segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Qual a personalidade dos seus pés?

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O que passa na sua cabeça na hora que corre tem uma relação direta com o funcionamento dos seus pés. Algumas atitudes podem colocar os dois em harmonia
 
  | Por Miguel Sarkis 
 
 
foto: ivan padovani - ativo.com
Dizer que uma criança tem personalidade, um adolescente tem a sua personalidade, e que algumas pessoas não têm personalidade, ainda vai, porém, esta pergunta: Qual é a personalidade do seu pé?
Somente mesmo partindo de alguém que se incomoda com muita coisa que acha necessário ser mudada e, para a minha própria surpresa, esta história de personalidade dos pés me deixou muito satisfeito, principalmente por ter a ver com o que se passa em muitas cabeças enquanto corre, e que fará uma relação direta com os seus pés, ou melhor, com o funcionamento dos seus pés.



Se estiver nervoso, seus pés sentirão o efeito, se estiver com medo, sem dúvida, seus pés se esforçarão muito mais. Esse esforço deve alcançar pontos de tensão, muito além do necessário.
Quando falamos do assunto funcionamento dos pés, primeiramente, falamos da atividade emocional que envolve a nossa corrida e, biomecanicamente, a função mecânica dos pés.

Seja num treino fraco, ou uma corrida com os seus amigos e, principalmente, durante aquela maratona que você planejou e se sente tão inseguro, ao ponto de pressionar os dedos dos pés contra a sola do calçado, e ferir-se sem, no entanto, sentir que eles estão sangrando. E às vezes, para sua surpresa, lá se foram mais algumas unhas. A culpa quem leva é o tênis! Não é?

O pensamento dos corredores não para! A intensidade em que administramos todos os segmentos de nosso corpo, enquanto corremos, está intimamente ligada às atividades nervosas, ou seja, como administramos uma insegurança durante a prova escolhida? O cansaço diário que ainda insiste em nos atormentar, a falta de alimentação adequada, o treino muito cansativo que não se foi, e ainda nos cansa um pouco, as dores de ter trabalhado, são ingredientes que podem ajudar a ter alguma forma de defesa, que no mais das vezes causam efeitos contrários, como requerer inclinações nas solas dos pés, a fim de evitar o incômodo que ali está.

Esses são os pretextos que seu corpo administra, quando aliados ao subconsciente. Essas atividades motoras vindas do pensamento maquiam os desconfortos, transformando ora em compensações por inclinações dos pés, outras por pisadas mais rápidas, algumas vezes, por pressões que insistentemente nos causam dolorosas feridas nos pés.

Certamente, estas lesões são alguns dos alertas para algum problema que estamos passando. A culpa é do Tênis!!! Pense bem, o pensamento é seu, o pé tem identidade emprestada e, por último da lista, os tênis que ficam com a pesada incumbência de devorador voraz de dedinhos e unhas.

Soluções:

Conhecer-se é o melhor caminho para evitar as temíveis lesões. Depois, receber a orientação de um profissional de Educação Física, especializado em corridas, confirma a escolha do melhor calçado. Se houver algum problema ortopédico, você resolverá o possível problema com o uso de palmilhas específicas, recomendadas pelo seu médico.

Preparo técnico contorna os deslizes do estresse. Treinamentos por longo tempo, com cargas monitoradas e periodizadas ano a ano, podem afastar, muitas vezes, as lesões mais comuns.

Evite surpresas ao testar tênis e meias. Também, você poderá evitá-las, escolhendo bem as provas que participará. Como exemplo, num dia de calor, evite os calçados apertados e as meias grossas. O tênis tem que ter a sua semelhança e ser um parceiro para muitos quilômetros de corrida.

O uso de cremes hidratantes entre os dedos dos pés podem ajudá-lo na prevenção de fricções costumeiras durante as provas em dias quentes.

Em dias chuvosos, ficam os cuidados para não utilizar meias grossas que encharcam e permitem maior fricção na pele, já umedecida e mole, que facilita a lesão.

Portanto, os aliados são três: Treinamento coerente; Tênis adequados e exercícios de fortalecimento.
Boas pisadas!

Ótimas corridas!

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