sábado, 24 de julho de 2010

O medo de nadar em Águas Abertas

Apesar de ser um mistério, é um fator psicológico passageiro, pois a partir do momento que eu sei que o que tem embaixo, mesmo não enxergando devido a visibilidade, depois de algumas experiências, passo a ter mais segurança em si, tornando a travessia mais prazerosa.

Aspectos que influenciam o medo de nadar em lugares desconhecidos

Você tem mais medo hoje ou quando começou a praticar a natação em Águas Abertas ?
Por que ?
Como você lida com seus medos na água ?
Sente pouco, nenhum ou muito medo ?
Os medos veem de elementos que estão presentes em todas as travessias, como animais, dia feio, correnteza, ondas grandes, fadiga, não finalizar a prova, hipotermia, queimaduras por água viva, caravelas.

O medo já interferiu ou interfere na performance do atleta nas provas de Águas Abertas ? E como interfere ?

Pontos que interferem o medo.
Distância do percurso, cor da água, noção de direção, extensão do mar, nadar no mar, miopia.

O que dá mais medo durante a prova ?
Não terminar ?
Presença do tubarão ?
Cansaço ?
Peixes ?
Nadar sozinho ?
Não saber o que vai acontecer.
Segundo Lanther, 1973, um pouco de medo pode servir para estimular o indivíduo. De acordo com Grey, 1984, medo é um sentimento comumente considerado como uma emoção subjetiva limitada a mente humanaMÉ um estado da mente ou um estado emocional, tendo curtos antecedentes causais no ambiente e levado a certas conseqüências também causais no comportamento.

Para Lowen, 1985, medo é uma resposta emocional diante de um perigo bem determinado. Geralmente é acompanhado por modificações neuro vegetativas, como tremores, visão enevoada. Para Lowen, 1986, cita Freud, que com suas teorias afirma que o medo ou angústia provém de um conflito emocional, inconsciente e na maioria das vezes este conflito é o medo de enfrentar uma situação desconhecida.

Para Sodré, 1993, poderá ser apavorante, pois na piscina seguimos apenas a faixa preta no fundo, já no mar, o céu junta-se com a água, com o sol e penetra nas águas límpidas.

Fatores que prejudicam o psicológico
Virada do mar – mar agitado, ondas grandes
Correntezas,
Falta de organização
Água fria
É bem verdade que jamais podemos interferir em um probleminha que acontece e estamos sujeitos a passar: enfrentar a temperatura da água. Sempre que possível, nade em piscina mais fria, para ter um preparo psicológico, caso venha a participar de algum evento que tenha a temperatura baixa.

Quanto mais fria a água, maior o gasto de energia, isso porque o organismo despende energia para manter a temperatura do corpo a 36,5 º C.

Como dica, aumente o consumo de carboidratos para manter o estoque de energia, em quantidade a ser verificada em testes durante os treinos. Além dos carboidratos, é preciso cuidar da hidratação durante a competição.

Pelo fato, de estarmos em contato constante com a água (que absorve o calor do corpo), o atleta acaba não percebendo a perda de líquido que ocorre devido ao esforço físico, assim ele não sente sede (um alerta natural de desidratação), prejudicando no seu rendimento e até mesmoem sua saúde, dependendo do grau de desidratação, podendo interferir nas respostas fisiológicas do corpo, entre elas o trabalho cardiovascular.

Em baixas temperaturas é interessante passar óleo de amêndoa ou uma pasta de vaselina (20%) misturada com lanolina (80%).

Nadadores com mais de 50 anos, tem seus organismos enfraquecidos com poucas condições para superar os efeitos nocivos das variações de temperatura, que provocam alterações ao metabolismo.

Alimentação. Como, o que e quanto ?
É bem verdade que cada um é único, por isso cada um tem seu hábito de alimentar-se. O principal é sqaber o tempo de comer antes de uma prova. De 1 hora e meia a 2 horas para a maioria dos indivíduos. O sistema de armazenamento energético será automaticamente ativado juntamente com o sistema digestivo.

Evite a ingestão de alimentos de difícil digestão, possivelmente o sangue que nutriria o tecido muscular, será desviado para acelerar o processo digestivo.

Balanceie a alimentação com uma quantidade maior de líquidos, evite os sólidos. Dois dias antes das provas busque consumir a seguinte proporção de alimentos:

85,76 % carboidrato
7,92% lipídios
6,32 % proteínas
A Reposição deve ser feita após cada treino, durante 3 horas seguidas, quando o organismo absorve melhor os nutriantes em virtude da carência gerada pelo desgaste físico no treinamento. A proporção é recomendada é de 1 g de carbohidrato para cada kg de peso por hora. O objetivo é elevar o estoque de glicogênio ao máximo.

O modo de mensurar se o estoque atingiu um bom nível:

Observar, bom rendimento no treino, não demonstra cansaço, sono tranqüilo, melhora no humor.
Consumir uma quantidade de carboidrato equivalente ao valor calórico de sua necessidade diária.
No dia da prova, maximização do estoque, levar em consideração o tempo da refeição e o da prova.

Fonte: Mundo Tri

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