O snorkel pode (e deve) ser usado nos treinos para aprimorar a técnica do nado em águas abertas
Por Taissa Esteves
O uso de acessórios nos treinos de natação é muito válido para o aperfeiçoamento de detalhes na técnica do nado como a postura dos braços a cada fase do ciclo, o ritmo das pernadas e a rotação do corpo, que são fundamentais para um bom desempenho na água. Um dos mais utilizados para esse fim é o snorkel frontal, equipamento que é específico para esse tipo de trabalho, pois fica centralizado no rosto, possibilitando manter a cabeça alinhada ao corpo durante as braçadas, observando a fase submersa do nado. Para saber qual a melhor forma de utilizá-lo nos treinos, conversamos com Ademir Paulino, campeão mundial de Aquathlon (2011) e diretor técnico da assessoria esportiva homônima.
1. ATENÇÃO A CADA MOVIMENTO
O uso do snorkel frontal nos treinos permite executar as braçadas sem interromper o nado com os giros de cabeça para a respiração. Assim, você se concentra melhor nos movimentos e no equilíbrio do corpo, além de ficar mais fácil corrigir eventuais erros ou imprecisões dos gestos na técnica do nado. A prática é recomendada tanto para iniciantes quanto para os mais avançados. Lembre-se sempre que ao usar o acessório é necessário manter uma respiração ritmada, como se você estivesse realizando o nado completo, sem acelerar ou reduzir essa frequência.
2. DOSE CERTA
As séries de exercícios com o snorkel frontal devem ser utilizadas como um complemento do treino para aperfeiçoamento da técnica do nado. O indicado é que elas não ultrapassem 15% do volume total de uma sessão. Isso porque o nado completo exige mais coordenação motora e o uso exagerado do snorkel frontal pode atrapalhar o desenvolvimento global.
3. NA PRÁTICA
Você pode alternar o uso do snorkel frontal com o nado completo. Desse modo, poderá perceber bem as diferenças no equilíbrio do corpo em cada momento, avaliará melhor suas braçadas e terá mais condições de aprimorar o nado. Veja alguns exemplos de treinos que você pode incluir na sua rotina:
Nado completo alternado
Para iniciantes – 200 metros, alternando 50 metros com snorkel frontal e 50 metros de nado crawl completo;
Para intermediários – 400 metros, alternando a cada 100 metros;
Para avançados – 600 metros, alternando a cada 150 metros.
Trabalho específico para braços
Para iniciantes – 200 metros, intercalando 50 metros de nado crawl completo com snorkel frontal e 50 metros focando apenas no movimento dos braços, utilizando o snorkel e um flutuador entre as pernas (pullbuoy);
Para intermediários – 400 metros, intercalando a cada 100 metros;
Para avançados – 600 metros, intercalando a cada 150 metros.
Trabalho específico para pernas
Para iniciantes – 200 metros de pernada estilo crawl, mantendo a cabeça dentro da água, com um dos braços estendido à frente da linha do ombro e outro colado junto ao corpo. Alterne a posição dos braços a cada 25 metros;
Para intermediários – 300 metros, trocando a posição dos braços a cada 25 metros;
Para avançados – 400 metros, trocando a posição dos braços a cada 25 metros.
(Matéria publicada na revista VO2 #108, em março de 2015)
O uso de acessórios nos treinos de natação é muito válido para o aperfeiçoamento de detalhes na técnica do nado como a postura dos braços a cada fase do ciclo, o ritmo das pernadas e a rotação do corpo, que são fundamentais para um bom desempenho na água. Um dos mais utilizados para esse fim é o snorkel frontal, equipamento que é específico para esse tipo de trabalho, pois fica centralizado no rosto, possibilitando manter a cabeça alinhada ao corpo durante as braçadas, observando a fase submersa do nado. Para saber qual a melhor forma de utilizá-lo nos treinos, conversamos com Ademir Paulino, campeão mundial de Aquathlon (2011) e diretor técnico da assessoria esportiva homônima.
1. ATENÇÃO A CADA MOVIMENTO
O uso do snorkel frontal nos treinos permite executar as braçadas sem interromper o nado com os giros de cabeça para a respiração. Assim, você se concentra melhor nos movimentos e no equilíbrio do corpo, além de ficar mais fácil corrigir eventuais erros ou imprecisões dos gestos na técnica do nado. A prática é recomendada tanto para iniciantes quanto para os mais avançados. Lembre-se sempre que ao usar o acessório é necessário manter uma respiração ritmada, como se você estivesse realizando o nado completo, sem acelerar ou reduzir essa frequência.
2. DOSE CERTA
As séries de exercícios com o snorkel frontal devem ser utilizadas como um complemento do treino para aperfeiçoamento da técnica do nado. O indicado é que elas não ultrapassem 15% do volume total de uma sessão. Isso porque o nado completo exige mais coordenação motora e o uso exagerado do snorkel frontal pode atrapalhar o desenvolvimento global.
3. NA PRÁTICA
Você pode alternar o uso do snorkel frontal com o nado completo. Desse modo, poderá perceber bem as diferenças no equilíbrio do corpo em cada momento, avaliará melhor suas braçadas e terá mais condições de aprimorar o nado. Veja alguns exemplos de treinos que você pode incluir na sua rotina:
Nado completo alternado
Para iniciantes – 200 metros, alternando 50 metros com snorkel frontal e 50 metros de nado crawl completo;
Para intermediários – 400 metros, alternando a cada 100 metros;
Para avançados – 600 metros, alternando a cada 150 metros.
Trabalho específico para braços
Para iniciantes – 200 metros, intercalando 50 metros de nado crawl completo com snorkel frontal e 50 metros focando apenas no movimento dos braços, utilizando o snorkel e um flutuador entre as pernas (pullbuoy);
Para intermediários – 400 metros, intercalando a cada 100 metros;
Para avançados – 600 metros, intercalando a cada 150 metros.
Trabalho específico para pernas
Para iniciantes – 200 metros de pernada estilo crawl, mantendo a cabeça dentro da água, com um dos braços estendido à frente da linha do ombro e outro colado junto ao corpo. Alterne a posição dos braços a cada 25 metros;
Para intermediários – 300 metros, trocando a posição dos braços a cada 25 metros;
Para avançados – 400 metros, trocando a posição dos braços a cada 25 metros.
(Matéria publicada na revista VO2 #108, em março de 2015)
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