Um levantamento feito pelo Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas), órgão da Secretaria de Estado da Saúde, mostra que, dos 373 fumantes em tratamento atualmente na unidade, 81% afirma já ter tentado parar de fumar ao menos uma vez na vida.
Entre aqueles que já se esforçaram para largar o vício, a maior parte, 87%, não procurou qualquer orientação médica e acabou retomando o hábito tempos depois.
Ainda segundo o levantamento, 27% dos pacientes que tentaram largar o cigarro afirmam ter usado algum tipo de medicação para reposição de nicotina, como pastilhas, gomas e adesivos. Outros 31% afirmam ter usado apenas a força de vontade e 29% disseram usar algum recurso, como folhetos educativos ou ingestão de alimentos para aliviar os sintomas.
Segundo Stella Martins, diretora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod, em média as pessoas começam a fumar aos 15 anos de idade, “às vezes até antes”. Como a personalidade do indivíduo ainda não está completamente formada, Stella explica que esses fumantes acabam desenvolvendo laços emocionais com o cigarro.Essa dependência psicológica é o maior desafio do tratamento, afirma a diretora, pois, caso não seja superada, o tabagista pode voltar a fumar.
- O cigarro tem relação direta com o surgimento de doenças pulmonares e vários tipos de câncer, como o de boca, pulmão e esôfago. Parar de fumar representa um passo importante para o combate a essas doenças e à dependência física e psicológica da nicotina.
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