Apneia do sono

Apneia do sono é entrave para uma noite tranqüila. Cirurgia não é mais indicada para solucionar o problema.

Uma boa noite de sono é fundamental para cumprir com disposição as tarefas diárias. Completar no mínimo sete horas de sono é fundamental para que o corpo responda bem aos estímulos do dia a dia. Dentre os problemas que podem prejudicar o descanso físico está a apneia. A síndrome causa interrupções no sono e é grave.

Um dos principais problemas causado pela apneia é o ronco. De acordo com os neurologistas, todos que têm apneia roncam. Mas nem todos que roncam sofrem de apneia. A doença é um fator de risco para acidentes e doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão, infarto, derrame e obstrução arterial periférica.

O distúrbio pode ocorrer na infância ou na adolescência, e o excesso de peso é uma causa. Ao contrário dos adultos, as crianças que sofrem com apneia não ficam tão sonolentas quanto os adultos. No entanto, elas demonstram mais desatenção, irritabilidade e ao dormir, além de roncarem, sofrem de sudorese e fazem xixi na cama. A apneia é favorecida para àquelas crianças que tem o queixo pequeno e a mandíbula com desenvolvimento insuficiente.

Para corrigir a apneia, até bem pouco tempo atrás os médicos recomendava a cirurgia. Mas o método está obsoleto, pois o indivíduo corre o risco de ficar com a voz anasalada além de poucos responderem de forma positiva ao tratamento. Dependendo da gravidade, é preciso usar máscaras nasais durante o sono. Elas aumentam o fluxo de ar. Para casos leves de apneia, recomenda-se o uso de próteses e aparelhos bucais. A prótese permite que o ar passe melhor pela garganta.

Por Carolina Abranches