Doença cardiovascular que atinge cerca de 30% da população brasileira, ou 50% após os 60 anos de idade
Esta terça-feira, 26 de abril, é considerada o dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, a doença cardiovascular que atinge cerca de 30% da população brasileira, ou 50% após os 60 anos de idade. O dia foi atribuído para alertar os indivíduos com predisposição genética e estilo de vida inadequado (sedentarismo, dieta hipersódica, hipercalórica e hipergordurosa) dos perigos que a doença pode causar, caso não se tomem cuidados para controlar a famosa pressão alta.
Hipertensão arterial é quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte, ficando acima dos valores considerados normais. Ela pode ser encarada como uma doença ou como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças do coração pois, muitas vezes, não provoca sintomas ou estes são gerais, como dores de cabeça, tonturas e mal-estar.
A pessoa é considerada hipertensa quando a sua pressão arterial estiver maior ou igual a 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Para essa consideração, os dados devem ser medidos várias vezes, de forma correta, com aparelhos calibrados e por profissional capacitado.
Segundo a nutricionista do Setor de Promoção à Saúde do HCor de São Paulo, Camila Gracia, as pessoas com maior risco de se tornarem hipertensas são aquelas com excesso de peso, que não têm uma alimentação saudável, ingerem muito sal, não praticam atividades físicas, consomem bebida alcoólica em excesso, são diabéticos ou têm familiares hipertensos.
— Com relação ao consumo de sal é importante reduzi-lo ao adicioná-lo às preparações no momento do cozimento e nos pratos já prontos, como, por exemplo, em saladas. Na maioria dos produtos industrializados o sódio é o nutriente que devemos nos preocupar e nos rótulos não há a informação da quantidade de sal e sim da quantidade de sódio.
A recomendação diária de sal é de 5g por dia, em média, e, para sabermos quanto de sódio podemos comer no dia temos que levar em consideração a conversão do sal para sódio e vice-versa — explica a nutricionista.
O número de óbitos no Brasil por doença arterial coronária aumenta a cada ano. No Brasil, são registrados aproximadamente 300 mil mortes por doenças do coração e cérebro anualmente, isto é, a cada dois minutos, ocorre um óbito em função destas doenças. Os estudos revelam, ainda, que esse número cresce anualmente devido ao inadequado controle dos principais fatores de riscos cardiovasculares como a hipertensão, diabetes e o aumento do colesterol.
— A moderação do consumo de sal é eficaz para todos os indivíduos, mesmo que existam pessoas mais e menos sensíveis ao consumo de sal na elevação dos níveis da pressão arterial. É importante considerar que o elemento nocivo é o sódio — que está presente no sal de cozinha. Muitos alimentos que não são adicionados de sal já possuem alto teor de sódio como é o caso dos embutidos, queijos, salgadinhos de pacote, conservas em salmoura e refeições prontas (sopas e congelados). Esses alimentos são considerados os maiores responsáveis pelos desequilíbrios pressóricos entre os portadores de hipertensão — explica Celso Amodeo, cardiologista do HCor.
Estudos mostram que entre as pessoas que consomem pouco sal, a pressão arterial não aumenta conforme a idade.
— Portanto fica evidente a necessidade de orientar a população, em especial as crianças, para tomarem muito cuidado no consumo de alimentos que contenham grande quantidade de sal. Atualmente, o sal é consumido numa quantidade duas vezes maior do que o recomendado pelos médicos (4 a 6g) distribuídos entre todas as refeições. Ao contrário disso consome-se em média cerca de 12 a 15 gramas por dia, e chega a uma quantidade superior em alguns estados nordestinos. Por isso, a pressão alta atinge em torno de 30 a 35% da população adulta, e pode chegar a mais de 50% na população mais idosa — esclarece o médico.
Cuidados para manter a pressão normal:
:: Controlar o estresse;
:: Reduzir o peso corporal;
:: Reduzir o consumo de álcool;
:: Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, etc;
:: Abandonar o tabagismo;
:: Exercitar-se regularmente;
:: Evitar drogras que elevam a pressão arterial.
Por: Grupo RBS
Hipertensão arterial é quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte, ficando acima dos valores considerados normais. Ela pode ser encarada como uma doença ou como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças do coração pois, muitas vezes, não provoca sintomas ou estes são gerais, como dores de cabeça, tonturas e mal-estar.
A pessoa é considerada hipertensa quando a sua pressão arterial estiver maior ou igual a 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Para essa consideração, os dados devem ser medidos várias vezes, de forma correta, com aparelhos calibrados e por profissional capacitado.
Segundo a nutricionista do Setor de Promoção à Saúde do HCor de São Paulo, Camila Gracia, as pessoas com maior risco de se tornarem hipertensas são aquelas com excesso de peso, que não têm uma alimentação saudável, ingerem muito sal, não praticam atividades físicas, consomem bebida alcoólica em excesso, são diabéticos ou têm familiares hipertensos.
— Com relação ao consumo de sal é importante reduzi-lo ao adicioná-lo às preparações no momento do cozimento e nos pratos já prontos, como, por exemplo, em saladas. Na maioria dos produtos industrializados o sódio é o nutriente que devemos nos preocupar e nos rótulos não há a informação da quantidade de sal e sim da quantidade de sódio.
A recomendação diária de sal é de 5g por dia, em média, e, para sabermos quanto de sódio podemos comer no dia temos que levar em consideração a conversão do sal para sódio e vice-versa — explica a nutricionista.
O número de óbitos no Brasil por doença arterial coronária aumenta a cada ano. No Brasil, são registrados aproximadamente 300 mil mortes por doenças do coração e cérebro anualmente, isto é, a cada dois minutos, ocorre um óbito em função destas doenças. Os estudos revelam, ainda, que esse número cresce anualmente devido ao inadequado controle dos principais fatores de riscos cardiovasculares como a hipertensão, diabetes e o aumento do colesterol.
— A moderação do consumo de sal é eficaz para todos os indivíduos, mesmo que existam pessoas mais e menos sensíveis ao consumo de sal na elevação dos níveis da pressão arterial. É importante considerar que o elemento nocivo é o sódio — que está presente no sal de cozinha. Muitos alimentos que não são adicionados de sal já possuem alto teor de sódio como é o caso dos embutidos, queijos, salgadinhos de pacote, conservas em salmoura e refeições prontas (sopas e congelados). Esses alimentos são considerados os maiores responsáveis pelos desequilíbrios pressóricos entre os portadores de hipertensão — explica Celso Amodeo, cardiologista do HCor.
Estudos mostram que entre as pessoas que consomem pouco sal, a pressão arterial não aumenta conforme a idade.
— Portanto fica evidente a necessidade de orientar a população, em especial as crianças, para tomarem muito cuidado no consumo de alimentos que contenham grande quantidade de sal. Atualmente, o sal é consumido numa quantidade duas vezes maior do que o recomendado pelos médicos (4 a 6g) distribuídos entre todas as refeições. Ao contrário disso consome-se em média cerca de 12 a 15 gramas por dia, e chega a uma quantidade superior em alguns estados nordestinos. Por isso, a pressão alta atinge em torno de 30 a 35% da população adulta, e pode chegar a mais de 50% na população mais idosa — esclarece o médico.
Cuidados para manter a pressão normal:
:: Controlar o estresse;
:: Reduzir o peso corporal;
:: Reduzir o consumo de álcool;
:: Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, etc;
:: Abandonar o tabagismo;
:: Exercitar-se regularmente;
:: Evitar drogras que elevam a pressão arterial.
Por: Grupo RBS
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