Bons hábitos alimentares são importantes para praticantes de atividade física e atletas aumentarem ou manterem o desempenho esportivo, tendo sempre que ser levado em consideração um programa nutricional específico que pode variar de acordo com o sexo, idade, composição corporal, tipo, intensidade, freqüência e duração do exercício.
Entretanto, vários estudos de levantamento de consumo alimentar entre esportistas apontam inadequação alimentar. Dados indicam um baixo consumo de carboidratos em ambos os sexos em diferentes modalidades esportivas.
Especialmente para atletas e praticantes de atividade física do sexo feminino, o consumo de energia é freqüentemente descrito como baixo, em relação à idade e ao peso corporal, quando comparado às recomendações nutricionais. Mulheres, normalmente, limitam o consumo energético e de carboidratos para reduzir o peso corporal, entretanto, um consumo insuficiente pode facilmente induzir problemas relacionados com a nutrição, os quais são incompatíveis com a saúde e o ótimo rendimento.
É sabido que baixa ingestão de carboidratos, além de comprometer o desempenho físico, pode diminuir a capacidade de recuperação de micro lesões pós-treino, afetar o estado imunológico com maior predisposição à infecções e induzir à perda de massa magra (músculos).
No que diz respeito ao consumo de vitaminas, mostrou-se satisfatório, com exceção do ácido fólico entre as mulheres. Mulheres ativas parecem ser mais predispostas a apresentar baixos níveis de folato que homens ativos, principalmente, devido à baixa ingestão alimentar.
Na maioria dos estudos, o consumo de minerais julgados como inadequados foram cálcio, magnésio, zinco entre ambos o sexos e ferro, especialmente, entre as mulheres. Vale lembrar que vitaminas e minerais participam de processos importantes relacionados à atividade física como contração, reparação e crescimento muscular, defesa antioxidante e reposta imune.
Mediante este contexto, é fundamental que atletas e praticantes de atividade física do sexo feminino e masculino incluam em sua rotina alimentar o consumo de leite e derivados, sardinha em lata, peixes enlatados com partes ósseas (fontes de cálcio), castanha-do-Pará, nozes, feijão, cereais integrais, mel, atum e banana (fontes de magnésio) e carnes em geral, gema de ovo, aveia, lentilha, soja, leite, peixes e mariscos (fontes de zinco).
Sendo que as mulheres ainda devem ficar atentas à ingestão de hortaliças folhosas verde escuras, grãos, nozes, pães e cereais integrais (fontes de ácido fólico) e carnes em geral, fígado, peixes sardinha, ovo, lentilha, feijões, vegetais folhosos verde escuros (fontes de ferro), de preferência acompanhada da ingestão de alimentos fontes de vitamina C (laranja, tomate, goiaba, cajú, acerola, morango, pimentão) que aumenta a absorção deste mineral.
Não esquecer também de alimentos fontes de diferentes tipos de carboidratos (pães, batatas, mandioca, arroz, cereais, polímeros de glicose, bebidas esportivas, etc) que deverá ser realizada de acordo com o momento de consumo (antes, durante e/ou após) a prática esportiva.
Sugere-se o planejamento de condutas e escolhas alimentares adequadas, preferencialmente, monitoradas por um nutricionista a fim de garantir que a nutrição não seja um fator limitante no rendimento e na saúde.
Fonte:site Ativo.com
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