Esclarecendo a dúvida de um leitor do site, já que no título está confuso: quando o atleta vira de barriga para baixo para iniciar a virada no nado de costas, ele pode continuar batendo perna até que chegue na parede?
Vamos ilustrar a dúvida com esse vídeo de 30 segundos – que inclusive tem a resposta:
A resposta é sim, o atleta pode continuar batendo a perna mesmo depois de ter virado de barriga pra baixo.
O problema da virada de costas na atual regra não é a perna, mas sim os braços. Diz a regra:
SW 6.4 When executing the turn there must be a touch of the wall with some part of the swimmer’s body in his/her respective lane. During the turn the shoulders may be turned over the vertical to the breast after which a continuous single arm pull or a continuous simultaneous double arm pull may be used to initiate the turn. The swimmer must have returned to the position on the back upon leaving the wall.
Por: Regras de Natação
Vamos ilustrar a dúvida com esse vídeo de 30 segundos – que inclusive tem a resposta:
A resposta é sim, o atleta pode continuar batendo a perna mesmo depois de ter virado de barriga pra baixo.
O problema da virada de costas na atual regra não é a perna, mas sim os braços. Diz a regra:
SW 6.4 When executing the turn there must be a touch of the wall with some part of the swimmer’s body in his/her respective lane. During the turn the shoulders may be turned over the vertical to the breast after which a continuous single arm pull or a continuous simultaneous double arm pull may be used to initiate the turn. The swimmer must have returned to the position on the back upon leaving the wall.
Quando o nadador passa o limite de 90 graus entre o seu corpo e a superfície d’água, virando o seu corpo com a barriga para baixo, é permitido que ele execute uma braçada ou duas braçadas simultâneas. Está explícito “simultâneas”, os dois braços juntos! Muitos erros ocorrem aqui, quando o atleta está com um braço esticado e o outro na linha da cintura e então o que está na linha da cintura começa o movimento de braçada. Isso não pode, é considerada como uma segunda braçada fora da posição de costas e o atleta é desclassificado.
Quando ele acabar de executar a braçada ou braçadas, o nadador PODE iniciar o movimento de virada. Isso não está na regra, é uma interpretação do árbitro geral. Durante esse período, pode acontecer do nadador estar distante da parede. Como ele já executou a braçada, resta apenas bater perna. Não há problema aí, visto que o único prejudicado é o atleta (bater perna é mais lento do que o nado de costas em si). Mas ele não pode, depois de estar de barriga pra baixo, executar mais braçadas, sob a pena de ser desclassificado.
Então fica a dica: lembre-se sempre de que você só pode dar uma braçadas ou duas braçadas simultâneas quando virar de barriga pra baixo. Depois disso, só perna, não tente dar outra braçada senão será desclassificado.
Aproveitando que estamos falando da virada do nado de costas, o nadador pode tocar na parede qualquer parte de seu corpo na virada (pode ser a cabeça, a bunda – comum entre aqueles que calculam errado o início da virada, mas o mais comum – e rápido – é o pé). Mas o nadador também pode usar a mão, usando a antiga virada onde era obrigatório o toque na parede na posição de costas (o que aliás ainda se aplica no nado medley, na transição do costas para o peito).
O nado de costas foi o nado que mais teve alterações nas regras desde 1988. Na Olimpíada de Seul, um memorável duelo “submerso” entre o japonês Daichi Suzuki e o norte-americano David Berkoff. A prova iniciou o debate sobre o limite de 15 metros submerso para o nado costas. Veja como foi a prova:Por: Regras de Natação
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