Atividade física é algo que faz parte da história do ser humano, mas não proporcionalmente ao número de pessoas ao longo dos tempos.
Sim, pois há milhares de anos atrás era necessário fazer atividade física em busca de água, alimento, e moradia. Naquela época dez de cada dez seres humanos faziam atividades físicas pois eram “obrigados”. Hoje em dia, contudo, não mais do que uma entre dez pessoas a praticam.
Trazemos gravado em nossos genes esse registro de praticar o corpo, seja ele em busca de algo, ou simplesmente para nos manter em forma.
Sabemos o quanto é necessário fazer, mas também sabemos o quanto é difícil se exercitar diariamente para manter um padrão de vida saudável. Isso faz com que seja comum alguém arranjar não duas, mas vinte e cinco desculpas para NÃO sair para caminhar no início, ou no final do dia.
Enquanto que para alguns seres humanos é um martírio sair para caminhar por 30 minutos, para outros o exercício se torna hábito, fazendo parte do dia a dia e, em alguns casos, até mais de uma vez ao dia.
Já para outros, ultrapassa o ideal para o organismo e se torna até insano. Insano? Seria mesmo insano?
Como disse algumas vezes, o Homem só esta aqui hoje pois conseguiu se modificar, se adaptar e readaptar ao longo dos anos e das eras. Portanto, tudo na vida falando de fisiologia é uma questão de condicionamento.
Quem está condicionado a ficar sentado na frente da televisão comendo bolacha recheada depois do trabalho, tende permanecer assim, pois se sente confortável. Quem está condicionado a sair para caminhar depois do trabalho, tende a sempre ir, pois se sente confortável assim.
Quem está condicionado a sair depois do trabalho para correr por uma hora para treinar para aquela competição, tende a continuar, pois se sente confortável desta maneira… e quem gosta de perder o domingo inteiro das 6 da manhã as 6 da tarde, pois resolveu fazer um pedal de 12 horas, tende a permanecer sempre fazendo esse tipo de atividade, mesmo sendo considerado algo insano, pois se sente confortável realizando-a.
Quero chegar no ponto que, no planeta Terra, 99.9% dos indivíduos não fazem, nem querem fazer uma atividade física exagerada e considerada insana, primeiro porque não gostam; segundo que não acham coerente; terceiro porque não estão condicionadas para realizar um exercício desse tipo; e quarto porque se acham sem tempo para isso. Mas, para uma pequena minoria, essas atividades se tornam além de prazerosas, necessária para atingir um objetivo estabelecido.
Os triatletas se enquadram nesse perfil. Em uma família, na qual haja um triatleta que goste de competições longas, é possível haver os dois tipos: a pessoa que não realiza nenhuma atividade física e a pessoa que passa um dia inteiro pedalando.
Os triatletas fazem um pedal de 6 horas, ou duas corridas de 15km em um dia parecer fácil. Enquanto para a grande maioria, sair para caminhar por 30 minutos é algo impossível, um triatleta é capaz de correr 3 x 10km para manter a planilha estipulada.
O triatleta quebra paradigmas, pois realiza 3 esporte complicadíssimos. E se não bastasse suas atividades profissionais e o fato de ter uma família para cuidar diariamente, alguns amadores ainda fazem alguns absurdos, como nadar 2 mil metros e depois pedalar 200km; e já no outro dia embalar um 20km de corrida logo cedo.
Saímos do que dizem ser vício, saímos do que dizem ser hábito, saímos do que dizem ser insano, e entramos no que dizem ser: cumprir metas para alcançar objetivos.
Se você que esta lendo se identificou, bem vindo ao mundo do triatletas “insanos”, mas que não abandonam seus objetivos.
Vamos entrar nessa MASTER?!!!
Ciro Violin
Fonte MundoTRI
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