Nadadores que executam a filipina muito bem saem na frente, pois começam a prova em maior velocidade e, de quebra, economizam energia para o restante da disputa
Trunfo dos grandes nomes do nado peito, a filipina é uma sequência de movimentos realizados no início de cada distância desta modalidade, tanto após a saída do bloco, quanto depois de cada virada. Por ser feita debaixo d’água (fase submersa), a técnica gera maior velocidade do que o próprio nado peito. Dessa forma, nadadores que executam a filipina muito bem saem na frente, pois começam a prova em maior velocidade e, de quebra, economizam energia para o restante da disputa. A sequência, nos passos abaixo:
1 – Deslize inicial do corpo com posição de streamline (braços e pernas bem estendidos e cabeça alinhada ao corpo);
2 – Puxada simultânea dos braços para trás, com movimento potente, finalizado com as mãos alinhadas com o corpo. Também é permitido um movimento de ondulação, que pode ser feito antes ou simultaneamente a ação dos braços;
3 – Recuperação dos braços próximos ao corpo, feita em conjunto com uma ação explosiva da pernada de peito.
Só após essa sequência o nado peito começa.
Uma das maneiras de aprimorar a técnica é treinar em progressão, onde o nadador executa cada parte da sequência até chegar à filipina completa.
Realizar filipinas de modo consecutivo também pode ajudar. Comece séries de nado peito com duas ou três filipinas a cada virada, por exemplo, de forma correta e sem pressa, para que a máxima eficiência no movimento seja alcançada.
Por último, faça um ciclo de nado peito seguido por uma filipina. Essa sequência pode ser realizada em distâncias de 25 ou 50 metros, com número de repetições a ser definido pelo treinador. Dessa forma é possível estimular o deslize, treinar a técnica da filipina, o nado peito e, ainda, melhorar o condicionamento aeróbico específico do nadador.
(Fonte: Caio Leal Caneda)