A
natação como esporte competitivo implica em elevadas demandas para o
atleta quanto ao tempo e carga de treinamento. Tais níveis de exigência
geram um estresse considerável sobre as estruturas articulares e
musculoesqueléticas do indivíduo, as quais se associam a uma variada
gama de lesões.
As lesões na natação foram descritas pela primeira vez em 1968, onde Councilman estudou a prevalência de lesões em nadadores de competição e identificou um maior acometimento do ombro, com 37% do total, seguida do joelho, com 28%, e do pé e do tornozelo, ambos com 19%.
A predisposição para ocorrência de lesões deve-se à combinação da amplitude articular extrema solicitada na braçada e o número altíssimo de repetições realizadas durante um treino. A técnica da braçada quando executada de maneira errada também sobrecarrega os ligamentos e tendões do ombro. Cuidados com o posicionamento dos cotovelos, posição de entrada da mão na água e inclinação do tronco devem ser observados. Cabe aos técnicos do atleta a correção destas falhas, prevenindo as lesões e melhorando o desempenho de seus atletas. Bursite e tendinite são responsáveis pela maioria das lesões, totalizando 98% das lesões no ombro.
As lesões na natação foram descritas pela primeira vez em 1968, onde Councilman estudou a prevalência de lesões em nadadores de competição e identificou um maior acometimento do ombro, com 37% do total, seguida do joelho, com 28%, e do pé e do tornozelo, ambos com 19%.
A predisposição para ocorrência de lesões deve-se à combinação da amplitude articular extrema solicitada na braçada e o número altíssimo de repetições realizadas durante um treino. A técnica da braçada quando executada de maneira errada também sobrecarrega os ligamentos e tendões do ombro. Cuidados com o posicionamento dos cotovelos, posição de entrada da mão na água e inclinação do tronco devem ser observados. Cabe aos técnicos do atleta a correção destas falhas, prevenindo as lesões e melhorando o desempenho de seus atletas. Bursite e tendinite são responsáveis pela maioria das lesões, totalizando 98% das lesões no ombro.
O ombro possui grandes bolsas (bursas) para movimentos livres de atrito entre os tendões e seus tecidos subjacentes. Cada uma delas poderá inflamar-se (bursite), porque você esteve usando o ombro de forma errada durante alguma atividade ou devido a uma lesão num tendão ou em alguma das outras estruturas articulares, que causou irritação. Toda vez que você move o ombro de modo a contrair ou irritar a bolsa inflamada há uma reação de dor. No topo do ombro, a bursite provoca dor quando você estende o braço lateralmente ou quando o volta para frente com a palma da mão virada para baixo. Estando a bursite localizada na parte posterior do ombro, a dor se manifesta pela torção do braço em ambas as direções. Pode haver também uma sensação de “mordida” num determinado ponto do movimento do ombro.
A tendinite é uma lesão inflamatória que se desenvolve nos tendões, podendo se apresentar de forma aguda ou crônica. Com maior freqüência, os casos de tendinite no ombro, são decorrentes de desgaste sofrido pelos tendões durante anos, e que a partir de um determinado momento aparece a dor e/ou limitação de movimentos.
O tratamento dessas duas lesões mais freqüentes na região do ombro é similar. Em um primeiro momento deve suspender as atividades físicas que necessitam do ombro, se necessário imobilizá-lo, tomar medicamentos antiinflamatórios e fazer compressas de gelo de 20 a 30 minutos de 6 a 8 vezes por dia, durante 3 dias ou até que a dor passe. No segundo momento o atleta de recorres a sessões de fisioterapia para acelerar a recuperação e em um momento final ir para uma academia para restaurar a força muscular. Após esses métodos o atleta poderá retornar para as suas atividades diárias.
Aquecer e alongar o ombro adequadamente, variações no treinamento para evitar a sobrecarga da articulação, uma alimentação bem balanceada e um bom fortalecimento muscular são medidas simples para prevenir essas lesões.
As lesões na natação competitiva são inevitáveis, pois o atleta é exigido cada vez mais e ele sempre trabalha fisicamente entre o máximo da performance atlética e a lesão(limites fisiológicos). É função de o treinador ter conhecimento das lesões que seus atletas estão propícios para que a frequência de alunos lesionados seja mínima. Variações metodológicas de treinamento são uma ótima alternativa.
Fonte: Alto Rendimento
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