A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no sangue e no tecido muscular. Apesar de ser um aminoácido não essencial na alimentação (ele pode ser sintetizado pelo organismo), é essencial para o funcionamento normal de vários tecidos corporais, com destaque para o sistema imunológico e digestivo. Além disso, é um combustível para as células que combatem as doenças, ajudando assim a defender o corpo contra infecções.
Diante da função da glutamina, é importante que haja constante fornecimento deste aminoácido aos músculos esqueléticos, fígado, pulmões e cérebro. Um bom nível de glutamina significa uma competência imune ótima e uma boa síntese protéica.
A literatura popular sobre nutrição esportiva divulga que a suplementação oral de glutamina logo após a prática de um exercício intenso:
1- evita a baixa regulação do sistema imunológico
2- melhora o equilíbrio entre a síntese e degradação das proteínas
3- aumenta a ressíntese do glicogênio muscular.
Os efeitos do exercício sobre o metabolismo da glutamina não estão totalmente esclarecidos.
Fatores como a intensidade e duração do exercício e o estado nutricional dos indivíduos são responsáveis pelos dados contraditórios dos estudos realizados.
O uso de glutamina como suplemento nutricional não é considerado doping pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e tem sido estudado por diversos profissionais visando uma efetiva melhoria no desempenho do atleta.
O suplemento alimentar tem como objetivo adicionar ou acrescentar alguma substancia especifica à dieta do indivíduo.
A suplementação da glutamina é uma estratégia muito utilizada em atletas de exercícios prolongados e intensos, onde este aminoácido é intensamente oxidado.
As dosagens recomendadas de glutamina variam de 4 a 12 gramas. Apesar de não existir efeitos colaterais relatados, existem controvérsias nos resultados dos estudos realizados. Além disso, muitos estudos são ditos como falhos por não se basearem em um relatório biomédico, mas sim em questionários sobre sintomas.
As estratégias de suplementação diretamente com glutamina somente são eficientes quando é feita na sua forma modificada (dipeptídeo) ou pelo uso de BCAA, pois a glutamina livre é consumida pelas células do intestino, não permitindo que esta atravesse para o sangue, inviabilizando sua disponibilidade para outras regiões. Tal fato torna inviável a justificativa de sua suplementação oral, mesmo para participantes de exercícios físico muito desgastantes.
Maratonistas tem utilizados 5g com 330 ml de água no final da corrida e 2 horas após o término.
Trabalhos que têm testado os efeitos da suplementação de aminoácidos essenciais no desempenho de provas longas, como isoleucina, leucina e valina (os BCAAs), indicam aumento, mesmo sem suplementação, da glutamina circulante, melhorando a imunidade dos atletas.
Como pode ser visto, a adequação da ingestão de proteínas na dieta e a suplementação de alguns aminoácidos são importantes durante o período de treinamento, tornando-se estratégias para aumentar a performance esportiva. Mas lembramos, mais uma vez, que qualquer suplementação de nutrientes deve ser assistida e limitada.
Em resumo, é certo que existe uma queda na concentração de glutamina no sangue após exercícios intensos. Contudo, existem questionamentos sobre a efetividade da suplementação desse aminoácido, sendo necessária a realização de novas pesquisas para que este tema seja devidamente esclarecido.
Principais fontes de glutamina: carnes, soja, leite e seus derivados.
Fonte:
Dra. Priscila Dabaghi
Yana Glaser –
A literatura popular sobre nutrição esportiva divulga que a suplementação oral de glutamina logo após a prática de um exercício intenso:
1- evita a baixa regulação do sistema imunológico
2- melhora o equilíbrio entre a síntese e degradação das proteínas
3- aumenta a ressíntese do glicogênio muscular.
Os efeitos do exercício sobre o metabolismo da glutamina não estão totalmente esclarecidos.
Fatores como a intensidade e duração do exercício e o estado nutricional dos indivíduos são responsáveis pelos dados contraditórios dos estudos realizados.
O uso de glutamina como suplemento nutricional não é considerado doping pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e tem sido estudado por diversos profissionais visando uma efetiva melhoria no desempenho do atleta.
O suplemento alimentar tem como objetivo adicionar ou acrescentar alguma substancia especifica à dieta do indivíduo.
A suplementação da glutamina é uma estratégia muito utilizada em atletas de exercícios prolongados e intensos, onde este aminoácido é intensamente oxidado.
Exercícios intensos, períodos de competições e/ou treinos para triathlon desde o Olímpico até o Ironman, associados com períodos de recuperação insuficientes, provocam diminuição na concentração de glutamina no sangue, reduzindo a funcionalidade do sistema imunológico.
Isso cria uma “janela aberta”, ou seja,m uma oportunidade para o indivíduo pegar um resfriado ou uma infecção.
Nos atletas de endurance que depletam suas reservas de glicogênio, a concentração mais baixa é observada cerca de 2 horas após o início do exercício e leva aproximadamente 5-7 horas para que a concentração seja novamente normalizada.
As estratégias de suplementação diretamente com glutamina somente são eficientes quando é feita na sua forma modificada (dipeptídeo) ou pelo uso de BCAA, pois a glutamina livre é consumida pelas células do intestino, não permitindo que esta atravesse para o sangue, inviabilizando sua disponibilidade para outras regiões. Tal fato torna inviável a justificativa de sua suplementação oral, mesmo para participantes de exercícios físico muito desgastantes.
Maratonistas tem utilizados 5g com 330 ml de água no final da corrida e 2 horas após o término.
Trabalhos que têm testado os efeitos da suplementação de aminoácidos essenciais no desempenho de provas longas, como isoleucina, leucina e valina (os BCAAs), indicam aumento, mesmo sem suplementação, da glutamina circulante, melhorando a imunidade dos atletas.
Como pode ser visto, a adequação da ingestão de proteínas na dieta e a suplementação de alguns aminoácidos são importantes durante o período de treinamento, tornando-se estratégias para aumentar a performance esportiva. Mas lembramos, mais uma vez, que qualquer suplementação de nutrientes deve ser assistida e limitada.
Em resumo, é certo que existe uma queda na concentração de glutamina no sangue após exercícios intensos. Contudo, existem questionamentos sobre a efetividade da suplementação desse aminoácido, sendo necessária a realização de novas pesquisas para que este tema seja devidamente esclarecido.
Principais fontes de glutamina: carnes, soja, leite e seus derivados.
Fonte:
Dra. Priscila Dabaghi
Yana Glaser –
Gostei do artigo, parece realmente um bom suplemento para atletas de alta demanda física.
ResponderExcluirAbraços !