Por Natalie Coughlin, recordista dos 100 costas em longa e curta e uma das maiores especialistas no trabalho de pernada submersa e Misty Hyman, ex-campeã olímpica dos 200 e na pernada submersa .
3 elementos chaves para uma boa pernada submersa
- correta posição do corpo embaixo d'água
- a força gerada pela pernada tem origem no núcleo do corpo
- a pernada deve ser pequena e controlada
Natalie
Coughlin reforça a idéia de "não só bater a perna dos joelhos ou
pés". O movimento é mais do que uma simples batida de perna, é um
movimento completo do corpo envolvido na propulsão. É como se você
estivesse dando uma chicotada. Assim, uma simples quebra de punho na
chicotada, fará muita diferença na parte final do chicote. É o mesmo
com relação ao corpo que terminará com uma batida mais forte ao final
do movimento.
Sempre comece o movimento com uma posição perfeita de streamline. Os pés podem estar levemente separados. A propulsão vem tanto da ação da pernada para (flexão e extensão da pernada) como para cima (utilizando as costas, glúteos e os músculos adutores).
Evitando a resistência maior da superfície, grande parte da elite mundial tem se mantido até a dos 15 metros nas saídas e viradas dos diferentes nados e distâncias. Alguns mais, outros menos.
Saber
até onde ficar embaixo d'água é também uma grande vantagem para o
atleta. Quando a pernada ou a intensidade da mesma for decrescendo, ou a
perda da capacidade de propulsão pela própria de oxigênio são momentos que determinam o fim da ação submersa para a subida do nadador.
Muito
importante também, é a transição da pernada submersa para o início de
nado. A troca de ações e início de uma nova fase propulsiva é
determinante em muitos atletas a nível de performance.
Ser consistente em é imperativo. determinar o de pernadas a ser executada a cada virada ou
de borda, e depois se comprometer com este número e praticar
constantemente durante todas as séries do treinamento. Gradualmente
este número pode ser acrescido de mais pernadas.
Misty
Hyman em competição chegava aos 15 metros com 11 pernadas submersas.
Assim, durante o treinamento ela fazia duas a mais do que o previsto,
ou seja, 13 pernadas. Este "bonus" deu a nadadora uma melhor condição
de administrar seu esforço.
Publicado na edição de Janeiro/Fevereiro de 2007 da Revista Splash Magazine da USA Swimming. Tradução e adaptação de Alex Pussieldi.
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