

10. Ao ultrapassar, faça-o pela esquerda e tome cuidado com quem vem no sentido contrário! Assim como ocorre no trânsito, tem nadador que percebe que está sendo ultrapassado - o "x", por exemplo - e não quer permitir. Se o cara for muito penta, vire antes da borda!

11. Diferentemente das estradas, não espere a faixa no fundo da piscina ficar intermitente para ultrapassar. Na piscina ela não muda. Este problema é seríssimo na equipe de natação de Lisboa. O "x" foi recentemente designado para orientá-los a respeito.

12. Se você está nadando costas e precisa fazer a ultrapassagem, examine bem o seu ambiente e proceda normalmente. Conheço verdadeiros gentlemen nessa área: gente que tem uma visão periférica perfeita, mesmo nadando costas. Eles sabem se devem prosseguir com a ultrapassagem, se devem diminuir o ritmo para passar depois da virada e assim por diante. Naturalmente não estou me referindo ao "X".

13. Cuidado para não bancar o espaçoso e ocupar toda a raia só pra você. Há relatos de choques com o "x" mesmo nadando em raias diferentes.

14. Use os flutuadores à beira da piscina que você buscou antes do treino. Na prática, no entanto, eles são de quem chegar primeiro. É a lei da selva. Da selva aquática.

15. É de bom tom dizer que, se uma nadadora também vai usar o flutuador ou a prancha, você deve oferecê-lo(s) a ela primeiro, mesmo que seja o "x"

16. Evite as conversas fiadas de dizer para elas que teve um sonho: que você era o flutuador delas. Essa história está muito manjada...

17. Quando várias pessoas saem, em seqüência, os mais rápidos saem antes. Aqui não adianta bancar o modesto ou o cavalheiro. Se o "x" teimar em sair antes, passe por cima sem dó.

18. Ao umedecer os óculos com saliva para evitar o embaçamento, evite escarrar dentro do mesmo e achar que vai ficar com olhos verdes por isso.

19. Ao medir a pulsação, conte de dois em dois para seu técnico ficar impressionado com o seu esforço.

20. Após sair do banheiro, lave e seque muito bem as mãos. Nadador está sempre molhado e nunca se sabe a real razão da humidade.

21. Mantenha as unhas curtas. Alguns choques ou raspões são inevitáveis. Agora, se quiser "marcar presença" de verdade, faça com vontade quatro riscos nas costas do "x". Aí eu quero ver ele se explicar em casa...

22. Não faça xixi na piscina, em hipótese alguma. Por maior que seja a quantidade de cloro ali usado.

Simples, não?
Como é bom conviver numa sociedade organizada e civilizada!
Isso é que podemos chamar de cidadania aquática! De fazer inveja ao Rei Netuno.
Agora que você se sente ainda mais humano, siga em frente com seus treinos.
E cuidado com o(a) "x"!

Fonte: Site Canal da Mancha

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Qualidades dos Verdadeiros CAMPEÕES

Força Mental
Ambição
Simplicidade
Espirito Ganhador
Determinação
Humildade
Perseverança
Generosidade
Talento
Trabalho
Persistência
Rigor
Modéstia
Disciplina
Espírito de Sacrifício

Estes foram alguns pontos apontados por atletas portugueses com resultados desportivos de grande nível, como: Nélson Évora (Atletismo), João José (Voleibol), Cristiano Ronaldo (Futebol), Fernando Pimenta (Canoegem), Joaquim Videira (Esgrima), Vanessa Fernandes (Triatlo), Telma Monteiro (Judo), Naide Gomes (Atletismo), Jéssica Augusto (Atletismo), Leila Marques (Natação Adaptada). (Adaptado de Jornal “A Bola” de 21 de Outubro de 2007).

Fonte: SCC Natação

O QUE FAZ UM CAMPEÃO DIFERENTE?

A pergunta foi feita em entrevista pela Revista da ESPN sobre o que fazia de Michael Phelps um nadador tão qualificado e diferente dos outros. O ex-campeão olímpico e um dos médicos de maior sucesso nos Estados Unidos revela em 10 pontos suas opiniões divididas em 3 blocos:

ANATOMIA

1) Hábitos do corpo
Este é um dos mais cruciais pontos. Não é só ser baixo, ou magro, ou forte. O corpo humano não tem o alinhamento total como um golfinho na água, por exemplo. O quanto mais alinhado estivermos (streamline) menos resistência e menos força teremos de fazer. Ser mais alto e mais magro é geralmente uma vantagem, assim como tamanho das mãos e dos pés. Longos braços e mãos grandes não só aumentam a área de puxada mas como também reduzem a freqüência do nado o que aumenta a eficiência.

2) Flexibilidade
Este componente é chave em todos os grandes nadadores. Já que a eficiência é um fator de grande influência, pequenos ângulos de rotação das articulações podem ser de grande impacto na velocidade na água.

3) Flutuabilidade
Cerca de 75% do corpo humano é composto por água, o resto é composto por componentes sólidos que podem afundar (músculos, ossos...) ou boiar (gordura, pulmão inflado). O seu peso no solo não determina o seu peso na água. Quanto mais alto e alinhado com a linha da água menor será a resistência no seu nado.

FISIOLOGIA

4) Coração e Pulmão
A capacidade cardiopulmonar é fundamental no desempenho atlético. Melhor respiração, pulmões mais desenvolvidos, aumentam a eficiência no transporte do oxigênio para o sangue, hemoglobina e músculos.
Algumas das capacidades são naturais, mas grande parte delas são desenvolvidas com o treinamento adequado.

5) Sensibilidade
Sensibilidade com a água, é uma sensação proprioceptiva, é algo que somente os nadadores mais refinados tem. É algo natural e muito difícil de ser conseguido.

6) Potência
Não faz diferença o quanto você tenha nas outras qualidades se você não tiver massa muscular suficiente para os movimentos do nado. O dilema aqui é que quanto mais massa muscular conseguirmos pior será nossa flutuabilidade. A chave do trabalho aqui é conseguir potência sem alterar significativamente a forma do corpo ou a perda de flexibilidade.

7) Coordenação motora
Boa coordenação faz a diferença na aprendizagem de novas técnicas e ajustes. Melhor coordenação faz os atletas serem melhores "alunos" e dominar as instruções de forma efetiva.

PSICOLOGIA

8) Desejo de treinar
É a simples atitude de querer ser melhor, melhor e melhor. A cada dia em cada instante ou prática. Motivação tem muito a ver com este componente.

9) Desejo de vencer
Vencer é 90% mental. Mark Spirtz costumava me dizer, se todos os 8 finalistas estiverem bem preparados, vai vencer aquele que tiver a melhor preparação mental. O nadador que tiver esta habilidade, não somente irá se concentrar em alguns pontos positivos quando estiver sozinho, mas também conseguir bloquear as idéias negativas que podem lhe tirar a atenção e concentração.

FÍSICA

10) Ambiente de treinamento e competição
Este fator passa a ser cada vez mais importante. Este termo inclue os treinadores (normalmente mais de um), companheiros de treino, locais de reinamento, equipamento de competição, psicológos, nutricionistas, enfim tudo o que possa lhe fazer nadar mais rápido e possa lhe dar uma melhor preparação.

Fonte: Swimming_girls

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Exercício rápido e vigoroso combate o estresse

Estudo mostra que 13 minutos é o tempo mínimo para colher o benefício

Investir em períodos curtos de exercício vigoroso - do tipo que faz você suar e aumenta seus batimentos - pode ajudar a amenizar os efeitos devastadores que o estresse tem sobre o envelhecimento celular, de acordo com um novo estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

A atividade física é responsável por reduzir um dos principais aspectos do envelhecimento celular: o encurtamento dos telômeros. Os telômeros são partes de material genético que se parecem com caudas e ficam nas extremidades das nossas células. No estudo, 63 mulheres idosas saudáveis foram divididas em dois grupos, o de sedentárias e o de ativas, com base em seus níveis de exercício durante um período de três dias. Muitas das mulheres eram cuidadoras de cônjuges ou pais com demência - o que indicava níveis de estresse.


Foi concluído que as mulheres que exerceram uma atividade física vigorosa breve - pelo menos 40 minutos durante o período estudado - tinham telômeros mais longos do que suas colegas inativas. Os autores concluem que 13 minutos de exercício vigoroso diário parece ser a quantidade mínima para obter esses benefícios.

Além disso, o estresse é ruim para o coração e faz você ficar cansado e abatido, tornando o organismo mais vulnerável a infecções. O tratamento psicológico e psiquiátrico do estresse é tão importante quanto 75 minutos de atividade vigorosa ou 150 minutos de atividade moderada, além de exercícios de levantamento de peso a cada semana, de acordo com os pesquisadores.

Já para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes.

Fonte: Site Minha Vida

Mulheres ganham nova fórmula para frequência cardíaca

A fórmula clássica para calcular a frequência cardíaca (batimentos por minuto) máxima e nortear exercícios não serve para mulheres.

É o que concluiu um grupo da Universidade Northwestern, em Chicago, que há 18 anos estuda o coração do público feminino.

Há 40 anos, a frequência cardíaca máxima (FCM) é definida por uma conta simples: 220 menos a idade da pessoa. O resultado condiz com o que foi observado em pesquisas populacionais.

O problema é que a participação de mulheres nessas antigas pesquisas era mínima. Por isso, os dados não são precisos, diz a coordenadora do novo estudo, a cardiologista Martha Gulat.

Em entrevista à Folha, Gulat diz que a fórmula deve se tornar padrão. "Não somos "homens em tamanho menor", e até hoje não havia dados sobre mulheres em relação à frequência cardíaca. Fizemos um grande estudo e as evidências são muito fortes."

Publicado no "Circulation", da Sociedade Americana do Coração, o estudo incluiu 5.500 mulheres. E concluiu que a FCM da mulher é entre oito e dez batimentos/ minuto menor do que a do homem da mesma idade.

"Sabendo sua FCM de forma precisa, a mulher pode atingir os objetivos pretendidos com o treino", diz Gulat.

A cardiologista também diz que o novo padrão permite diagnósticos mais realistas no teste de esforço (eletrocardiograma na esteira).

Segundo Turíbio Leite, professor de medicina do esporte da Unifesp, esse é o primeiro estudo avaliando diferenças de gênero na FCM. "Tem fundamento, mas não sei como será a aplicação."

A maior dificuldade, segundo Gulat, é fazer o cálculo: 206 menos 88% da idade. "Uma calculadora resolve. Estamos preparando um aplicativo para iPhone e internet", conta ela.

POUCOS ESTUDOS

"A mulher não se iguala ao homem no desempenho físico. Há poucos estudos específicos para elas", concorda o cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb.

Para Ghorayeb, montar treinos baseados em índices femininos é interessante, mas é preciso mais pesquisa para validar a nova fórmula.

Cláudio Silva, presidente da Associação Brasileira de Academias, diz que o ideal seria incorporar já esses dados. "Os fabricantes poderiam imprimir as novas tabelas nos aparelhos", diz.

Hoje, muitas esteiras têm no painel um quadro com as frequências cardíacas segundo a fórmula que não diferencia homens e mulheres.

Embora haja um desvio padrão, a frequência máxima obtida por fórmula é fixa para cada ano de vida. O condicionamento permite que a pessoa aumente a intensidade da atividade sem ultrapassar a "zona-alvo" do treino. São frequências entre 65% e 85% da máxima, que atendem a diferentes objetivos.

CÁLCULO DEIXA TREINO MAIS SEGURO

Saber com mais precisão a sua frequência máxima permite maior controle do treinamento e obter melhores resultados com menos esforço. Também há menor risco de exceder os limites seguros durante a atividade, de acordo com Cleiton Libardi, do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Unicamp.

IARA BIDERMAN
Fonte:Folha.compublicidade

Exercício Físico e Wellness

Exercício físico

– Atividade física sistematizada onde há manipulação de volume e intensidade com a intenção de trabalhar/treinar as aptidões físicas humanas. Todo exercício físico é obrigatoriamente uma atividade física. No entanto, uma atividade física não é necessariamente um exercício físico. Atividade física é qualquer atividade do dia a dia em que haja movimento. Precisamos ter cuidado no uso dos termos.

Wellness – Qualidade de vida, bem estar.

O conhecimento científico afirma há muito tempo a importância da prática de exercício físico aliado a outras condutas na obtenção de uma boa saúde. O exercício regular constitui um estímulo que visa retardar o envelhecimento, uma vez que não podemos interrompê-lo. Trata-se de atrasar o relógio biológico do organismo, prolongando e melhorando a vida, adiando a morte. As pessoas deveriam enxergar o exercício físico como algo básico em sua rotina.

Da mesma forma como você faz o seu asseio corporal (fazer a barba, pentear o cabelo, escovar os dentes e tomar banho), você deveria fazer sua higiene física, ou seja, fazer exercício físico regularmente. Nunca é demais lembrar que tal exercício deve ou deveria ser feito em local e com equipamento adequados, e de preferência sob a supervisão de um profissional de educação física. Essa é a conduta responsável. Atividade física, com exceção das pessoas em coma, acamadas ou incapacitadas, todo mundo faz. Entendo que tomar a iniciativa de se exercitar não é fácil, mas é preciso para o seu bem e da sua família.

Às vezes, ouço aquelas histórias do tipo: Fulano bebia ou fumava, não fazia exercício algum e morreu com oitenta, oitenta e cinco ou noventa anos. Lógico que viver até essa idade não é pouca coisa. Mas é importante que indaguemos: Esse sujeito teve qualidade de vida até sua morte? Ele podia fazer tudo o que queria e gostava? Que tipo de vida ele levava? Vida não é só quantitativa, ela também é qualitativa. De que adianta viver até oitenta ou noventa anos em péssimo estado.

O exercício físico regular não apenas adicionará anos a sua vida, como adicionará vida aos seus anos.

Autor: Paulo Monteclaro.