Os pratos têm o objetivo de fazer bem à saúde. Em um restaurante, se o freguês tiver dúvidas sobre que prato pedir, há sempre uma médica de plantão para ajudar na escolha.
Nos templos, nos prédios, nas cores - a herança chinesa moldou a imagem de Cingapura e criou uma tradição: as farmácias de medicina chinesa. Para nós, ocidentais, entrar em uma delas é uma aventura. Estão cheias de produtos que prometem reequilibrar o organismo e preservar a saúde, por mais estranhos que pareçam: há cavalo-marinho, pepino-do-mar...
Segundo a gerente, o pepino-do-mar tem muito colágeno, é bom para rejuvenescer a pele e para as articulações. Um dos sucessos do momento são pérolas, boas para a pele e também para reduzir o estresse. Elas são moídas até virarem pó. Depois é só adicionar água, misturar e beber.
A farmacêutica alerta, porém, que não se deve sair por aí comendo pérolas. Estas são cultivadas especialmente para as farmácias chinesas.
Um restaurante promete servir apenas comida que faz bem à saúde. Se o freguês tiver dúvidas sobre que prato pedir, há sempre uma médica de plantão para ajudar na escolha. Levar um médico para perto da cozinha é uma tradição dos antigos imperadores chineses. O que seria servido na mesa era decidido com base no diagnóstico.
O primeiro exame foi tomar o pulso para avaliar o fluxo de energia do corpo. A médica analisa a língua, a pressão. Difícil mesmo é suportar o exame de rins. Terminada a consulta, os cozinheiros começam a elaborar os pratos mais adequados para cada caso. O freguês pode escolher, mas eu preferi deixar por conta do chefe...
De entrada, uma sopa de ginseng, uma raiz muito usada em fitoterapia. Segundo o gerente, é uma sopa especial para homens. Aumenta a energia no trabalho e na vida. Depois, um prato conhecido dos brasileiros, bacalhau. Só que este vem com bulbo de lírios.
Agora, um prato realmente exótico: um bolinho de escorpião e outro de formigas. O gerente responde que as pessoas comem esses animais na China há mais de 2 mil anos. Mas não são animais comuns. São criados especialmente para virar comida, de forma limpa e segura. Os escorpiões, por exemplo, não têm veneno.
Médicos ocidentais dizem que não há comprovação científica de que a medicina chinesa funciona. Já sobre a cozinha chinesa, não há dúvida nenhuma. Com escorpiões e outros ingredientes esquisitos, a habilidade dos chefes e séculos de tradição conseguem produzir sabor e beleza.
Fonte: Bom Dia Brasil ROBERTO KOVALICK e KATSUMI SUZUKI
sábado, 30 de outubro de 2010
Uma hora a menos de sono por dia aumenta em 20% chances de engordar
A pesquisa feita aqui no Brasil demonstrou que perdemos 1% do peso enquanto dormimos.
A agitação do fim de ano tira o seu sono? Então, cuidado com a balança. Uma pesquisa revelou que cada hora a menos na cama aumenta em 20% o risco de engordar.
A tendência é mundial. A humanidade dorme cada vez menos. E o tempo menor dedicado ao descanso tem levado a uma circunferência maior do abdome. “Eu fico acordada e eu como mais, dá fome. Se eu dormisse mais eu comeria menos”, conclui uma paulistana.
Uma hora a menos de sono por dia aumenta em 20% as chances de engordar, de acordo com uma pesquisa americana. Um estudo da Universidade Federal de São Paulo com mais de mil pessoas já tinha comprovado a tese, com alguns detalhes: o ganho de peso é mais comum em adultos do que em idosos. Mulheres que não dormem bem são mais afetadas do que os homens.
Desde que o filho nasceu, há dois anos e meio, caiu de oito para cinco o número de horas de sono de uma secretária, que prefere não mostrar o rosto. Ela ganhou 20 quilos nesse período: “Eu durmo já tarde, levanto cedo, tem a correria do dia a dia, o estresse, acaba dormindo o mínimo possível. Como mais, a ansiedade é maior”, justifica a secretária.
O pesquisador do Instituto do Sono explica os motivos: dormir menos do que o necessário faz o nível de açúcar no sangue subir. Outra consequência é o aumento dos hormônios que provocam a fome e a redução daqueles que dão a sensação de saciedade. O metabolismo de quem dorme pouco cai durante o dia, diminuindo a queima de calorias.
“Em geral você tende a comer mais e a fazer menos atividade. Se um dos fatores esta prejudicado, o organismo todo está prejudicado”, aponta o pesquisador do Instituto do Sono/Unifesp Walter Moraes.
Se para os pesquisadores não resta dúvida sobre a relação entre pouco sono e ganho de peso, será que o inverso também é verdadeiro? Para emagrecer, é preciso fazer as pazes com o travesseiro?
É um conjunto de coisas, diz o médico. Mas o sono contribui para a perda de peso porque, dormindo melhor, a tendência é comer menos e ter mais disposição para fazer exercícios.
“Sono é saúde. Tanto da mente, como do corpo”, diz o pesquisador da Unifesp.
Patrícia, que passou a brigar com a balança desde que entrou num segundo emprego, quer mudar a rotina: “Eu engordei uma média de oito quilos. Vou sair de um dos empregos para ter qualidade de vida”, conta.
A pesquisa feita aqui no Brasil demonstrou que perdemos 1% do peso enquanto dormimos.
Fonte: Bom Dia Brasil
A agitação do fim de ano tira o seu sono? Então, cuidado com a balança. Uma pesquisa revelou que cada hora a menos na cama aumenta em 20% o risco de engordar.
A tendência é mundial. A humanidade dorme cada vez menos. E o tempo menor dedicado ao descanso tem levado a uma circunferência maior do abdome. “Eu fico acordada e eu como mais, dá fome. Se eu dormisse mais eu comeria menos”, conclui uma paulistana.
Uma hora a menos de sono por dia aumenta em 20% as chances de engordar, de acordo com uma pesquisa americana. Um estudo da Universidade Federal de São Paulo com mais de mil pessoas já tinha comprovado a tese, com alguns detalhes: o ganho de peso é mais comum em adultos do que em idosos. Mulheres que não dormem bem são mais afetadas do que os homens.
Desde que o filho nasceu, há dois anos e meio, caiu de oito para cinco o número de horas de sono de uma secretária, que prefere não mostrar o rosto. Ela ganhou 20 quilos nesse período: “Eu durmo já tarde, levanto cedo, tem a correria do dia a dia, o estresse, acaba dormindo o mínimo possível. Como mais, a ansiedade é maior”, justifica a secretária.
O pesquisador do Instituto do Sono explica os motivos: dormir menos do que o necessário faz o nível de açúcar no sangue subir. Outra consequência é o aumento dos hormônios que provocam a fome e a redução daqueles que dão a sensação de saciedade. O metabolismo de quem dorme pouco cai durante o dia, diminuindo a queima de calorias.
“Em geral você tende a comer mais e a fazer menos atividade. Se um dos fatores esta prejudicado, o organismo todo está prejudicado”, aponta o pesquisador do Instituto do Sono/Unifesp Walter Moraes.
Se para os pesquisadores não resta dúvida sobre a relação entre pouco sono e ganho de peso, será que o inverso também é verdadeiro? Para emagrecer, é preciso fazer as pazes com o travesseiro?
É um conjunto de coisas, diz o médico. Mas o sono contribui para a perda de peso porque, dormindo melhor, a tendência é comer menos e ter mais disposição para fazer exercícios.
“Sono é saúde. Tanto da mente, como do corpo”, diz o pesquisador da Unifesp.
Patrícia, que passou a brigar com a balança desde que entrou num segundo emprego, quer mudar a rotina: “Eu engordei uma média de oito quilos. Vou sair de um dos empregos para ter qualidade de vida”, conta.
A pesquisa feita aqui no Brasil demonstrou que perdemos 1% do peso enquanto dormimos.
Fonte: Bom Dia Brasil
Aprenda a postura correta para correr sem prejudicar coluna e joelhos
Correr sob supervisão de profissionais pode fazer bem à saúde. Mas é preciso atenção. Todo exercício mal feito é um risco. Veja dicas importantes para quem gosta de praticar aquela corridinha diária.
Quanta gente de todas as idades busca saúde, bem estar e condicionamento físico na corrida... Mas atenção à postura. O tronco deve estar ligeiramente inclinado para frente. Enquanto os braços vão para frente e para trás o punho deve passar bem pertinho do quadril. O joelho deve ter uma ligeira elevação na hora da passada de uma perna para outra. O calcanhar deve ficar um pouco elevado em direção aos glúteos.
Só que em um esporte individual e livre, em que a maioria não tem acompanhamento de um treinador, é fácil pegar algumas manias, os chamados vícios de postura, que podem prejudicar o exercício.
Se os braços têm movimentos assimétricos, um se mexe bem diferente do outro. Ficam encolhidos demais. Parecem tocar percussão ou um parece boxear. O tronco se inclina para a esquerda, a cabeça pende para a direita. Os ombros e os quadris não se mexem. Ou o corpo todo parece envergado para trás.
O curioso é que poucos atletas têm consciência de que a postura não está perfeita.
“Acho que por eu ser muito grande eu sou meio descoordenado, falta um pouquinho de coordenação”, admite um corredor.
O especialista em corrida Lauter Nogueira explica que o corpo se adapta a essas deficiências. Mas pode dar sinais - mais sérios - de que o esforço físico não está sendo feito corretamente: “Você pode ter uma fratura por estresse na tíbia, no osso da canela, pode ter inflamações nos tendões do joelho, nos joelhos, nos quadris e atrás do pé, por postura errada”.
O administrador Bernardo Fonseca faz corridas de longa distância e não sabia o motivo das dores que sente: “Nos primeiros cinco quilômetros eu quase choro. Depois eu vou acostumando e a dor passa”.
“Na hora de fazer o movimento para frente, ele projeta o pé como se estivesse chutando e apóia o pé no chão”, explica Lauter Nogueira.
Se você gosta de correr, se identificou com alguns desses casos e acha que poderia melhorar, saiba que isso é possível. Há exercícios que ajudam a reeducar a postura para você correr e não se machucar.
No primeiro, deve-se elevar o joelho bem alto, rapidamente e com passadas curtas. No segundo, é o calcanhar que sobe atrás, com o tronco bem inclinado para frente e braços na altura do quadril. Terceiro exercício: uma corridinha curta, sem levantar muito os pés do chão, como uma sambadinha. O quarto é um saltito: o joelho sobe, os dois pés batem no chão quase simultaneamente.
“Você mesmo pode ir fazendo esse trabalho duas a três vezes por semana e outra coisa interessante: vai fortalecendo a musculatura: panturrilha, pernas, glúteos e quadris. Vai estabilizando o corpo da pessoa para corrida. A chance de você se lesionar diminui. Correndo mais efetivamente você consegue tirar pelo menos 80% da possibilidade de lesões”.
Além da postura correta, os corredores devem prestar atenção no tênis. Antes de comprar o calçado, é preciso fazer o teste da pisada, que é oferecido em muitas lojas de equipamentos esportivos e de graça. Nesse teste você descobre se a sua pisada é supinada, neutra ou pronada.
Os pronadores têm a pisada para dentro, apóiam o pé primeiro pela parte de dentro. As mulheres são frequentes pronadoras. Os neutros são os que tocam o solo corretamente, com pressões equilibradas nos joelhos e quadris. Os supinadores são os mais raros. É a pisada para fora, quando o ponto de apoio do pé é a região mais externa.
Pisada entendida, dá para perceber então a importância de se comprar o tênis correto - com amortecimento e flexibilidade adequadas à pisada.
Uma última dica: nada de tentar adivinhar a pisada por conta própria, olhando a sola do tênis, por exemplo. Segundo os especialistas, todo tênis tende a se desgastar mais na parte de fora, na região do calcanhar, independente da pisada. Tomando esses cuidados ao correr, o seu joelho agradece, a sua coluna agradece, enfim, seu corpo agradece.
Fonte:Bom Dia Brasil
Quanta gente de todas as idades busca saúde, bem estar e condicionamento físico na corrida... Mas atenção à postura. O tronco deve estar ligeiramente inclinado para frente. Enquanto os braços vão para frente e para trás o punho deve passar bem pertinho do quadril. O joelho deve ter uma ligeira elevação na hora da passada de uma perna para outra. O calcanhar deve ficar um pouco elevado em direção aos glúteos.
Só que em um esporte individual e livre, em que a maioria não tem acompanhamento de um treinador, é fácil pegar algumas manias, os chamados vícios de postura, que podem prejudicar o exercício.
Se os braços têm movimentos assimétricos, um se mexe bem diferente do outro. Ficam encolhidos demais. Parecem tocar percussão ou um parece boxear. O tronco se inclina para a esquerda, a cabeça pende para a direita. Os ombros e os quadris não se mexem. Ou o corpo todo parece envergado para trás.
O curioso é que poucos atletas têm consciência de que a postura não está perfeita.
“Acho que por eu ser muito grande eu sou meio descoordenado, falta um pouquinho de coordenação”, admite um corredor.
O especialista em corrida Lauter Nogueira explica que o corpo se adapta a essas deficiências. Mas pode dar sinais - mais sérios - de que o esforço físico não está sendo feito corretamente: “Você pode ter uma fratura por estresse na tíbia, no osso da canela, pode ter inflamações nos tendões do joelho, nos joelhos, nos quadris e atrás do pé, por postura errada”.
O administrador Bernardo Fonseca faz corridas de longa distância e não sabia o motivo das dores que sente: “Nos primeiros cinco quilômetros eu quase choro. Depois eu vou acostumando e a dor passa”.
“Na hora de fazer o movimento para frente, ele projeta o pé como se estivesse chutando e apóia o pé no chão”, explica Lauter Nogueira.
Se você gosta de correr, se identificou com alguns desses casos e acha que poderia melhorar, saiba que isso é possível. Há exercícios que ajudam a reeducar a postura para você correr e não se machucar.
No primeiro, deve-se elevar o joelho bem alto, rapidamente e com passadas curtas. No segundo, é o calcanhar que sobe atrás, com o tronco bem inclinado para frente e braços na altura do quadril. Terceiro exercício: uma corridinha curta, sem levantar muito os pés do chão, como uma sambadinha. O quarto é um saltito: o joelho sobe, os dois pés batem no chão quase simultaneamente.
“Você mesmo pode ir fazendo esse trabalho duas a três vezes por semana e outra coisa interessante: vai fortalecendo a musculatura: panturrilha, pernas, glúteos e quadris. Vai estabilizando o corpo da pessoa para corrida. A chance de você se lesionar diminui. Correndo mais efetivamente você consegue tirar pelo menos 80% da possibilidade de lesões”.
Além da postura correta, os corredores devem prestar atenção no tênis. Antes de comprar o calçado, é preciso fazer o teste da pisada, que é oferecido em muitas lojas de equipamentos esportivos e de graça. Nesse teste você descobre se a sua pisada é supinada, neutra ou pronada.
Os pronadores têm a pisada para dentro, apóiam o pé primeiro pela parte de dentro. As mulheres são frequentes pronadoras. Os neutros são os que tocam o solo corretamente, com pressões equilibradas nos joelhos e quadris. Os supinadores são os mais raros. É a pisada para fora, quando o ponto de apoio do pé é a região mais externa.
Pisada entendida, dá para perceber então a importância de se comprar o tênis correto - com amortecimento e flexibilidade adequadas à pisada.
Uma última dica: nada de tentar adivinhar a pisada por conta própria, olhando a sola do tênis, por exemplo. Segundo os especialistas, todo tênis tende a se desgastar mais na parte de fora, na região do calcanhar, independente da pisada. Tomando esses cuidados ao correr, o seu joelho agradece, a sua coluna agradece, enfim, seu corpo agradece.
Fonte:Bom Dia Brasil
Thiago Pereira consegue outro ouro na Copa do Mundo de piscina curta
Líder da Copa do Mundo de piscina curta, Thiago Pereira segue seu caminho para ser o novo rei da competição. Neste sábado, o nadador do Corinthians foi ouro nos 400m medley na quinta etapa da Copa, no Parque Desportivo Aquático de Berlim, capital da Alemanha. O brasileiro também garantiu a prata nos 100m medley. Com estas provas, ele atingiu a marca de 14 ouros e duas pratas no evento.
Thiago dominou os 400m medley desde o início no nado borboleta. Depois, manteve o ritmo nos estilos costas e peito. No livre, administrou a vantagem e marcou 4min02seg83, melhorando seu tempo em relação à etapa passada, no Japão, que foi de 4min04seg03. Seu melhor tempo nos 400m medley da Copa 2010, foi um milésimo abaixo (4min02seg82), obtido em Cingapura.
O húngaro David Verraszto foi o segundo colocado, quase dois segundos atrás do brasileiro (4min04seg62). Daiya Seto, do Japão terminou com a medalha de bronze, com o tempo de 04min04seg66.
"Construí a vitória desde o começo e consegui marcar um bom tempo. Estou focado para conquistar bons resultados nesta etapa e fui bem nas provas deste sábado", analisou o brasileiro, recordista desta prova da Copa (4min00seg63), conquistado em 2007, também em Berlim, ainda com os trajes tecnológicos. A medalha foi a quinta de ouro do brasileiro nesta prova da Copa do Mundo 2010.
Nos 100m medley, Thiago Pereira marcou 52seg59 e ficou com a prata, atrás do alemão Markus Deibler (52seg17). O sul-africano Darian Towsend foi o terceiro com o tempo de 53seg52.
Nas eliminatórias dos 100m medley, o atleta patrocinado pelos Correios registrou o terceiro melhor tempo: 54s21. Nos 400m medley, ele disputou a final sem precisar passar pelas eliminatórias.
Thiago Pereira nadará a prova de 200m medley neste domingo em busca de outra medalha. Ele soma três ouros e uma prata nesta modalidade.
A etapa de Berlim tem como característica ser a mais equilibrada da Copa e a edição de 2010 atingiu o recorde da competição com atletas de 39 países. "A etapa aqui é muito forte e isso motiva ainda mais para buscar bons resultados", afirmou Thiago, que treina com o técnico David Salo no Trojan Swim Club, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Após a etapa alemã, a Copa do Mundo irá para Moscou, na Rússia, nos dias 2 e 3 de novembro e Estocolmo, na Suécia, 6 e 7 de novembro, última disputa com pontuação dobrada. O vencedor da etapa é o nadador de melhor performance segundo a tabela de pontos da Federação Internacional de Natação e ganha 25 pontos no ranking.
Confira o ranking da Copa do Mundo após quatro etapas:
1 - Thiago Pereira - 88 pontos
2 - Darian Townsend (África do Sul) 43
3 - Naoya Tomita (Japão) - 36
Por IG-SP
Thiago dominou os 400m medley desde o início no nado borboleta. Depois, manteve o ritmo nos estilos costas e peito. No livre, administrou a vantagem e marcou 4min02seg83, melhorando seu tempo em relação à etapa passada, no Japão, que foi de 4min04seg03. Seu melhor tempo nos 400m medley da Copa 2010, foi um milésimo abaixo (4min02seg82), obtido em Cingapura.
O húngaro David Verraszto foi o segundo colocado, quase dois segundos atrás do brasileiro (4min04seg62). Daiya Seto, do Japão terminou com a medalha de bronze, com o tempo de 04min04seg66.
"Construí a vitória desde o começo e consegui marcar um bom tempo. Estou focado para conquistar bons resultados nesta etapa e fui bem nas provas deste sábado", analisou o brasileiro, recordista desta prova da Copa (4min00seg63), conquistado em 2007, também em Berlim, ainda com os trajes tecnológicos. A medalha foi a quinta de ouro do brasileiro nesta prova da Copa do Mundo 2010.
Nos 100m medley, Thiago Pereira marcou 52seg59 e ficou com a prata, atrás do alemão Markus Deibler (52seg17). O sul-africano Darian Towsend foi o terceiro com o tempo de 53seg52.
Nas eliminatórias dos 100m medley, o atleta patrocinado pelos Correios registrou o terceiro melhor tempo: 54s21. Nos 400m medley, ele disputou a final sem precisar passar pelas eliminatórias.
Thiago Pereira nadará a prova de 200m medley neste domingo em busca de outra medalha. Ele soma três ouros e uma prata nesta modalidade.
A etapa de Berlim tem como característica ser a mais equilibrada da Copa e a edição de 2010 atingiu o recorde da competição com atletas de 39 países. "A etapa aqui é muito forte e isso motiva ainda mais para buscar bons resultados", afirmou Thiago, que treina com o técnico David Salo no Trojan Swim Club, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Após a etapa alemã, a Copa do Mundo irá para Moscou, na Rússia, nos dias 2 e 3 de novembro e Estocolmo, na Suécia, 6 e 7 de novembro, última disputa com pontuação dobrada. O vencedor da etapa é o nadador de melhor performance segundo a tabela de pontos da Federação Internacional de Natação e ganha 25 pontos no ranking.
Confira o ranking da Copa do Mundo após quatro etapas:
1 - Thiago Pereira - 88 pontos
2 - Darian Townsend (África do Sul) 43
3 - Naoya Tomita (Japão) - 36
Por IG-SP
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A boa postura
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas em todo o mundo sentem ou sentirão dores nas costas. Entretanto, na maioria dos casos não há problemas graves de coluna, mas a presença de dor está geralmente relacionada à má postura. O estresse da vida moderna, a falta de atividade física e a permanência diária em posições estáticas geram alterações posturais que promovem dores musculares, articulares e discais
A boa postura é caracterizada por um bom equilíbrio dinâmico dos vários segmentos corporais, nas suas mais variadas posições, caracterizando-se por um máximo de eficiência fisiológica e biomecânica com um mínimo de esforço. O sistema muscular é organizado em cadeias musculares, ou seja, os músculos encontram-se fixos aos ossos e e ligados uns aos outros de forma equilibrada e harmoniosa, qualquer alteração que cause um desequilíbrio desse sistema ocorre o aparecimento de dores, alterações posturais e incapacidade funcional. Os músculos anti-gravitacionais, que fazem parte da cadeia estática, são os que nos mantem eretos e em pé, porém isso requer um estado de contração muscular constante, o que leva a diminuição da flexibilidade e encurtamentos musculares, causando assim os desvios posturais. Os músculos da cadeia dinâmica são os responsáveis pelos movimentos, portanto se não estimulados e fortalecidos tornam-se fracos e flácidos. Pode-se concluir assim que, para manter um bom equilíbrio muscular e a harmonia do corpo, é necessária uma atividade global que realize alongamento e fortalecimento, evitando assim alterações e dores músculo-esqueléticas.
A Reeducação Postural Global (RPG), é um método de tratamento fisioterápico que trata as desarmonias do corpo humano através de posturas em cadeias musculares, partindo da consequência (dor ou alteração) até atingir a causa do problema, sempre buscando a morfologia normal e o equilíbrio corporal. Portanto, esse método não visa apenas atender aos pacientes que estão sentido dor, mas também aos que buscam encontrar um melhor equilíbrio e viver em harmonia com o corpo.
Boa postura é uma questão de saúde e qualidade de vida.
Fonte: Fisioterapia & Esporte
A boa postura é caracterizada por um bom equilíbrio dinâmico dos vários segmentos corporais, nas suas mais variadas posições, caracterizando-se por um máximo de eficiência fisiológica e biomecânica com um mínimo de esforço. O sistema muscular é organizado em cadeias musculares, ou seja, os músculos encontram-se fixos aos ossos e e ligados uns aos outros de forma equilibrada e harmoniosa, qualquer alteração que cause um desequilíbrio desse sistema ocorre o aparecimento de dores, alterações posturais e incapacidade funcional. Os músculos anti-gravitacionais, que fazem parte da cadeia estática, são os que nos mantem eretos e em pé, porém isso requer um estado de contração muscular constante, o que leva a diminuição da flexibilidade e encurtamentos musculares, causando assim os desvios posturais. Os músculos da cadeia dinâmica são os responsáveis pelos movimentos, portanto se não estimulados e fortalecidos tornam-se fracos e flácidos. Pode-se concluir assim que, para manter um bom equilíbrio muscular e a harmonia do corpo, é necessária uma atividade global que realize alongamento e fortalecimento, evitando assim alterações e dores músculo-esqueléticas.
A Reeducação Postural Global (RPG), é um método de tratamento fisioterápico que trata as desarmonias do corpo humano através de posturas em cadeias musculares, partindo da consequência (dor ou alteração) até atingir a causa do problema, sempre buscando a morfologia normal e o equilíbrio corporal. Portanto, esse método não visa apenas atender aos pacientes que estão sentido dor, mas também aos que buscam encontrar um melhor equilíbrio e viver em harmonia com o corpo.
Boa postura é uma questão de saúde e qualidade de vida.
Fonte: Fisioterapia & Esporte
Água: hidratante natural que é uma aliada no combate ao inchaço e a celulite.
Além de hidratar o corpo, a água é uma grande aliada nos casos de inchaços ocasionados por alterações hormonais. Ela realiza uma drenagem natural nos tecidos, eliminando as toxinas. Torna-se assim, uma arma poderosa no combate a celulite. A ingestão de água regularmente acelera o metabolismo obrigando-o a usar suas reservas de carboidrato como combustível, facilitando o emagrecimento.
O corpo humano é constituído de 70% de água. Ela é a responsável pelo transporte de nutrientes para o interior das células, pelo controle da temperatura corporal e indispensável para o processo digestivo e circulatório. Um corpo bem hidratado com água proporciona uma pele macia e elástica.
Os médicos recomendam a ingestão de oito a dez copos de água por dia. A dica é distribuir a quantidade ao longo desse período. Por exemplo: quatro copos (250 ml) pela manhã, mais quatro copos à tarde, mais dois à noite. Os médicos recomendam que se beba um copo de água durante as refeições. Beber mais do que 250 ml pode atrapalhar a digestão.
Por Carolina Abranches
O corpo humano é constituído de 70% de água. Ela é a responsável pelo transporte de nutrientes para o interior das células, pelo controle da temperatura corporal e indispensável para o processo digestivo e circulatório. Um corpo bem hidratado com água proporciona uma pele macia e elástica.
Os médicos recomendam a ingestão de oito a dez copos de água por dia. A dica é distribuir a quantidade ao longo desse período. Por exemplo: quatro copos (250 ml) pela manhã, mais quatro copos à tarde, mais dois à noite. Os médicos recomendam que se beba um copo de água durante as refeições. Beber mais do que 250 ml pode atrapalhar a digestão.
Por Carolina Abranches
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
15 opções "magras" de lanches
Refeições leves de até 100 calorias ajudam a saciar a fome e a evitar excessos. Saiba quais alimentos valorizam a sua dieta
Pequenas porções de frutas entre as refeições ajudam a manter o corpo enxuto
Para manter uma alimentação saudável ou eliminar os excessos – no prato e no corpo – não é preciso seguir uma ditadura alimentar.
Censurar alguns alimentos é recomendado, mas o fundamental, embora clichê, é manter a disciplina e evitar sucumbir à fome.
Além da refeição balanceada e do prato colorido, outro grande aliado da dieta é o lanchinho da tarde. Usada com moderação e critérios, a minirrefeição nocauteia a ansiedade, sacia a fome (ou a vontade de comer) e evita excessos e pecados.
A regra não é geral e a escolha da refeição deve ser feita de acordo com o estilo de vida dos aspirantes a magros e saudáveis. Carolina Ribeiro, nutricionista funcional do centro de nutrição Emex, no Rio de Janeiro, explica que o valor calórico limite é variável, depende do peso e do objetivo de cada um. O ideal, defende a especialista, é buscar produtos naturais e ingerir pequenas porções entre o almoço e o jantar.
O grande vilão de tal recomendação, alerta Carolina, é considerar um pão de queijo, ou os deliciosos (e gordos) salgados de padaria como uma opção de lanche. Bolachas de água e sal e barrinhas de cereais, supostamente leves, também devem permanecer apenas nas prateleiras dos supermercados.
“A indústria alimentícia investe em uma linguagem assertiva, oferecendo produtos com cara de magros, mas extremamente prejudiciais para quem deseja emagrecer.”
Cuidados
A nomenclatura light e diet são sedutoras. Quando não entendidas, porém, provocam um resultado bastante negativo. Comer um chocolate diet nem sempre é vantajoso na balança.
“O chocolate diet tem mais calorias, mas não tem açúcar, é feito com adoçante. É preciso ter bem claro essa diferença antes de investir nesses alimentos”, diz a especialista.
"A gordura vegetal é boa para o organismo e não deve ser abolida. A gordura animal é que, em excesso, representa risco à dieta e deve ser evitada.”
Os sucos são uma ótima opção para abrandar a fome, mas devem ser feitos com fruta e água. “Para fazer um suco de laranja, são usadas, no mínimo, quatro unidades da fruta, número bem maior do indicado para o lanche da tarde. Nesse caso, comer uma porção da fruta é mais indicado.”
A pedido do Delas, a nutricionista lista algumas dicas que devem ser lembradas na hora de preparar ou comprar os lanchinhos da tarde.
Confira 15 opções de até 100 calorias que ajudam a valorizar o regime:
15 opções de lanches
1) um sanduíche quente de pão árabe pequeno integral com uma fatia média de queijo minas derretido (opcional: usar orégano)
2) um pequeno sanduíche (1 fatia de pão integral cortada ao meio) com duas unidades de mussarela de búfala e uma unidade de tomate seco (lavar bem o tomate seco para tirar o óleo)
3) uma fatia de melancia, abacaxi ou uma pêra
4) um torrada integral com pasta de grão de bico (uma colher de sopa) ou de atum com requeijão light, ou com ricota temperada com azeite e azeitonas
5) cenourinhas baby (6 unidades)
6) um potinho de iogurte light
7) mix de castanhas, nozes, amêndoas... (quantidade: 1 xícara de café)
8) uma salada de frutas com 1 colher sopa de granola sem açúcar (se precisar adoçar, use mel)
9) uma banana amassada com 1 colher de sopa de aveia e 1 colher de chá de mel
10) um copo de suco de fruta
11) um punhado de frutas desidratadas (damasco, uva passa, banana passa)
12) ovinhos de codorna (6 unidades)
13) azeitonas (6 unidades)
14) uma fatia média de queijo branco cortada em cubinhos com azeite e orégano
15) um chocolatinho amargo 70% cacau (20g ou um tablete)
Fonte: Lívia Machado, iG São Paulo
Pequenas porções de frutas entre as refeições ajudam a manter o corpo enxuto
Para manter uma alimentação saudável ou eliminar os excessos – no prato e no corpo – não é preciso seguir uma ditadura alimentar.
Censurar alguns alimentos é recomendado, mas o fundamental, embora clichê, é manter a disciplina e evitar sucumbir à fome.
Além da refeição balanceada e do prato colorido, outro grande aliado da dieta é o lanchinho da tarde. Usada com moderação e critérios, a minirrefeição nocauteia a ansiedade, sacia a fome (ou a vontade de comer) e evita excessos e pecados.
A regra não é geral e a escolha da refeição deve ser feita de acordo com o estilo de vida dos aspirantes a magros e saudáveis. Carolina Ribeiro, nutricionista funcional do centro de nutrição Emex, no Rio de Janeiro, explica que o valor calórico limite é variável, depende do peso e do objetivo de cada um. O ideal, defende a especialista, é buscar produtos naturais e ingerir pequenas porções entre o almoço e o jantar.
O grande vilão de tal recomendação, alerta Carolina, é considerar um pão de queijo, ou os deliciosos (e gordos) salgados de padaria como uma opção de lanche. Bolachas de água e sal e barrinhas de cereais, supostamente leves, também devem permanecer apenas nas prateleiras dos supermercados.
“A indústria alimentícia investe em uma linguagem assertiva, oferecendo produtos com cara de magros, mas extremamente prejudiciais para quem deseja emagrecer.”
Cuidados
A nomenclatura light e diet são sedutoras. Quando não entendidas, porém, provocam um resultado bastante negativo. Comer um chocolate diet nem sempre é vantajoso na balança.
“O chocolate diet tem mais calorias, mas não tem açúcar, é feito com adoçante. É preciso ter bem claro essa diferença antes de investir nesses alimentos”, diz a especialista.
"A gordura vegetal é boa para o organismo e não deve ser abolida. A gordura animal é que, em excesso, representa risco à dieta e deve ser evitada.”
Os sucos são uma ótima opção para abrandar a fome, mas devem ser feitos com fruta e água. “Para fazer um suco de laranja, são usadas, no mínimo, quatro unidades da fruta, número bem maior do indicado para o lanche da tarde. Nesse caso, comer uma porção da fruta é mais indicado.”
A pedido do Delas, a nutricionista lista algumas dicas que devem ser lembradas na hora de preparar ou comprar os lanchinhos da tarde.
Confira 15 opções de até 100 calorias que ajudam a valorizar o regime:
15 opções de lanches
1) um sanduíche quente de pão árabe pequeno integral com uma fatia média de queijo minas derretido (opcional: usar orégano)
2) um pequeno sanduíche (1 fatia de pão integral cortada ao meio) com duas unidades de mussarela de búfala e uma unidade de tomate seco (lavar bem o tomate seco para tirar o óleo)
3) uma fatia de melancia, abacaxi ou uma pêra
4) um torrada integral com pasta de grão de bico (uma colher de sopa) ou de atum com requeijão light, ou com ricota temperada com azeite e azeitonas
5) cenourinhas baby (6 unidades)
6) um potinho de iogurte light
7) mix de castanhas, nozes, amêndoas... (quantidade: 1 xícara de café)
8) uma salada de frutas com 1 colher sopa de granola sem açúcar (se precisar adoçar, use mel)
9) uma banana amassada com 1 colher de sopa de aveia e 1 colher de chá de mel
10) um copo de suco de fruta
11) um punhado de frutas desidratadas (damasco, uva passa, banana passa)
12) ovinhos de codorna (6 unidades)
13) azeitonas (6 unidades)
14) uma fatia média de queijo branco cortada em cubinhos com azeite e orégano
15) um chocolatinho amargo 70% cacau (20g ou um tablete)
Fonte: Lívia Machado, iG São Paulo
Perder barriga é questão de alimentação e exercício.
Perder barriga é questão de alimentação e exercício.
Antes de recorrer a medidas incisivas para reduzir a barriga, o melhor é tentar queimar energia partindo de ações simples como ter alimentação saudável e praticar atividades físicas periodicamente. Dietas, remédios, cirurgias e outras fórmulas mágicas prometem eliminar a gordura abaixo do umbigo. Mas além de não ser aconselhadas como primeira opção nem sempre funcionam.
Outra observação importante é deixar de lado o caráter estético da barriguinha e priorizar a saúde do organismo. Mas, de acordo com a OMS - Organização Mundial da Saúde, medidas de circunferência abdominal maiores de 80 centímetros em mulheres e 94 centímetros em homens podem representar maiores riscos de doenças cardiovasculares, como infarto ou diabetes.
Quem tem excesso de peso deve diminuir primeiro a parte metabólica do corpo para depois pensar em perder gorduras localizadas, como na barriga. A primeira medida é controlar o peso, mantendo alimentação saudável e exercícios físicos diários.
Confira a ingestão de alguns alimentos que podem ajudar a queimar a gordura no abdome, como: o chá verde, cuja quantidade diária teria de ser superior a um litro para surtir efeito. Outras sugestões são comer uma colher de feijão branco em pó por dia e sempre temperar a salada com azeite. Ele ajuda a melhorar o HDL, considerado uma espécie "boa" de colesterol, que diminui a chance da gordura abdominal aparecer.
Por Fernanda Lage IG SP
Aprenda a se alimentar bem no trabalho
Dia Nacional do Controle da Obesidade traz a discussão sobre a importância da alimentação saudável, que afeta até a produtividade
Na correria do dia a dia, resta pouco tempo para prestar atenção na alimentação e isso acaba refletindo na disposição, na produtividade do profissional e, é claro, na saúde. No Dia Nacional do Controle da Obesidade, celebrado hoje (27), as discussões sobre os hábitos alimentares ganham destaque.
Reduzir a rotina alimentar ao café da manhã, almoço e jantar é um dos erros comuns, que acarretam, muitas vezes, na ingestão exagerada de alimentos nessas poucas refeições e, consequentemente, forte sonolência no início da tarde.
Além disso, pular refeições faz com que a fome aumente, o que amplia a possibilidade de ingestão de alimentos pouco nutritivos e mais calóricos. “Hoje um dos grandes problemas das empresas são as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, por isso é tão importante investir na educação alimentar”, afirma Selma de Britto, especialista do Conselho Regional de Nutrição de São Paulo.
O Programa de Alimentação do Trabalhador, do Ministério do Trabalho – que oferece incentivos fiscais às empresas que ajudam a promover a saúde do funcionário, seja com o fornecimento de alimentação, vale-refeição ou orientação nutricional – tem como objetivo impulsionar hábitos mais saudáveis. “As companhias têm investido mais em cardápios adequados e estão contratando nutricionistas para dar orientação aos profissionais”, diz Rosicler Rodriguez, nutricionista associada à Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV)
Foto: SXC
Nutrientes, presentes em frutas e em legumes, auxiliam no combate ao stress
Funcionário mais produtivo
Recente pesquisa da ABQV revela que para 80% dos entrevistados a preocupação das empresas como o bem-estar dos profissionais é crescente. O estudo, realizado com mais de 500 gestores de programas de Qualidade de Vida, na Sessão Interativa do X Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida, aponta que para 41,2% dos profissionais a principal motivação das empresas para desenvolver programas de qualidade de vida é a redução de custos com saúde, seguida pelo aumento da produtividade dos funcionários, 32,7%.
Na opinião de 12,5% dos entrevistados o maior problema relacionado ao estilo de vida nas organizações brasileiras é nutrição e obesidade. O item fica atrás do stress, citado por 40% dos executivos, questões psicossociais (25%) e atividade física (20%) Além disso, segundo 12,1% dos gestores, as ações mais oferecidas pelos programas de qualidade de vida são as que envolvem alimentação saudável
Hábitos saudáveis
Algumas mudanças ajudam a manter a saúde e a forma
- Lanches entre refeições: Frutas, barras de cereais, iogurtes e até biscoitos sem recheio são boas pedidas para os intervalos entre as principais refeições. “Isso ajuda a comer menos e facilita a digestão, além de acelerar o metabolismo”, diz Selma. “No cardápio dos lanches também podem ser incluídos frutas secas, amêndoas, castanhas e nozes. Esses alimentos são fontes de nutrientes e a falta de nutrientes piora os quadros de estresse.”
- Equilíbrio no prato: No café da manhã, almoço e jantar é importante combinar adequadamente os alimentos. Assim, ao comer carboidratos, legumes e verduras, além de uma carne, o profissional está equilibrando sua refeição, ingerindo diversos grupos de alimentos. O tradicional arroz e feijão não deve faltar à mesa. “É uma ótima combinação do ponto de vista nutricional”, diz Rosicler.
Benefícios
De acordo com o Ministério do Trabalho a alimentação balanceada traz ganhos para profissionais, empresa e governo:
Trabalhador
- Melhoria de suas condições nutricionais e de qualidade de vida;
- Aumento de sua capacidade física, resistência à fadia e a doenças;
- Redução de riscos de acidentes de trabalho.
Empresas
- Aumento de produtividade;
- Maior integração entre trabalhador e empresa;
- Redução do absenteísmo (atrasos e faltas) e da rotatividade;
- Isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida;
- Incentivo fiscal (dedução de até quatro por cento no imposto de renda devido).
Governo
- Redução de despesas e investimentos na área da saúde;
- Crescimento da atividade econômica;
- Bem-estar social.
Fonte: Roberta Gonçalves, iG São Paulo
Na correria do dia a dia, resta pouco tempo para prestar atenção na alimentação e isso acaba refletindo na disposição, na produtividade do profissional e, é claro, na saúde. No Dia Nacional do Controle da Obesidade, celebrado hoje (27), as discussões sobre os hábitos alimentares ganham destaque.
Reduzir a rotina alimentar ao café da manhã, almoço e jantar é um dos erros comuns, que acarretam, muitas vezes, na ingestão exagerada de alimentos nessas poucas refeições e, consequentemente, forte sonolência no início da tarde.
Além disso, pular refeições faz com que a fome aumente, o que amplia a possibilidade de ingestão de alimentos pouco nutritivos e mais calóricos. “Hoje um dos grandes problemas das empresas são as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, por isso é tão importante investir na educação alimentar”, afirma Selma de Britto, especialista do Conselho Regional de Nutrição de São Paulo.
O Programa de Alimentação do Trabalhador, do Ministério do Trabalho – que oferece incentivos fiscais às empresas que ajudam a promover a saúde do funcionário, seja com o fornecimento de alimentação, vale-refeição ou orientação nutricional – tem como objetivo impulsionar hábitos mais saudáveis. “As companhias têm investido mais em cardápios adequados e estão contratando nutricionistas para dar orientação aos profissionais”, diz Rosicler Rodriguez, nutricionista associada à Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV)
Foto: SXC
Nutrientes, presentes em frutas e em legumes, auxiliam no combate ao stress
Funcionário mais produtivo
Recente pesquisa da ABQV revela que para 80% dos entrevistados a preocupação das empresas como o bem-estar dos profissionais é crescente. O estudo, realizado com mais de 500 gestores de programas de Qualidade de Vida, na Sessão Interativa do X Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida, aponta que para 41,2% dos profissionais a principal motivação das empresas para desenvolver programas de qualidade de vida é a redução de custos com saúde, seguida pelo aumento da produtividade dos funcionários, 32,7%.
Na opinião de 12,5% dos entrevistados o maior problema relacionado ao estilo de vida nas organizações brasileiras é nutrição e obesidade. O item fica atrás do stress, citado por 40% dos executivos, questões psicossociais (25%) e atividade física (20%) Além disso, segundo 12,1% dos gestores, as ações mais oferecidas pelos programas de qualidade de vida são as que envolvem alimentação saudável
Hábitos saudáveis
Algumas mudanças ajudam a manter a saúde e a forma
- Lanches entre refeições: Frutas, barras de cereais, iogurtes e até biscoitos sem recheio são boas pedidas para os intervalos entre as principais refeições. “Isso ajuda a comer menos e facilita a digestão, além de acelerar o metabolismo”, diz Selma. “No cardápio dos lanches também podem ser incluídos frutas secas, amêndoas, castanhas e nozes. Esses alimentos são fontes de nutrientes e a falta de nutrientes piora os quadros de estresse.”
- Equilíbrio no prato: No café da manhã, almoço e jantar é importante combinar adequadamente os alimentos. Assim, ao comer carboidratos, legumes e verduras, além de uma carne, o profissional está equilibrando sua refeição, ingerindo diversos grupos de alimentos. O tradicional arroz e feijão não deve faltar à mesa. “É uma ótima combinação do ponto de vista nutricional”, diz Rosicler.
Benefícios
De acordo com o Ministério do Trabalho a alimentação balanceada traz ganhos para profissionais, empresa e governo:
Trabalhador
- Melhoria de suas condições nutricionais e de qualidade de vida;
- Aumento de sua capacidade física, resistência à fadia e a doenças;
- Redução de riscos de acidentes de trabalho.
Empresas
- Aumento de produtividade;
- Maior integração entre trabalhador e empresa;
- Redução do absenteísmo (atrasos e faltas) e da rotatividade;
- Isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida;
- Incentivo fiscal (dedução de até quatro por cento no imposto de renda devido).
Governo
- Redução de despesas e investimentos na área da saúde;
- Crescimento da atividade econômica;
- Bem-estar social.
Fonte: Roberta Gonçalves, iG São Paulo
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Saiba como diferenciar exaustão de cansaço
Um simples estado de cansaço pode evoluir para o total esgotamento
Com a rotina corrida do dia a dia, o tempo que se dedica a tarefas para descansar o corpo e a mente é cada vez mais reduzido. Entramos num processo em que o corpo começa a ficar desgastado e a mente não consegue se "desligar" daquele projeto no trabalho, das contas para pagar, do boletim das crianças, da pia que começou a vazar (de novo) e de outra listas situações. Tudo isso acaba acelerando um quadro de exaustão emocional, uma condição que é mais grave que a estafa e está a um passo do estresse e de suas consequências sérias para a saúde.
O conceito de exaustão está ligado ao conceito de estresse. O estresse é dividido em três níveis, chamados de alerta, reestruturação e, por fim, exaustão, que corresponde à fase em que o indivíduo já apresenta pensamentos negativos, falta de vontade de fazer as coisas, perda de sono, ansiedade acentuada, irritabilidade, entre outras características físicas como alergias, gastrites e enxaqueca.
A exaustão emocional, ao contrário do que se pode pensar, não está atrelada às condições de uma tarefa em si, mas a situações desagradáveis que acabam levando a um estresse psicológico. Como esclarece o especialista José Roberto Leite, chefe do núcleo de medicina comportamental da Unifesp, uma pessoa pode ter inúmeras tarefas para fazer relacionadas ao seu trabalho profissional. Porém, se gosta do que faz, isso não será um problema. "O perigo existe quando a pessoa fica muito tempo submetida a um estado de estresse psicológico, que aparece em função de uma situação desagradável qualquer", explica.
Essa pressão psicológica pode ser tanto externa, situações cujo controle não depende unicamente de uma pessoa, assim como ter origem interna, como características pessoais e qualidade de vida. "É fundamental que a pessoa fique atenta para não se submeter a essas pressões", afirma José Roberto Leite.
Diferença entre cansaço e exaustão
É comum dizer que estamos exaustos depois de um dia de esforço, seja físico ou mental. Porém, em geral, a verdade é que estamos cansados. Isso porque cansaço é caracterizado por um esgotamento momentâneo, eliminado de forma simples e instintiva, com boas horas de sono e atividades relaxantes. Já na exaustão, o desgaste é bem maior, na medida em que é constante, podendo ser eliminado apenas momentaneamente, de acordo com as distrações que cada um procura. Mas, a exaustão, só pode, na maioria das vezes, ser resolvida através de tratamentos e auxílio médico.
Segundo José Roberto, é possível identificar quando alguém passou de um estado de cansaço normal, para entrar em um processo de estresse. As próprias mudanças comportamentais, como excesso de pensamentos repetitivos e negativos, perda de interesse pelas coisas, falta de apetite, ansiedade, sensação de desamparo, irão indicar essa diferença. É importante também que familiares e amigos fiquem mais atentos ao notar qualquer alteração nesse sentido.
Situação sob controle
Como todos estamos expostos e não sabemos se (e quando) poderemos entrar em um estado típico de estresse, o ideal é nos forçar a adquirir hábitos que costumam deixar mais leve o nosso corpo e mente e ainda, liberam a nossa atenção para situações mais prazerosas. "Cuidados gerais com a saúde, exercícios de relaxamento e respiração, práticas meditativas, exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada, dedicação ao lazer, tudo isso, aliado a um suporte familiar e social contribui e muito para amenizar as tensões do dia a dia e auxiliar a contorná-las", explica o especialista da Unifesp.
Por Andressa Basilio
Com a rotina corrida do dia a dia, o tempo que se dedica a tarefas para descansar o corpo e a mente é cada vez mais reduzido. Entramos num processo em que o corpo começa a ficar desgastado e a mente não consegue se "desligar" daquele projeto no trabalho, das contas para pagar, do boletim das crianças, da pia que começou a vazar (de novo) e de outra listas situações. Tudo isso acaba acelerando um quadro de exaustão emocional, uma condição que é mais grave que a estafa e está a um passo do estresse e de suas consequências sérias para a saúde.
O conceito de exaustão está ligado ao conceito de estresse. O estresse é dividido em três níveis, chamados de alerta, reestruturação e, por fim, exaustão, que corresponde à fase em que o indivíduo já apresenta pensamentos negativos, falta de vontade de fazer as coisas, perda de sono, ansiedade acentuada, irritabilidade, entre outras características físicas como alergias, gastrites e enxaqueca.
A exaustão emocional, ao contrário do que se pode pensar, não está atrelada às condições de uma tarefa em si, mas a situações desagradáveis que acabam levando a um estresse psicológico. Como esclarece o especialista José Roberto Leite, chefe do núcleo de medicina comportamental da Unifesp, uma pessoa pode ter inúmeras tarefas para fazer relacionadas ao seu trabalho profissional. Porém, se gosta do que faz, isso não será um problema. "O perigo existe quando a pessoa fica muito tempo submetida a um estado de estresse psicológico, que aparece em função de uma situação desagradável qualquer", explica.
Essa pressão psicológica pode ser tanto externa, situações cujo controle não depende unicamente de uma pessoa, assim como ter origem interna, como características pessoais e qualidade de vida. "É fundamental que a pessoa fique atenta para não se submeter a essas pressões", afirma José Roberto Leite.
Diferença entre cansaço e exaustão
É comum dizer que estamos exaustos depois de um dia de esforço, seja físico ou mental. Porém, em geral, a verdade é que estamos cansados. Isso porque cansaço é caracterizado por um esgotamento momentâneo, eliminado de forma simples e instintiva, com boas horas de sono e atividades relaxantes. Já na exaustão, o desgaste é bem maior, na medida em que é constante, podendo ser eliminado apenas momentaneamente, de acordo com as distrações que cada um procura. Mas, a exaustão, só pode, na maioria das vezes, ser resolvida através de tratamentos e auxílio médico.
Segundo José Roberto, é possível identificar quando alguém passou de um estado de cansaço normal, para entrar em um processo de estresse. As próprias mudanças comportamentais, como excesso de pensamentos repetitivos e negativos, perda de interesse pelas coisas, falta de apetite, ansiedade, sensação de desamparo, irão indicar essa diferença. É importante também que familiares e amigos fiquem mais atentos ao notar qualquer alteração nesse sentido.
Situação sob controle
Como todos estamos expostos e não sabemos se (e quando) poderemos entrar em um estado típico de estresse, o ideal é nos forçar a adquirir hábitos que costumam deixar mais leve o nosso corpo e mente e ainda, liberam a nossa atenção para situações mais prazerosas. "Cuidados gerais com a saúde, exercícios de relaxamento e respiração, práticas meditativas, exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada, dedicação ao lazer, tudo isso, aliado a um suporte familiar e social contribui e muito para amenizar as tensões do dia a dia e auxiliar a contorná-las", explica o especialista da Unifesp.
Por Andressa Basilio
Conhece a síndrome da abstinência do exercício?
Com reações semelhantes às da síndrome da abstinência de drogas, ela pode levar a alteração de humor, desânimo e até depressão
Ter baixa de energia, sentir-se triste ou deprimido, ficar irritado ou mal humorado, ignorar as ordens médicas. Mais do que contrariedade, teimosia ou inconsequência por parte do esportista, estes comportamentos podem ser sintomas da síndrome da abstinência dos exercícios.
As sensações desagradáveis relacionadas à privação de alguns dias de treino parecem ser similares à síndrome de abstinência causada pelas drogas. “Elas possivelmente estão relacionadas à produção e dependência dos opióides endógenos (encefalinas e endorfinas)”, diz Altair Argentino Pereira Júnior, mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e docente do Centro Universitário de Brusque (Unifebe).
O coordenador de manutenção Augusto de Barros Guimarães, 39 anos, de Belo Horizonte, sempre teve problemas para dormir, a ponto de receber prescrição médica de remédios para pegar no sono.
Até que, em 2008, a corrida entrou em sua vida. “Foi uma maravilha. Em pouco tempo eu reduzi as doses dos medicamentos e depois zerei a necessidade dos comprimidos”, conta.
Entusiasmado e por conta própria, passou a correr 10 quilômetros por dia, de domingo a domingo – carga excessiva para um iniciante.
Até que o corpo apitou, com uma fratura por estresse na tíbia. Resultado: Augusto teve de parar completamente com a atividade física por dois meses. “Não era só o bem-estar físico, tinha o emocional também. Encarar essa parada forçada foi bem difícil. Em 10 dias já estava pedindo para voltar com os remédios para dormir”. A ansiedade também foi às alturas e ele chegou a se sentir deprimido e sem energia para realizar as atividades cotidianas.
Augusto de Barros Guimarães ficou deprimido quando teve de parar de correr
Em seu retorno ao esporte, queria recuperar o tempo perdido. Ele compara: “Todo ano, no período da quaresma, fico 40 dias sem comer carne. Sinto falta, mas em poucos dias me acostumo. Quando volto a comer carne, me contento com porções menores. Com a corrida não foi assim. Retornei buscando ir mais longe e mais rápido”. Este novo abuso o levou a uma segunda lesão, seis meses depois.
Com diagnóstico de tendinite patelar, teria de ficar mais 30 dias de molho. Mas Augusto não parou. “Peguei mais leve, mas não interrompi a atividade física. Fiquei com medo de voltar ao estágio inicial dos remédios para dormir”, conta o corredor.
No caso do gerente de serviços de tecnologia Leandro Turbino, de 32 anos, de São Paulo, foi a vida profissional que o afastou do esporte. “Estava praticando atividade física há dois anos, constantemente. Mudei de função no trabalho, minha rotina se alterou e não consegui mais treinar. Uma semana depois já notava alteração de humor e baixa de energia”, conta.
Uma coisa levou à outra e agora ele luta contra a falta de disposição até para ações diárias, como brincar com as filhas ou aguentar o ritmo intenso no escritório. “Sinto falta do bem-estar que o exercício proporciona”.
Pesquisas apontam que alguns corredores apresentam sintomas de abstinência, tais como irritabilidade, ansiedade, depressão e sentimentos de culpa quando impedidos de participar de suas rotinas de corridas regulares. Em alguns casos, a coisa pode se agravar pela dependência ao próprio exercício.
“A prática regular de atividade física pode produzir vários efeitos benéficos à saúde, mas estudos indicam que, quando são realizadas de maneira compulsiva, podem resultar em dependência patológica”, alerta o professor Altair. E uma vez dependentes, esses indivíduos ficam vulneráveis ao quadro da síndrome do excesso de treinamento (SET).
O círculo vicioso está armado: a dependência pode levar ao aumento de carga e à prática intensiva de exercícios que por sua vez podem levar a lesões e à interrupção da atividade, gerando distúrbios de humor, indisposição, depressão.
“É preocupante ver algumas pessoas que, obrigadas a parar por algum motivo – lesão, viagem, falta de tempo –, acham que o mundo vai acabar. Cabe a nós, profissionais, ficarmos atentos e chamar a atenção em caso de necessidade” afirma o professor de educação física e personal trainer Leonardo Barbosa, da Reebok Sport Club, de São Paulo.
Atletas de todos os níveis de performance correm o risco de sofrer da síndrome do excesso de treinamento. Mas são considerados altamente suscetíveis ao desenvolvimento do quadro: indivíduos muito motivados, atletas de alto rendimento, pessoas que retornam precocemente aos treinos (antes de estarem completamente recuperadas de suas lesões), atletas e não atletas auto-treinados e pessoas com orientação técnica não qualificada.
“Por mais que a atividade física seja prazerosa, é importante entender que ela é apenas uma parte da vida. Pode até ter um grau de importância alto para você, mas não a ponto de torná-lo dependente”, alerta o psicólogo do esporte José Anibal Azevedo Marques, da Interação Psicologia e Esporte, de São Paulo.
Em caso de parada por orientação médica, respeite o período proposto para a recuperação. Se o problema for falta de tempo na agenda, tente marcar um determinado dia para a volta. Trace um plano gradual para o retorno e trabalhe sua determinação para cumprir o compromisso com você mesmo. “Nada está perdido. Não vão ser duas ou três semanas de afastamento que irão acabar com sua vida atlética”, reforça Leonardo Barbosa.
Para compensar o fato de não poder praticar sua atividade preferida momentaneamente, vale buscar alternativas: desde técnicas de relaxamento até outros exercícios que possam ser executados sem agravar possíveis lesões existentes.
“Se você machucou o joelho, por exemplo, procure trabalhar os membros superiores”, sugere o professor Leonardo.
A tradutora e intérprete de mandarim e inglês Venuza Ho, de 26 anos, de São Paulo, soube lidar bem com sua parada obrigatória. Acostumada a correr todos os dias nos últimos quatro anos, ela ficou impossibilitada de praticar a atividade por dois meses devido a uma pequena lesão após a Maratona do Rio de Janeiro, em julho. “Fiquei triste, mas sabia que era temporário. Aproveitei a oportunidade para focar em outras coisas, como estudar para um novo vestibular. Para não ficar parada completamente, fui pedalar”, diz. Aliviada por não sentir mais dores, ela já retomou os treinos e programa uma nova prova de longa distância – mas somente para o ano que vem.
Fonte: Yara Achôa, iG São Paulo
Ter baixa de energia, sentir-se triste ou deprimido, ficar irritado ou mal humorado, ignorar as ordens médicas. Mais do que contrariedade, teimosia ou inconsequência por parte do esportista, estes comportamentos podem ser sintomas da síndrome da abstinência dos exercícios.
As sensações desagradáveis relacionadas à privação de alguns dias de treino parecem ser similares à síndrome de abstinência causada pelas drogas. “Elas possivelmente estão relacionadas à produção e dependência dos opióides endógenos (encefalinas e endorfinas)”, diz Altair Argentino Pereira Júnior, mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e docente do Centro Universitário de Brusque (Unifebe).
O coordenador de manutenção Augusto de Barros Guimarães, 39 anos, de Belo Horizonte, sempre teve problemas para dormir, a ponto de receber prescrição médica de remédios para pegar no sono.
Até que, em 2008, a corrida entrou em sua vida. “Foi uma maravilha. Em pouco tempo eu reduzi as doses dos medicamentos e depois zerei a necessidade dos comprimidos”, conta.
Entusiasmado e por conta própria, passou a correr 10 quilômetros por dia, de domingo a domingo – carga excessiva para um iniciante.
Até que o corpo apitou, com uma fratura por estresse na tíbia. Resultado: Augusto teve de parar completamente com a atividade física por dois meses. “Não era só o bem-estar físico, tinha o emocional também. Encarar essa parada forçada foi bem difícil. Em 10 dias já estava pedindo para voltar com os remédios para dormir”. A ansiedade também foi às alturas e ele chegou a se sentir deprimido e sem energia para realizar as atividades cotidianas.
Augusto de Barros Guimarães ficou deprimido quando teve de parar de correr
Em seu retorno ao esporte, queria recuperar o tempo perdido. Ele compara: “Todo ano, no período da quaresma, fico 40 dias sem comer carne. Sinto falta, mas em poucos dias me acostumo. Quando volto a comer carne, me contento com porções menores. Com a corrida não foi assim. Retornei buscando ir mais longe e mais rápido”. Este novo abuso o levou a uma segunda lesão, seis meses depois.
Com diagnóstico de tendinite patelar, teria de ficar mais 30 dias de molho. Mas Augusto não parou. “Peguei mais leve, mas não interrompi a atividade física. Fiquei com medo de voltar ao estágio inicial dos remédios para dormir”, conta o corredor.
No caso do gerente de serviços de tecnologia Leandro Turbino, de 32 anos, de São Paulo, foi a vida profissional que o afastou do esporte. “Estava praticando atividade física há dois anos, constantemente. Mudei de função no trabalho, minha rotina se alterou e não consegui mais treinar. Uma semana depois já notava alteração de humor e baixa de energia”, conta.
Uma coisa levou à outra e agora ele luta contra a falta de disposição até para ações diárias, como brincar com as filhas ou aguentar o ritmo intenso no escritório. “Sinto falta do bem-estar que o exercício proporciona”.
Pesquisas apontam que alguns corredores apresentam sintomas de abstinência, tais como irritabilidade, ansiedade, depressão e sentimentos de culpa quando impedidos de participar de suas rotinas de corridas regulares. Em alguns casos, a coisa pode se agravar pela dependência ao próprio exercício.
“A prática regular de atividade física pode produzir vários efeitos benéficos à saúde, mas estudos indicam que, quando são realizadas de maneira compulsiva, podem resultar em dependência patológica”, alerta o professor Altair. E uma vez dependentes, esses indivíduos ficam vulneráveis ao quadro da síndrome do excesso de treinamento (SET).
O círculo vicioso está armado: a dependência pode levar ao aumento de carga e à prática intensiva de exercícios que por sua vez podem levar a lesões e à interrupção da atividade, gerando distúrbios de humor, indisposição, depressão.
“É preocupante ver algumas pessoas que, obrigadas a parar por algum motivo – lesão, viagem, falta de tempo –, acham que o mundo vai acabar. Cabe a nós, profissionais, ficarmos atentos e chamar a atenção em caso de necessidade” afirma o professor de educação física e personal trainer Leonardo Barbosa, da Reebok Sport Club, de São Paulo.
Atletas de todos os níveis de performance correm o risco de sofrer da síndrome do excesso de treinamento. Mas são considerados altamente suscetíveis ao desenvolvimento do quadro: indivíduos muito motivados, atletas de alto rendimento, pessoas que retornam precocemente aos treinos (antes de estarem completamente recuperadas de suas lesões), atletas e não atletas auto-treinados e pessoas com orientação técnica não qualificada.
“Por mais que a atividade física seja prazerosa, é importante entender que ela é apenas uma parte da vida. Pode até ter um grau de importância alto para você, mas não a ponto de torná-lo dependente”, alerta o psicólogo do esporte José Anibal Azevedo Marques, da Interação Psicologia e Esporte, de São Paulo.
Em caso de parada por orientação médica, respeite o período proposto para a recuperação. Se o problema for falta de tempo na agenda, tente marcar um determinado dia para a volta. Trace um plano gradual para o retorno e trabalhe sua determinação para cumprir o compromisso com você mesmo. “Nada está perdido. Não vão ser duas ou três semanas de afastamento que irão acabar com sua vida atlética”, reforça Leonardo Barbosa.
Para compensar o fato de não poder praticar sua atividade preferida momentaneamente, vale buscar alternativas: desde técnicas de relaxamento até outros exercícios que possam ser executados sem agravar possíveis lesões existentes.
“Se você machucou o joelho, por exemplo, procure trabalhar os membros superiores”, sugere o professor Leonardo.
A tradutora e intérprete de mandarim e inglês Venuza Ho, de 26 anos, de São Paulo, soube lidar bem com sua parada obrigatória. Acostumada a correr todos os dias nos últimos quatro anos, ela ficou impossibilitada de praticar a atividade por dois meses devido a uma pequena lesão após a Maratona do Rio de Janeiro, em julho. “Fiquei triste, mas sabia que era temporário. Aproveitei a oportunidade para focar em outras coisas, como estudar para um novo vestibular. Para não ficar parada completamente, fui pedalar”, diz. Aliviada por não sentir mais dores, ela já retomou os treinos e programa uma nova prova de longa distância – mas somente para o ano que vem.
Fonte: Yara Achôa, iG São Paulo
Sobreviva ao verão sem pirar
Começa a corrida pelo corpo perfeito. Especialistas alertam contra exageros e metas impossíveis
O verão só começa no dia 21 de dezembro, mas desde a chegada da primavera, em setembro, um verdadeiro bombardeio de corpos sarados em anúncios estimula a corrida contra o tempo. De acordo com Saturno de Souza, diretor técnico da academia Bio Ritmo, a procura de novos clientes pela malhação aumenta em até 30% com a proximidade do verão. Na Onodera, especializada em tratamentos estéticos, os meses de outubro e novembro concentram 25% do faturamento anual da rede.
O psicólogo Marco Tommaso olha com reservas a “operação de guerra” para entrar em forma. “Não adianta emagrecer só para o réveillon. É importante manter os bons hábitos depois”, diz. Ainda segundo ele, o primeiro passo para sobreviver ao verão sem entrar em crise é abolir metas impossíveis, como se inspirar nos corpos de modelos. “O padrão de beleza das modelos é uma exceção. Tem a ver com a genética”, destaca Tommaso sobre a magreza das jovens. Ele também alerta para o risco de se tornar uma eterna insatisfeita. “É importante diferenciar a vaidade da obsessão”, completa.
Para Camila Mastrorosa, psicóloga associada da Clínica CEAAP, muitas vezes a mudança interna não acompanha a externa. Autora de uma pesquisa sobre autoimagem, ela estudou mulheres que se submeteram à cirurgia de aumento de mama. Mesmo após turbinar os seios, diversas pacientes ainda apresentavam baixa autoestima. “Elas colocaram próteses de silicone, mas não mudaram internamente a imagem corporal de si mesmas”, conta sobre a experiência. “Estas mulheres teriam maior probabilidade de apresentarem comportamentos excessivos na busca pelo corpo perfeito idealizado, que na verdade nunca seria encontrado”, diz.
Corpo bonito em pouco tempo
Mas será que a corrida em busca de um corpo bonito se justifica? Os especialistas garantem que sim, é possível melhorar a aparência, mas milagres não existem. “Dá para fazer algo, dependendo da frequência do aluno. Mas quem treina a partir de novembro, já começou tarde”, diz Saturno de Souza.
Para obter resultados ainda este ano – e em tempo para o verão, é preciso uma hora diária de exercícios, de quatro a cinco vezes por semana. Combinado com uma alimentação adequada, o treino ajuda na redução do percentual de gordura e enrijecimento muscular. No limite, o exagero pode trazer mais problemas do que benefícios. “O resultado não é duradouro, o corpo não consegue lidar com o excesso de fadiga”, diz Souza, da Bio Ritmo.
Nas clínicas, a tendência é optar por tratamentos mais rápidos e intensivos. “A mulher deve se planejar com antecedência, para manter os intervalos entre as sessões”, diz Ingrid Peres, fisioterapeuta da Onodera. Quem cuida do limite para não haver exageros são as consultoras, que montam uma agenda de tratamento em função da rotina, alimentação e metabolismo de cada uma.
Pegue leve e seja feliz
Cuidar da aparência é positivo e eleva a autoestima. Contudo, como quase tudo na vida, o sucesso está na dose. Abaixo você confere sinais de exageros:
- Deixar de ir aos encontros de amigos e festas de família para malhar
- Passar o dia pensando no corpo ideal ou pesquisando sobre o tema
- Falar muito sobre peso. Contar calorias, gorduras, sódio...
- Comer “tudo” em um dia e passar fome no outro
- Perseguir grandes metas em curto período de tempo
- Usar subterfúgios (como dietas radicais ou medicação) para acelerar o metabolismo
- Fadiga, frequência cardíaca alterada e sono de má qualidade também são sinais de exagero
Fonte: Verônica Mambrini, iG São Paulo
O verão só começa no dia 21 de dezembro, mas desde a chegada da primavera, em setembro, um verdadeiro bombardeio de corpos sarados em anúncios estimula a corrida contra o tempo. De acordo com Saturno de Souza, diretor técnico da academia Bio Ritmo, a procura de novos clientes pela malhação aumenta em até 30% com a proximidade do verão. Na Onodera, especializada em tratamentos estéticos, os meses de outubro e novembro concentram 25% do faturamento anual da rede.
O psicólogo Marco Tommaso olha com reservas a “operação de guerra” para entrar em forma. “Não adianta emagrecer só para o réveillon. É importante manter os bons hábitos depois”, diz. Ainda segundo ele, o primeiro passo para sobreviver ao verão sem entrar em crise é abolir metas impossíveis, como se inspirar nos corpos de modelos. “O padrão de beleza das modelos é uma exceção. Tem a ver com a genética”, destaca Tommaso sobre a magreza das jovens. Ele também alerta para o risco de se tornar uma eterna insatisfeita. “É importante diferenciar a vaidade da obsessão”, completa.
Para Camila Mastrorosa, psicóloga associada da Clínica CEAAP, muitas vezes a mudança interna não acompanha a externa. Autora de uma pesquisa sobre autoimagem, ela estudou mulheres que se submeteram à cirurgia de aumento de mama. Mesmo após turbinar os seios, diversas pacientes ainda apresentavam baixa autoestima. “Elas colocaram próteses de silicone, mas não mudaram internamente a imagem corporal de si mesmas”, conta sobre a experiência. “Estas mulheres teriam maior probabilidade de apresentarem comportamentos excessivos na busca pelo corpo perfeito idealizado, que na verdade nunca seria encontrado”, diz.
Corpo bonito em pouco tempo
Mas será que a corrida em busca de um corpo bonito se justifica? Os especialistas garantem que sim, é possível melhorar a aparência, mas milagres não existem. “Dá para fazer algo, dependendo da frequência do aluno. Mas quem treina a partir de novembro, já começou tarde”, diz Saturno de Souza.
Para obter resultados ainda este ano – e em tempo para o verão, é preciso uma hora diária de exercícios, de quatro a cinco vezes por semana. Combinado com uma alimentação adequada, o treino ajuda na redução do percentual de gordura e enrijecimento muscular. No limite, o exagero pode trazer mais problemas do que benefícios. “O resultado não é duradouro, o corpo não consegue lidar com o excesso de fadiga”, diz Souza, da Bio Ritmo.
Nas clínicas, a tendência é optar por tratamentos mais rápidos e intensivos. “A mulher deve se planejar com antecedência, para manter os intervalos entre as sessões”, diz Ingrid Peres, fisioterapeuta da Onodera. Quem cuida do limite para não haver exageros são as consultoras, que montam uma agenda de tratamento em função da rotina, alimentação e metabolismo de cada uma.
Pegue leve e seja feliz
Cuidar da aparência é positivo e eleva a autoestima. Contudo, como quase tudo na vida, o sucesso está na dose. Abaixo você confere sinais de exageros:
- Deixar de ir aos encontros de amigos e festas de família para malhar
- Passar o dia pensando no corpo ideal ou pesquisando sobre o tema
- Falar muito sobre peso. Contar calorias, gorduras, sódio...
- Comer “tudo” em um dia e passar fome no outro
- Perseguir grandes metas em curto período de tempo
- Usar subterfúgios (como dietas radicais ou medicação) para acelerar o metabolismo
- Fadiga, frequência cardíaca alterada e sono de má qualidade também são sinais de exagero
Fonte: Verônica Mambrini, iG São Paulo
A importância do Cálcio
A deficiência de cálcio pode prevenir ou impedir a progressão da osteoporose...
Na população mundial apenas 50-60 % dos adultos e 10-20% adolescentes ingerem a quantidade recomendada pela organização mundial da saúde.
Além do cálcio, vários nutrientes, em especial a vitamina D, ajudam a aumentar a absorção de cálcio pelo organismo tendo um importante papel na osteoporose. Uma adequada ingestão de cálcio é importante para manter os níveis de cálcio no sangue e protegendo a perda óssea de cálcio dos ossos.
Após os 50 anos de idade, a importância da ingestão de cálcio aumenta devido à rápida perda óssea pela deficiência de estrógeno nas mulheres na pós-menopausa. As necessidades diárias de cálcio variam muito de acordo com a idade e país, mais de uma maneira geral recomenda-se uma ingestão diária de cálcio entre 1000 – 1300 mg/dia.
Além da suplementação de cálcio é necessária a orientação para alguns fatores que podem agravar a osteoporose como: cigarro, alcoolismo, falta de atividade física e excesso café.
Na maioria dos casos de osteoporose, acaba sendo necessária a reposição via oral de cálcio através de suplementos de cálcio. Porém serve o alerta para a necessidade de uso do cálcio e vitamina D sempre com prescrição médica devido à possibilidade de efeitos colaterais e complicações do tratamento.
Por Fernanda Lage
Na população mundial apenas 50-60 % dos adultos e 10-20% adolescentes ingerem a quantidade recomendada pela organização mundial da saúde.
Além do cálcio, vários nutrientes, em especial a vitamina D, ajudam a aumentar a absorção de cálcio pelo organismo tendo um importante papel na osteoporose. Uma adequada ingestão de cálcio é importante para manter os níveis de cálcio no sangue e protegendo a perda óssea de cálcio dos ossos.
Após os 50 anos de idade, a importância da ingestão de cálcio aumenta devido à rápida perda óssea pela deficiência de estrógeno nas mulheres na pós-menopausa. As necessidades diárias de cálcio variam muito de acordo com a idade e país, mais de uma maneira geral recomenda-se uma ingestão diária de cálcio entre 1000 – 1300 mg/dia.
Além da suplementação de cálcio é necessária a orientação para alguns fatores que podem agravar a osteoporose como: cigarro, alcoolismo, falta de atividade física e excesso café.
Na maioria dos casos de osteoporose, acaba sendo necessária a reposição via oral de cálcio através de suplementos de cálcio. Porém serve o alerta para a necessidade de uso do cálcio e vitamina D sempre com prescrição médica devido à possibilidade de efeitos colaterais e complicações do tratamento.
Por Fernanda Lage
Pressão alta
Chamada de “assassina silenciosa”, a pressão alta é traiçoeira...
A ausência de qualquer indício de problema faz com que a maioria dos hipertensos desconheça que estejam doentes.
E mesmo os pacientes que têm consciência do seu quadro muitas vezes interrompem o tratamento porque se sentem bem. Alguns acham que não precisam tomar remédio porque não estão se sentindo mal. Segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, apenas 15% dos hipertensos conseguem fazer um controle adequado da doença.
A hipertensão ocorre quando o sangue exerce uma pressão muito forte na parede das artérias para se movimentar, ficando o valor desta pressão igual ou maior a 14 por 9.
A doença não tem cura e, se não for controlada, ao longo dos anos pode trazer como consequência problemas graves como derrames, doenças do coração – entre elas infarto, insuficiência cardíaca e angina (dor no peito) -, insuficiência renal ou até falência dos rins, e alterações na visão que podem causar cegueira.
Para controlar é recomendado o consumo diário máximo de sal de uma colher de chá. Além disso, é preciso conferir a pressão arterial regularmente, reduzir ou abandonar o consumo de bebidas alcoólicas, manter-se no peso adequado, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas ao menos três vezes por semana, parar de fumar e controlar o estresse.
Por Fernanda Lage
A ausência de qualquer indício de problema faz com que a maioria dos hipertensos desconheça que estejam doentes.
E mesmo os pacientes que têm consciência do seu quadro muitas vezes interrompem o tratamento porque se sentem bem. Alguns acham que não precisam tomar remédio porque não estão se sentindo mal. Segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, apenas 15% dos hipertensos conseguem fazer um controle adequado da doença.
A hipertensão ocorre quando o sangue exerce uma pressão muito forte na parede das artérias para se movimentar, ficando o valor desta pressão igual ou maior a 14 por 9.
A doença não tem cura e, se não for controlada, ao longo dos anos pode trazer como consequência problemas graves como derrames, doenças do coração – entre elas infarto, insuficiência cardíaca e angina (dor no peito) -, insuficiência renal ou até falência dos rins, e alterações na visão que podem causar cegueira.
Para controlar é recomendado o consumo diário máximo de sal de uma colher de chá. Além disso, é preciso conferir a pressão arterial regularmente, reduzir ou abandonar o consumo de bebidas alcoólicas, manter-se no peso adequado, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas ao menos três vezes por semana, parar de fumar e controlar o estresse.
Por Fernanda Lage
sábado, 23 de outubro de 2010
O fenômeno Maria Lenk
Maria Emma Hulga Lenk Zigler (São Paulo, 15 de janeiro de 1915 — Rio de Janeiro, 16 de abril de 2007) foi a maior nadadora brasileira em todos os tempos. A única mulher brasileira no Swimming Hall of Fame em Fort Lauderdale na Flórida. Filha de imigrantes alemães que vieram ao Brasil em 1912, Maria Lenk foi a primeira nadadora brasileira a estabelecer um recorde mundial e deu ao Flamengo diversos importantes títulos.
Nadava desde os primeiros anos da introdução das competições no Brasil, participando das provas ainda em mar aberto. Tudo começa com uma pneumonia dupla. Depois do susto, os pais acham que a natação faria bem à saúde da filha de 10 anos. Na ausência de piscinas, a paulistana Maria Lenk tem de dar suas primeiras braçadas no Rio Tietê. Em 1925, o rio não é o esgoto a céu aberto de hoje.
Aos dezessete anos, já era uma atleta de nível internacional. Foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, em 1932. Maria junto com outros 68 atletas da equipe brasileira custearam a viagem para competir nas Olimpíadas de Los Angeles vendendo o café que levaram no porão do navio.
"O que valia era o conceito do amadorismo. Eu competi com um uniforme emprestado, que tive de devolver quando as provas acabaram", lembra.
Não conseguiu ganhar medalhas em Olimpíadas, mas é considerada pioneira da natação moderna, foi responsável pela introdução do nado borboleta, quando o nadou nas Olimpíadas de 1936 em Berlim, em uma prova de peito.
Nos Jogos seguintes, realizados em Berlim, em 1936, estava de volta, desta vez acompanhada por mais três nadadoras. No ano de 1939, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quebrou dois recordes mundiais individuais, nos 200m e 400m peito, a primeira e única brasileira a fazê-lo.
O recorde dos 400m peito, 6min15s80, foi registrado no dia 11 de outubro daquele ano, na piscina do Botafogo. No mês seguinte, Lenk nadou 2min56s90 na piscina do Fluminense.
Os planos para os Jogos de 1940 tiveram de ser interrompidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, gerando uma grande decepção. Ela era a grande favorita a ganhar a primeira medalha de ouro olímpica de mulheres brasileiras em esportes individuais. Tal feito só foi realizado 68 anos depois pela saltadora Maurren Maggi, nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Em 1942 ajudou a fundar a Escola Nacional de Educação Física da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Era também membro vitalício da Sociedade Americana de Técnicos de Natação.
No início dos anos 40, é a única mulher da delegação de nadadores sul-americanos que excursiona pelos EUA. Maria Lenk quebra doze recordes norte-americanos e aproveita sua estadia para concluir o curso de Educação Física na Universidade de Springfield.
Em 1942, abandona a carreira e ajuda a fundar a Escola Nacional de Educação Física, da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
Apesar dos feitos, Maria Lenk foi uma personagem contraditória. Ao mesmo tempo que muitos a viam como uma pioneira, outros tinham muitas restrições, pois Lenk possuía uma personalidade muito forte e foi uma professora de atitude muito séria e rígida diante dos alunos e colegas de trabalho.
Maria Lenk foi muito criticada por manter vínculos com alguns governos ditatoriais como o de Getúlio Vargas no Estado Novo e os posteriores ao Golpe Militar de 1964.
Ainda hoje detém diversos recordes mundiais de masters, entrando para o Hall da Fama da Federação Internacional de Natação (FINA) em 1988, quando foi homenageada com o Top Ten da entidade máxima do esporte por ser um dos dez melhores nadadores master do mundo.
No campeonato mundial da categoria 85-90 anos, realizado em agosto de 2000, ela voltou de Munique com cinco medalhas de ouro! Maria Lenk foi a campeã dos 100 m peito, 200 m livre, 200 m costas, 200 m medley e 400 m livre.
Nesse torneio, ela ganhou o apelido de Mark Spitz da terceira idade, uma referência às sete medalhas de ouro que o nadador norte-americano ganhou na Olimpíada de Munique, em 72.
Em 2003, após três anos de pesquisas, lançou o livro Longevidade e Esporte, que mostra os benefícios trazidos pela prática de esportes. Até os últimos dias de vida nadava cerca de 1.500m / dia.
Em 13 de janeiro de 2007, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou decreto do executivo municipal dando o nome de Maria Lenk para o Parque Aquático do Jogos Pan-americanos de 2007.
Maria Lenk faleceu aos 92 anos de idade, por parada cardiorrespiratória, após exercitar-se na piscina do Clube de Regatas Flamengo.
Viúva e mãe de um casal de filhos - Gilbert e Marlen -, Maria Lenk deixou ainda dois netos.
Aos dezessete anos, já era uma atleta de nível internacional. Foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, em 1932. Maria junto com outros 68 atletas da equipe brasileira custearam a viagem para competir nas Olimpíadas de Los Angeles vendendo o café que levaram no porão do navio.
"O que valia era o conceito do amadorismo. Eu competi com um uniforme emprestado, que tive de devolver quando as provas acabaram", lembra.
Não conseguiu ganhar medalhas em Olimpíadas, mas é considerada pioneira da natação moderna, foi responsável pela introdução do nado borboleta, quando o nadou nas Olimpíadas de 1936 em Berlim, em uma prova de peito.
Nos Jogos seguintes, realizados em Berlim, em 1936, estava de volta, desta vez acompanhada por mais três nadadoras. No ano de 1939, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quebrou dois recordes mundiais individuais, nos 200m e 400m peito, a primeira e única brasileira a fazê-lo.
O recorde dos 400m peito, 6min15s80, foi registrado no dia 11 de outubro daquele ano, na piscina do Botafogo. No mês seguinte, Lenk nadou 2min56s90 na piscina do Fluminense.
Os planos para os Jogos de 1940 tiveram de ser interrompidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, gerando uma grande decepção. Ela era a grande favorita a ganhar a primeira medalha de ouro olímpica de mulheres brasileiras em esportes individuais. Tal feito só foi realizado 68 anos depois pela saltadora Maurren Maggi, nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Em 1942 ajudou a fundar a Escola Nacional de Educação Física da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Era também membro vitalício da Sociedade Americana de Técnicos de Natação.
No início dos anos 40, é a única mulher da delegação de nadadores sul-americanos que excursiona pelos EUA. Maria Lenk quebra doze recordes norte-americanos e aproveita sua estadia para concluir o curso de Educação Física na Universidade de Springfield.
Em 1942, abandona a carreira e ajuda a fundar a Escola Nacional de Educação Física, da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
Apesar dos feitos, Maria Lenk foi uma personagem contraditória. Ao mesmo tempo que muitos a viam como uma pioneira, outros tinham muitas restrições, pois Lenk possuía uma personalidade muito forte e foi uma professora de atitude muito séria e rígida diante dos alunos e colegas de trabalho.
Maria Lenk foi muito criticada por manter vínculos com alguns governos ditatoriais como o de Getúlio Vargas no Estado Novo e os posteriores ao Golpe Militar de 1964.
Ainda hoje detém diversos recordes mundiais de masters, entrando para o Hall da Fama da Federação Internacional de Natação (FINA) em 1988, quando foi homenageada com o Top Ten da entidade máxima do esporte por ser um dos dez melhores nadadores master do mundo.
No campeonato mundial da categoria 85-90 anos, realizado em agosto de 2000, ela voltou de Munique com cinco medalhas de ouro! Maria Lenk foi a campeã dos 100 m peito, 200 m livre, 200 m costas, 200 m medley e 400 m livre.
Nesse torneio, ela ganhou o apelido de Mark Spitz da terceira idade, uma referência às sete medalhas de ouro que o nadador norte-americano ganhou na Olimpíada de Munique, em 72.
Em 2003, após três anos de pesquisas, lançou o livro Longevidade e Esporte, que mostra os benefícios trazidos pela prática de esportes. Até os últimos dias de vida nadava cerca de 1.500m / dia.
Em 13 de janeiro de 2007, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou decreto do executivo municipal dando o nome de Maria Lenk para o Parque Aquático do Jogos Pan-americanos de 2007.
Maria Lenk faleceu aos 92 anos de idade, por parada cardiorrespiratória, após exercitar-se na piscina do Clube de Regatas Flamengo.
Viúva e mãe de um casal de filhos - Gilbert e Marlen -, Maria Lenk deixou ainda dois netos.
Miguel Sarkis: você sabe o que é a Soma?
O fato de às vezes você se sentir pesado, cansado ou com pouca vontade para treinar pode ser sintoma da soma de vários hábitos inadequados
Por Miguel Sarkis - ativo.com
Corredores podem ser surpreendidos por alguma lesão decorrente da soma de esforços da corrida e demais “treinos”. Esforço como dança de salão (repetitivo e por muito tempo), trabalho em posição inadequada, carregar pesos extras e acima do permitido (20% do peso corporal da pessoa), além de outro tipo de atividade que exija mais do que o planejamento do exercício esportivo.
Muitas das vezes que você se sentir pesado, cansado, com pouca vontade para treinar, então você pode apresentar sintomas de um problema como este (do livro: A Construção do Corredor).
Os treinos de corrida, somados aos hábitos alimentares precários, falta de uma boa noite de sono, exagero na carga de treino do dia anterior, atritos no trabalho e em casa, além de enfrentar o trânsito diário de ida e volta, podem conduzir-nos a uma situação crítica, e cabe uma pergunta: quem não sofre destes males? É muito fácil ignorar o problema e pronto! Um café, uma agenda lotada e o problema está esquecido.
Saiba que o praticante de corridas, amador ou profissional, independentemente do seu nível de treinamento, precisa conhecer muito bem os pontos positivos e negativos no seu organismo, além de precisar conhecer melhor sua vida social.
Ao notar esses pontos evita-se que alguns fatores limitadores de seu organismo não passem de meros e pequenos obstáculos, que poderiam facilmente conduzi-lo a estados doentios. Como evitá-los? Uma avaliação com médicos e ortopedistas, nutricionistas e demais, caso possua um problema especial, evita o agravamento da situação.
Exemplo de uma característica nutricional:
Durante uma corrida, você tem como característica o gasto calórico de aproximadamente 1200 por hora. Você tem por hábito consumir apenas 600 calorias durante seus treinos e sua alimentação anterior não foi suficiente para suprir este desfalque. Você ficará devendo aproximadamente 600 calorias ao seu organismo, que “roubará” dos seus músculos, principalmente, além de haver uma redução de eficiência na sua corrida.
Se correr sem as quantidades de alimentos necessários, as dores serão os menores problemas, mas as lesões, por exemplo, serão constantes em seu físico. Se acumular os efeitos nocivos de um treino destes para o outro dia, terá provavelmente muita indisposição, como uma forma de alerta do seu corpo para as suas ansiedades e falta de autoconhecimento. O fato de treinar duro em cima de certas situações, como destacado acima, pode trazer muito mais complicações ao seu estado físico geral.
Certos casos em que o corredor apresenta diferenças ortopédicas nos pés, pernas e articulações poderão marcar, para sempre, com o surgimento de esporões, contusões sérias. As fraturas ósseas, que ocorrem em qualquer nível de condicionamento físico, podem inviabilizar sua corrida, quando alguns cuidados serão necessários.
Esta realidade, para muitos, surge por pura falta de orientação do médico especializado, do profissional de Educação Física, que proporciona uma prática de exercício de forma adequada e evita a soma de esforços indevidos, e para este caso, por alavancas mal realizadas que exigem demasiadamente de seus membros inferiores.
Se você estiver compensado (recuperado do último treino, dormido, alimentado e calmo), minimizam-se os efeitos de soma.
Sempre haverá uma recompensa do corpo que é estimulado aos treinos, desde que este organismo esteja equilibrado. Para tais condutas, o organismo oferece respostas muito mais sólidas. Por outro lado, os treinamentos que são realizados depois de um dia a dia muito cansativo podem não apresentar resultados favoráveis para o corredor.
Para explicar tais comportamentos, associaremos este tipo de conduta aos resultados de uma pesquisa realizada no Canadá, por uma brasileira, Ana Cristina Magalhães, em que explica a reação química em cadeia de hormônios que aceleram o surgimento de emoções e que conduzem o homem moderno a três estados principais; Estresse, Ansiedade e Depressão. Os homens primitivos obtinham êxitos para fugir ou perseguir, assim...
Este estudo descreve estados primitivos entre o medo e a ansiedade para fugir ou caçar, desenvolvido nos organismos de nossos antepassados, a partir de 100 e 200 mil anos, no qual se explica que não havendo estímulo compatível, ou seja, exercício físico, permitirá o surgimento de estresse, ansiedade e depressão. Os homens modernos não foram orientados para tais evidências em seus organismos..
São estados agravados pelas longas horas de estagnação pelo trabalho e, muitas vezes, sentado, ouvindo, falando, pensando insinuações e demais estados angustiantes que não condizem com a natureza dos homens. Estas são características adotadas nas grandes capitais, e suas atividades profissionais proporcionam quantidades insatisfatórias dos necessários e adequados exercícios físicos, além de alimentação natural e estados naturais e saudáveis.
Explicando a SOMA
A força demasiada pode ser uma válvula de escape e nociva...
Diante de tais situações angustiantes podem fazer surgir, por exemplo, certa disposição para realizar mais cargas do que a necessária para o momento (exercício calmante), propiciando o surgimento de tais dores de acúmulos. Quer um exemplo vivo? Você sai do escritório onde desejou “esmurrar” seu chefe. Não o fez, mas foi ao treinamento e descarregou toda a sua fúria em cima do seu corpo, que acompanhou os frutos de uma alteração hormonal, acionado pela produção de Cortisol, que entre outros, provoca o aumento do açúcar no sangue, oferecendo condições reais para fugir, esmurrar lutar, ou simplesmente, como no nosso caso, correr, saltar, subir, descer e sair muito satisfeito de um treinamento forte. Só que o seu dia a dia já é tão forte quanto o treino e, daí, a soma se torna um fator de risco, muito comum e provável a muitos corredores.
Bem, para treinar e obter um ótimo resultado é necessário prestar bastante atenção nestes pontos, que no fim das contas, somam força contrária ou a favor. Soma é o produto do estresse muscular e emocional, que pode deixar os movimentos curtos e duros.
Se treinarmos com raiva, o que muitas vezes não observamos, o enrijecer dos músculos é uma possibilidade real. Enrijecido, os músculos serão inimigos para a sua saúde e passarão a competir com a sua energia, o seu estado de felicidade e a sua recuperação fisiológica.
Quando o corredor treina, ainda cansado e sob os efeitos de trabalho demasiado, ou provenientes de posições cansativas para o corpo, ele pode experimentar dores diferentes das costumeiras (mais agudas ou persistentes), então, estas podem evoluir para lesões por estresse, fissuras de cartilagem, desgastes, contraturas musculares, extremamente dolorosas e o estiramento de músculo.
Para que aconteça uma lesão, por uma simples pisada incerta, é só estar preocupado com problemas mais sérios de trabalho, e sua reação a um buraco ou uma raiz de árvore no seu caminho, pode ser lenta e ai, a gota d’água, para os seus pés.
Que dor é esta que vai além do conhecimento? Não é aquela dor que você sentiu logo após o seu treino de velocidade, de força, ou mesmo o treinamento longo, mas sim, dor que pode aparecer depois ou durante um treino de recuperação. Vamos bem além pra contar que a Soma é um estado de conflito que pode aparecer pelo simples uso inadequado de um salto alto
Há caso de mulheres que “fraturam”. Isso mesmo, fraturam os ossos dos pés pelo fato de utilizarem saltos muito altos ou até mesmo dançarem por muitas horas, utilizando a parte da frente dos pés, exageradamente, e depois treinarem corrida.
Há milhares de casos de mulheres atletas em todos os centros populacionais do mundo. As habitantes da cidade de New York resolveram seus problemas de se dirigir até o trabalho utilizando um confortável par de tênis para locomoção, trocando pelos menos confortáveis sapatos altos alguns metros antes da sua mesa de trabalho. Com este procedimento, elas se defendem de lesões e desgastes desnecessários. Eis a Soma.
Existem alguns outros casos de pessoas que trabalham muitas horas em pé, em cima de escadas, dirigindo por muitas horas no trânsito intenso, correndo além da quilometragem possível para si, enfim, toda e qualquer forma de posição inadequada para as pernas e, ao final do período de trabalho, se submetem aos treinos. Eis ai, novamente, a SOMA. Você tem como se consultar e saber se está treinando em um dia favorável para o seu corpo.
Para se evitar esta tal soma, destine os dias de treinamento mais difíceis para os dias em que a sua rotina for excelente. Você fica sem muito estresse por não ter ficado muitas horas em pé e até mesmo por ser o dia de folga. Por exemplo, acredito que é melhor que se faça os treinos longos, nos sábados e ou aos domingos.
Por Miguel Sarkis - ativo.com
Corredores podem ser surpreendidos por alguma lesão decorrente da soma de esforços da corrida e demais “treinos”. Esforço como dança de salão (repetitivo e por muito tempo), trabalho em posição inadequada, carregar pesos extras e acima do permitido (20% do peso corporal da pessoa), além de outro tipo de atividade que exija mais do que o planejamento do exercício esportivo.
Muitas das vezes que você se sentir pesado, cansado, com pouca vontade para treinar, então você pode apresentar sintomas de um problema como este (do livro: A Construção do Corredor).
Os treinos de corrida, somados aos hábitos alimentares precários, falta de uma boa noite de sono, exagero na carga de treino do dia anterior, atritos no trabalho e em casa, além de enfrentar o trânsito diário de ida e volta, podem conduzir-nos a uma situação crítica, e cabe uma pergunta: quem não sofre destes males? É muito fácil ignorar o problema e pronto! Um café, uma agenda lotada e o problema está esquecido.
Saiba que o praticante de corridas, amador ou profissional, independentemente do seu nível de treinamento, precisa conhecer muito bem os pontos positivos e negativos no seu organismo, além de precisar conhecer melhor sua vida social.
Ao notar esses pontos evita-se que alguns fatores limitadores de seu organismo não passem de meros e pequenos obstáculos, que poderiam facilmente conduzi-lo a estados doentios. Como evitá-los? Uma avaliação com médicos e ortopedistas, nutricionistas e demais, caso possua um problema especial, evita o agravamento da situação.
Exemplo de uma característica nutricional:
Durante uma corrida, você tem como característica o gasto calórico de aproximadamente 1200 por hora. Você tem por hábito consumir apenas 600 calorias durante seus treinos e sua alimentação anterior não foi suficiente para suprir este desfalque. Você ficará devendo aproximadamente 600 calorias ao seu organismo, que “roubará” dos seus músculos, principalmente, além de haver uma redução de eficiência na sua corrida.
Se correr sem as quantidades de alimentos necessários, as dores serão os menores problemas, mas as lesões, por exemplo, serão constantes em seu físico. Se acumular os efeitos nocivos de um treino destes para o outro dia, terá provavelmente muita indisposição, como uma forma de alerta do seu corpo para as suas ansiedades e falta de autoconhecimento. O fato de treinar duro em cima de certas situações, como destacado acima, pode trazer muito mais complicações ao seu estado físico geral.
Certos casos em que o corredor apresenta diferenças ortopédicas nos pés, pernas e articulações poderão marcar, para sempre, com o surgimento de esporões, contusões sérias. As fraturas ósseas, que ocorrem em qualquer nível de condicionamento físico, podem inviabilizar sua corrida, quando alguns cuidados serão necessários.
Esta realidade, para muitos, surge por pura falta de orientação do médico especializado, do profissional de Educação Física, que proporciona uma prática de exercício de forma adequada e evita a soma de esforços indevidos, e para este caso, por alavancas mal realizadas que exigem demasiadamente de seus membros inferiores.
Se você estiver compensado (recuperado do último treino, dormido, alimentado e calmo), minimizam-se os efeitos de soma.
Sempre haverá uma recompensa do corpo que é estimulado aos treinos, desde que este organismo esteja equilibrado. Para tais condutas, o organismo oferece respostas muito mais sólidas. Por outro lado, os treinamentos que são realizados depois de um dia a dia muito cansativo podem não apresentar resultados favoráveis para o corredor.
Para explicar tais comportamentos, associaremos este tipo de conduta aos resultados de uma pesquisa realizada no Canadá, por uma brasileira, Ana Cristina Magalhães, em que explica a reação química em cadeia de hormônios que aceleram o surgimento de emoções e que conduzem o homem moderno a três estados principais; Estresse, Ansiedade e Depressão. Os homens primitivos obtinham êxitos para fugir ou perseguir, assim...
Este estudo descreve estados primitivos entre o medo e a ansiedade para fugir ou caçar, desenvolvido nos organismos de nossos antepassados, a partir de 100 e 200 mil anos, no qual se explica que não havendo estímulo compatível, ou seja, exercício físico, permitirá o surgimento de estresse, ansiedade e depressão. Os homens modernos não foram orientados para tais evidências em seus organismos..
São estados agravados pelas longas horas de estagnação pelo trabalho e, muitas vezes, sentado, ouvindo, falando, pensando insinuações e demais estados angustiantes que não condizem com a natureza dos homens. Estas são características adotadas nas grandes capitais, e suas atividades profissionais proporcionam quantidades insatisfatórias dos necessários e adequados exercícios físicos, além de alimentação natural e estados naturais e saudáveis.
Explicando a SOMA
A força demasiada pode ser uma válvula de escape e nociva...
Diante de tais situações angustiantes podem fazer surgir, por exemplo, certa disposição para realizar mais cargas do que a necessária para o momento (exercício calmante), propiciando o surgimento de tais dores de acúmulos. Quer um exemplo vivo? Você sai do escritório onde desejou “esmurrar” seu chefe. Não o fez, mas foi ao treinamento e descarregou toda a sua fúria em cima do seu corpo, que acompanhou os frutos de uma alteração hormonal, acionado pela produção de Cortisol, que entre outros, provoca o aumento do açúcar no sangue, oferecendo condições reais para fugir, esmurrar lutar, ou simplesmente, como no nosso caso, correr, saltar, subir, descer e sair muito satisfeito de um treinamento forte. Só que o seu dia a dia já é tão forte quanto o treino e, daí, a soma se torna um fator de risco, muito comum e provável a muitos corredores.
Bem, para treinar e obter um ótimo resultado é necessário prestar bastante atenção nestes pontos, que no fim das contas, somam força contrária ou a favor. Soma é o produto do estresse muscular e emocional, que pode deixar os movimentos curtos e duros.
Se treinarmos com raiva, o que muitas vezes não observamos, o enrijecer dos músculos é uma possibilidade real. Enrijecido, os músculos serão inimigos para a sua saúde e passarão a competir com a sua energia, o seu estado de felicidade e a sua recuperação fisiológica.
Quando o corredor treina, ainda cansado e sob os efeitos de trabalho demasiado, ou provenientes de posições cansativas para o corpo, ele pode experimentar dores diferentes das costumeiras (mais agudas ou persistentes), então, estas podem evoluir para lesões por estresse, fissuras de cartilagem, desgastes, contraturas musculares, extremamente dolorosas e o estiramento de músculo.
Para que aconteça uma lesão, por uma simples pisada incerta, é só estar preocupado com problemas mais sérios de trabalho, e sua reação a um buraco ou uma raiz de árvore no seu caminho, pode ser lenta e ai, a gota d’água, para os seus pés.
Que dor é esta que vai além do conhecimento? Não é aquela dor que você sentiu logo após o seu treino de velocidade, de força, ou mesmo o treinamento longo, mas sim, dor que pode aparecer depois ou durante um treino de recuperação. Vamos bem além pra contar que a Soma é um estado de conflito que pode aparecer pelo simples uso inadequado de um salto alto
Há caso de mulheres que “fraturam”. Isso mesmo, fraturam os ossos dos pés pelo fato de utilizarem saltos muito altos ou até mesmo dançarem por muitas horas, utilizando a parte da frente dos pés, exageradamente, e depois treinarem corrida.
Há milhares de casos de mulheres atletas em todos os centros populacionais do mundo. As habitantes da cidade de New York resolveram seus problemas de se dirigir até o trabalho utilizando um confortável par de tênis para locomoção, trocando pelos menos confortáveis sapatos altos alguns metros antes da sua mesa de trabalho. Com este procedimento, elas se defendem de lesões e desgastes desnecessários. Eis a Soma.
Existem alguns outros casos de pessoas que trabalham muitas horas em pé, em cima de escadas, dirigindo por muitas horas no trânsito intenso, correndo além da quilometragem possível para si, enfim, toda e qualquer forma de posição inadequada para as pernas e, ao final do período de trabalho, se submetem aos treinos. Eis ai, novamente, a SOMA. Você tem como se consultar e saber se está treinando em um dia favorável para o seu corpo.
Para se evitar esta tal soma, destine os dias de treinamento mais difíceis para os dias em que a sua rotina for excelente. Você fica sem muito estresse por não ter ficado muitas horas em pé e até mesmo por ser o dia de folga. Por exemplo, acredito que é melhor que se faça os treinos longos, nos sábados e ou aos domingos.
Como é sua conduta durante as provas de Triathlon?
Às vezes observamos atitudes antidesportivas nas competições de Triathlon, mas, qual o sentido de uma prova de resistência em que se burlam as regras?
Por Rodrigo Tosta - ativo.com
Treinar é muito bom! Elaborar um planejamento e segui-lo o mais fielmente possível, perceber as mudanças que ocorrem no corpo, observar o quanto a rotina ensina e traz benefícios é muito recompensador. Mas de que serviria toda essa preparação, todo esse esforço se não pudéssemos colocar tudo em prática?
E é exatamente no dia da prova que fazemos isso. Mas uma prova de triathlon é muito mais do que apenas superar nossas marcas ou testar nossos limites físicos, é a oportunidade de conhecer novos lugares, nos relacionarmos com os outros atletas e até fazermos novas amizades. É nesses últimos dois pontos que gostaria de me prender para dar sequência a esse artigo...
Como devemos nos relacionar com outros atletas durante uma prova de triathlon? É realmente uma disputa; alguns buscam apenas cruzar a linha de chegada, outros um lugar no pódio, há os que querem, a todo custo, uma vaga para o campeonato mundial e ainda os que lutam pela premiação em dinheiro.
Cada um tem seu objetivo e deve interagir com o outro da melhor forma possível, e logicamente dentro das regras, para atingirem suas metas. Na última competição que participei, pude observar e vivenciar algumas situações que julgo, no mínimo, antidesportivas.
A situação mais corriqueira e que, tenho certeza, vou me tornar repetitivo falando, é a questão do vácuo, que no caso da referida prova era proibido. É impressionante como muitos atletas tentam se valer desse artifício para levar vantagem.
Fica aqui a questão: qual o sentido de uma prova de resistência em que você burla as regras e consegue um resultado expressivo? Que valor tem esse resultado? O que, realmente, esses atletas estão buscando?
Ainda durante o ciclismo, vi um atleta jogando fora suas caramanholas, no meio da pista e não no acostamento, sem a menor preocupação com quem vinha atrás. Alertei-o sobre esse risco de causar algum acidente e ele me respondeu com grosseria e palavras de baixo calão! Por que agredir verbalmente? Por que não reconhecer o erro e buscar repará-lo para a segurança de todos?
Outra situação lamentável aconteceu comigo. Durante a etapa de corrida, estava lado a lado com uma atleta profissional, a quem admiro por sua determinação e comprometimento com o esporte, pois mesmo tendo outro emprego ainda sim se mantém competitiva e focada em seus objetivos.
Em um determinado momento, por uma circunstância de falta de espaço no percurso essa atleta me empurrou e gritou: “Chega pra lá!” Tentei entender o fato, por acreditar que ela estava “brigando” por uma boa colocação e uma premiação em dinheiro, além de estar com uma diferença considerável para as primeiras colocadas.
Entretanto, fiquei estarrecido com a falta de controle, de educação e de profissionalismo da parte dela, até porque, destratar um atleta amador é destratar o maior responsável por aquele evento estar acontecendo, já que os amadores correspondem a mais de 90% dos participantes e, sem eles, os profissionais não teriam condição de estar ali, ganhando seu sustento e desempenhando seu trabalho.
Por último, ao chegar à área destinada aos atletas após a prova, local onde todos se alimentam, se hidratam e principalmente se confraternizam, presenciei dois atletas chegando às vias de fato. Socos, ponta-pés e correria, tudo pela alegação de que um tinha derrubado propositalmente o outro durante o ciclismo. Será que realmente foi proposital? É dessa forma, agredindo, que devemos proceder para resolvermos nossas diferenças com alguém?
Como citei no início desse artigo, uma prova de triathlon é também uma oportunidade para nos relacionarmos com outras pessoas, fazer novas amizades, mas precisamos de mais espírito esportivo, mais paciência e, sobretudo mais educação, pois é isso que o esporte nos ensina, a respeitar as diferenças e disputar para que vença o melhor!
Não deveria haver espaço para esse tipo de conduta e, sinceramente, acredito que isso seja coisa de uma minoria, mas que infelizmente atinge a todos. Que venham outras provas e que todos reflitam melhor sobre suas condutas, para que possamos ter eventos cada vez mais perfeitos e apaixonantes...
Por Rodrigo Tosta - ativo.com
Treinar é muito bom! Elaborar um planejamento e segui-lo o mais fielmente possível, perceber as mudanças que ocorrem no corpo, observar o quanto a rotina ensina e traz benefícios é muito recompensador. Mas de que serviria toda essa preparação, todo esse esforço se não pudéssemos colocar tudo em prática?
E é exatamente no dia da prova que fazemos isso. Mas uma prova de triathlon é muito mais do que apenas superar nossas marcas ou testar nossos limites físicos, é a oportunidade de conhecer novos lugares, nos relacionarmos com os outros atletas e até fazermos novas amizades. É nesses últimos dois pontos que gostaria de me prender para dar sequência a esse artigo...
Como devemos nos relacionar com outros atletas durante uma prova de triathlon? É realmente uma disputa; alguns buscam apenas cruzar a linha de chegada, outros um lugar no pódio, há os que querem, a todo custo, uma vaga para o campeonato mundial e ainda os que lutam pela premiação em dinheiro.
Cada um tem seu objetivo e deve interagir com o outro da melhor forma possível, e logicamente dentro das regras, para atingirem suas metas. Na última competição que participei, pude observar e vivenciar algumas situações que julgo, no mínimo, antidesportivas.
A situação mais corriqueira e que, tenho certeza, vou me tornar repetitivo falando, é a questão do vácuo, que no caso da referida prova era proibido. É impressionante como muitos atletas tentam se valer desse artifício para levar vantagem.
Fica aqui a questão: qual o sentido de uma prova de resistência em que você burla as regras e consegue um resultado expressivo? Que valor tem esse resultado? O que, realmente, esses atletas estão buscando?
Ainda durante o ciclismo, vi um atleta jogando fora suas caramanholas, no meio da pista e não no acostamento, sem a menor preocupação com quem vinha atrás. Alertei-o sobre esse risco de causar algum acidente e ele me respondeu com grosseria e palavras de baixo calão! Por que agredir verbalmente? Por que não reconhecer o erro e buscar repará-lo para a segurança de todos?
Outra situação lamentável aconteceu comigo. Durante a etapa de corrida, estava lado a lado com uma atleta profissional, a quem admiro por sua determinação e comprometimento com o esporte, pois mesmo tendo outro emprego ainda sim se mantém competitiva e focada em seus objetivos.
Em um determinado momento, por uma circunstância de falta de espaço no percurso essa atleta me empurrou e gritou: “Chega pra lá!” Tentei entender o fato, por acreditar que ela estava “brigando” por uma boa colocação e uma premiação em dinheiro, além de estar com uma diferença considerável para as primeiras colocadas.
Entretanto, fiquei estarrecido com a falta de controle, de educação e de profissionalismo da parte dela, até porque, destratar um atleta amador é destratar o maior responsável por aquele evento estar acontecendo, já que os amadores correspondem a mais de 90% dos participantes e, sem eles, os profissionais não teriam condição de estar ali, ganhando seu sustento e desempenhando seu trabalho.
Por último, ao chegar à área destinada aos atletas após a prova, local onde todos se alimentam, se hidratam e principalmente se confraternizam, presenciei dois atletas chegando às vias de fato. Socos, ponta-pés e correria, tudo pela alegação de que um tinha derrubado propositalmente o outro durante o ciclismo. Será que realmente foi proposital? É dessa forma, agredindo, que devemos proceder para resolvermos nossas diferenças com alguém?
Como citei no início desse artigo, uma prova de triathlon é também uma oportunidade para nos relacionarmos com outras pessoas, fazer novas amizades, mas precisamos de mais espírito esportivo, mais paciência e, sobretudo mais educação, pois é isso que o esporte nos ensina, a respeitar as diferenças e disputar para que vença o melhor!
Não deveria haver espaço para esse tipo de conduta e, sinceramente, acredito que isso seja coisa de uma minoria, mas que infelizmente atinge a todos. Que venham outras provas e que todos reflitam melhor sobre suas condutas, para que possamos ter eventos cada vez mais perfeitos e apaixonantes...
Miguel Sarkis: as fases que engordamos, apesar de correr
O metabolismo do organismo muda significativamente ao longo da vida, razão pela qual é preciso fazer ajustes constantes na alimentação e também na corrida
Por Miguel Sarkis - ativo.com
A menos que você seja um daqueles comilões insaciáveis, cada fase etária dos seres humanos, homens e mulheres, serão marcadas como segue a divisão apresentada.
Primeiro estágio: adultos entre 18 e 30 anos
Grau de Dificuldade: média a baixa para se manter magro
Casos de desequilíbrio: Sobrepeso e Obesidade precoce
Por quê?
Aos 18 anos, quanta facilidade! Corremos e nos divertimos e quase sempre nos damos bem. A verdade é que durante esta faixa etária nosso organismo, magro, é facilmente conduzido, apesar de correr rápido ou lento, muito ou pouco. Para comermos feito umas “dragas” e, ainda assim, uma facilidade em nos manter magros é só uma questão temporal.
Os jovens, sempre em atividade física e encontros sociais, além das poucas preocupações, quase sempre, permanecem com aquela barriga de “tanquinho” e tudo graças a um detalhe pequeno chamado: METABOLISMO. Claro que há exceções, dada as grandes variedades alimentares oferecidas pelos fastfoods da vida, (que chegam a nos fornecer, aproximadamente, 2000 calorias em uma única refeição), além da preguiça aguda no sofá e dos passeios ao Shopping.
O metabolismo de um jovem segue acompanhando um crescimento estrutural e nervoso, favorecendo o consumo de grandes cargas calóricas, para compor e recompor o corpo que se modifica a cada instante. É nesta fase que se corre melhor, os corredores são mais destemidos.
Mas esta realidade não é eterna e, ao nos aproximarmos dos 30 anos, nos tornamos cada vez mais escravos do trabalho e responsabilidades sociais. Estes novos hábitos permitem o surgimento do estresse. O metabolismo vai diminuindo suas necessidades calóricas e permite o aumento da concentração de gorduras nas camadas superficiais e interiores do abdome, além de pescoço, bochecha, braços, região glútea e demais.
Muitas horas de trabalho, e hábitos de bebidas alcoólicas altamente calóricas, provocam modificações do metabolismo, aliado ao interromper do crescimento corporal. Isso provoca maior apetite para se alimentar exageradamente. A verdade é que fica difícil manter uma planilha de treinos muito exagerada quando se tenta eliminar o que se acumula facilmente. Então, lesões podem surgir, apesar da facilidade para correr.
Melhor é que, ao se aproximar do final desta fase, o corredor já possua uma rotina agradável e significativa de treinos, para que seu metabolismo não aceite as variações impostas pelas alterações orgânicas.
Dificuldades em se manter magro entre 30 e 40 anos
Dificuldade média a alta
Algumas mulheres começam a sentir os primeiros sinais rigorosos de aumento de peso Grau de Dificuldade: média a alta para se manter magro
Casos comuns: Obesidade
Por quê?
Nesta fase o adulto já não tem, faz tempo, suas memórias para um metabolismo de alta exigência calórica e a menos que o individuo tenha se condicionado para uma modalidade esportiva que condicione a uma grande necessidade energética, sua gorduras passarão a lhe oferecer uma tarefa difícil de controlar. Por exemplo, se este adulto estiver engajado em trabalho que solicite entre 9 a 12 horas diárias então restarão aproximadamente 12 horas para as demais situações necessárias e corriqueiras do dia, lembrando que deste total, 8 horas são, necessariamente, para o sono. Se sobraram apenas 4 horas, então achamos que podem caber, neste tempo, 5 refeições dia, além das fundamentais tarefas de família, diversão e exercício.
Dificuldade para se manter magro entre os 45 aos 50 anos
Dificuldade Alta
Pode ocorrer pela provável alteração na produção de Testosterona.
Algumas mulheres sentem os sinais rigorosos de aumento de peso
Grau de Dificuldade: alta para se manter magro
Casos comuns: Obesidade com barriga acentuada
Por quê?
Alterações hormonais diminuem as atividades metabólicas, reduzem a contratilidade muscular, além da diminuição, para alguns casos, da disposição, e instalação da depressão e da irritabilidade. Já se passaram 27 anos em que nosso personagem de 18 anos iniciou sua carreira profissional, com poucas atividades físicas e uma alimentação desmedida.
Resultado? Uma gordura incontrolável e as já famosas barrigas de chopes. Não há corrida no mundo que consuma tanta gordura acumulada, a menos que nosso personagem adote uma dieta rigorosa e controlada por um médico competente, além de cumprir um planejamento de atividades físicas dirigidas e progressivas.
A novidade nesta idade é que a pessoa produz seu sustento e de sua família, onde suas atribuições são progressivamente aumentadas, proporcionais ao seu estilo de vida. Este intenso compromisso aumenta muito a sua jornada no trabalho.
Imagine uma corrida em que se consiga eliminar 400 calorias, predominadas por gorduras. Agora, imagine que uma pessoa faça a ingestão de muito mais calorias e, no final das contas, sobre mais energia para gastar do que quando praticou sua corrida matinal. Não é para desanimar, mas sim, planejar. É necessário que se planeje a perda gradual pela alimentação, além das corridas, estas, como planejamento para se alcançar um objetivo claro e possível.
55 aos 65 anos
Dificuldade muito alta
Nos homens (Andropausa): pode ocorrer alteração na produção de Testosterona, esta diminuição hormonal pode possibilitar quadros de desmotivações para as atividades físicas, redução da contratilidade muscular além de, em alguns casos, instalação da depressão e da irritabilidade.
Nas mulheres (Menopausa): a diminuição na produção dos hormônios femininos e nada de produção de testosterona podem inibir e conduzir a estados desanimadores. Nada que um tratamento não resolva. Para tanto, vá a um médico que avaliará e tratará conforme suas individualidades.
Se você já é um corredor, então, é necessário readaptar-se para a nova fase de sua vida. As corridas devem ser administradas por um profissional competente, além de acompanhamento de um ótimo Geriatra, para que suas corridas sigam harmoniosas. Se você desejar iniciar nesta fase, então faça uma avaliação médica, consulte-se por um profissional do esporte, diga-lhes que deseja praticar corrida e tenha também o acompanhamento de um Geriatra.
60 anos em diante
Dificuldade muito alta
Se você já é um corredor, verá que as coisas mudam muito pouco. Se você tiver boas horas de sono, alimentação adequada e um dia a dia tranquilo, então suas corridas serão também, tranquilas. Podem ocorrer, em alguns casos, a diminuição da força, então, suas corridas devem ser muito bem administradas.
Correr pra sempre
Coloque lógica dentro de suas planilhas. Não tente quebrar recordes, mas sim, permanecer nas atividades de corridas. Tente melhorar sua qualidade de vida que os outros resultados virão facilmente. Corrida em altas idades é uma conquista para poucos, porém, possível.
Corra para se divertir e controle sua alimentação. Já que agora não gastará mais tanta energia, então, os cuidados para o que comer valem muito mais nesta fase do que nas outras. Você deve evitar desgastes desnecessários do seu aparelho digestivo, quando poderá escolher o que comer e que horas comer. Seus treinos darão mais resultados na medida que for magro, dormir adequadamente, alimentar-se bem, e compatível com a sua característica clínica e da intensidade e quantidade dos treinos que conseguirá realizar.
Sou obeso, apesar de correr há 20 anos.
Como farei para eliminar tanta gordura se já me aproximo dos 20 anos de corrida e não consigo eliminá-la? A verdade é que quando se chega a um patamar assim, com tantos anos de treinamentos, algo precisa mudar, radicalmente, para que você não fique martelando seus ossos e iludido pelo esforço que, você acredita, fará eliminar o peso acumulado. Não desista. A chave de tudo está numa matemática simples de:
Quanto e como faço a ingestão de alimentos - menos - Quanto Gasto na Corrida
Fora estes exemplos, existem pessoas que apesar de correrem continuam muito obesas, independente da idade em que se encontram.
Onde você for, poderá verificar pessoas imensas correndo. Todas as idades, homens e mulheres, além das crianças que começam a ingressar nas corridas, de forma descabida.
Correr para emagrecer merece uma análise individual, séria e persistente. Não deixe que as desculpas tomem conta de suas metas para melhorar e avançar na vida, como corredor ou, simplesmente, praticante de atividades físicas.
A dificuldade de ex-atletas em recuperar o peso e o volume corporal de outrora.
Um dos maiores problemas do ex-corredor é o fato de manter-se com a idéia de que é capaz, suas pernas serem tão finas tanto quanto quando era corredor, mas, agora, encontra-se sem o condicionamento muscular adequado para correr e ou suportar o peso excessivo em cima das pernas.
Por Miguel Sarkis - ativo.com
A menos que você seja um daqueles comilões insaciáveis, cada fase etária dos seres humanos, homens e mulheres, serão marcadas como segue a divisão apresentada.
Primeiro estágio: adultos entre 18 e 30 anos
Grau de Dificuldade: média a baixa para se manter magro
Casos de desequilíbrio: Sobrepeso e Obesidade precoce
Por quê?
Aos 18 anos, quanta facilidade! Corremos e nos divertimos e quase sempre nos damos bem. A verdade é que durante esta faixa etária nosso organismo, magro, é facilmente conduzido, apesar de correr rápido ou lento, muito ou pouco. Para comermos feito umas “dragas” e, ainda assim, uma facilidade em nos manter magros é só uma questão temporal.
Os jovens, sempre em atividade física e encontros sociais, além das poucas preocupações, quase sempre, permanecem com aquela barriga de “tanquinho” e tudo graças a um detalhe pequeno chamado: METABOLISMO. Claro que há exceções, dada as grandes variedades alimentares oferecidas pelos fastfoods da vida, (que chegam a nos fornecer, aproximadamente, 2000 calorias em uma única refeição), além da preguiça aguda no sofá e dos passeios ao Shopping.
O metabolismo de um jovem segue acompanhando um crescimento estrutural e nervoso, favorecendo o consumo de grandes cargas calóricas, para compor e recompor o corpo que se modifica a cada instante. É nesta fase que se corre melhor, os corredores são mais destemidos.
Mas esta realidade não é eterna e, ao nos aproximarmos dos 30 anos, nos tornamos cada vez mais escravos do trabalho e responsabilidades sociais. Estes novos hábitos permitem o surgimento do estresse. O metabolismo vai diminuindo suas necessidades calóricas e permite o aumento da concentração de gorduras nas camadas superficiais e interiores do abdome, além de pescoço, bochecha, braços, região glútea e demais.
Muitas horas de trabalho, e hábitos de bebidas alcoólicas altamente calóricas, provocam modificações do metabolismo, aliado ao interromper do crescimento corporal. Isso provoca maior apetite para se alimentar exageradamente. A verdade é que fica difícil manter uma planilha de treinos muito exagerada quando se tenta eliminar o que se acumula facilmente. Então, lesões podem surgir, apesar da facilidade para correr.
Melhor é que, ao se aproximar do final desta fase, o corredor já possua uma rotina agradável e significativa de treinos, para que seu metabolismo não aceite as variações impostas pelas alterações orgânicas.
Dificuldades em se manter magro entre 30 e 40 anos
Dificuldade média a alta
Algumas mulheres começam a sentir os primeiros sinais rigorosos de aumento de peso Grau de Dificuldade: média a alta para se manter magro
Casos comuns: Obesidade
Por quê?
Nesta fase o adulto já não tem, faz tempo, suas memórias para um metabolismo de alta exigência calórica e a menos que o individuo tenha se condicionado para uma modalidade esportiva que condicione a uma grande necessidade energética, sua gorduras passarão a lhe oferecer uma tarefa difícil de controlar. Por exemplo, se este adulto estiver engajado em trabalho que solicite entre 9 a 12 horas diárias então restarão aproximadamente 12 horas para as demais situações necessárias e corriqueiras do dia, lembrando que deste total, 8 horas são, necessariamente, para o sono. Se sobraram apenas 4 horas, então achamos que podem caber, neste tempo, 5 refeições dia, além das fundamentais tarefas de família, diversão e exercício.
Dificuldade para se manter magro entre os 45 aos 50 anos
Dificuldade Alta
Pode ocorrer pela provável alteração na produção de Testosterona.
Algumas mulheres sentem os sinais rigorosos de aumento de peso
Grau de Dificuldade: alta para se manter magro
Casos comuns: Obesidade com barriga acentuada
Por quê?
Alterações hormonais diminuem as atividades metabólicas, reduzem a contratilidade muscular, além da diminuição, para alguns casos, da disposição, e instalação da depressão e da irritabilidade. Já se passaram 27 anos em que nosso personagem de 18 anos iniciou sua carreira profissional, com poucas atividades físicas e uma alimentação desmedida.
Resultado? Uma gordura incontrolável e as já famosas barrigas de chopes. Não há corrida no mundo que consuma tanta gordura acumulada, a menos que nosso personagem adote uma dieta rigorosa e controlada por um médico competente, além de cumprir um planejamento de atividades físicas dirigidas e progressivas.
A novidade nesta idade é que a pessoa produz seu sustento e de sua família, onde suas atribuições são progressivamente aumentadas, proporcionais ao seu estilo de vida. Este intenso compromisso aumenta muito a sua jornada no trabalho.
Imagine uma corrida em que se consiga eliminar 400 calorias, predominadas por gorduras. Agora, imagine que uma pessoa faça a ingestão de muito mais calorias e, no final das contas, sobre mais energia para gastar do que quando praticou sua corrida matinal. Não é para desanimar, mas sim, planejar. É necessário que se planeje a perda gradual pela alimentação, além das corridas, estas, como planejamento para se alcançar um objetivo claro e possível.
55 aos 65 anos
Dificuldade muito alta
Nos homens (Andropausa): pode ocorrer alteração na produção de Testosterona, esta diminuição hormonal pode possibilitar quadros de desmotivações para as atividades físicas, redução da contratilidade muscular além de, em alguns casos, instalação da depressão e da irritabilidade.
Nas mulheres (Menopausa): a diminuição na produção dos hormônios femininos e nada de produção de testosterona podem inibir e conduzir a estados desanimadores. Nada que um tratamento não resolva. Para tanto, vá a um médico que avaliará e tratará conforme suas individualidades.
Se você já é um corredor, então, é necessário readaptar-se para a nova fase de sua vida. As corridas devem ser administradas por um profissional competente, além de acompanhamento de um ótimo Geriatra, para que suas corridas sigam harmoniosas. Se você desejar iniciar nesta fase, então faça uma avaliação médica, consulte-se por um profissional do esporte, diga-lhes que deseja praticar corrida e tenha também o acompanhamento de um Geriatra.
60 anos em diante
Dificuldade muito alta
Se você já é um corredor, verá que as coisas mudam muito pouco. Se você tiver boas horas de sono, alimentação adequada e um dia a dia tranquilo, então suas corridas serão também, tranquilas. Podem ocorrer, em alguns casos, a diminuição da força, então, suas corridas devem ser muito bem administradas.
Correr pra sempre
Coloque lógica dentro de suas planilhas. Não tente quebrar recordes, mas sim, permanecer nas atividades de corridas. Tente melhorar sua qualidade de vida que os outros resultados virão facilmente. Corrida em altas idades é uma conquista para poucos, porém, possível.
Corra para se divertir e controle sua alimentação. Já que agora não gastará mais tanta energia, então, os cuidados para o que comer valem muito mais nesta fase do que nas outras. Você deve evitar desgastes desnecessários do seu aparelho digestivo, quando poderá escolher o que comer e que horas comer. Seus treinos darão mais resultados na medida que for magro, dormir adequadamente, alimentar-se bem, e compatível com a sua característica clínica e da intensidade e quantidade dos treinos que conseguirá realizar.
Sou obeso, apesar de correr há 20 anos.
Como farei para eliminar tanta gordura se já me aproximo dos 20 anos de corrida e não consigo eliminá-la? A verdade é que quando se chega a um patamar assim, com tantos anos de treinamentos, algo precisa mudar, radicalmente, para que você não fique martelando seus ossos e iludido pelo esforço que, você acredita, fará eliminar o peso acumulado. Não desista. A chave de tudo está numa matemática simples de:
Quanto e como faço a ingestão de alimentos - menos - Quanto Gasto na Corrida
Fora estes exemplos, existem pessoas que apesar de correrem continuam muito obesas, independente da idade em que se encontram.
Onde você for, poderá verificar pessoas imensas correndo. Todas as idades, homens e mulheres, além das crianças que começam a ingressar nas corridas, de forma descabida.
Correr para emagrecer merece uma análise individual, séria e persistente. Não deixe que as desculpas tomem conta de suas metas para melhorar e avançar na vida, como corredor ou, simplesmente, praticante de atividades físicas.
A dificuldade de ex-atletas em recuperar o peso e o volume corporal de outrora.
Um dos maiores problemas do ex-corredor é o fato de manter-se com a idéia de que é capaz, suas pernas serem tão finas tanto quanto quando era corredor, mas, agora, encontra-se sem o condicionamento muscular adequado para correr e ou suportar o peso excessivo em cima das pernas.
Como construir um treino mais promissor na corrida?
Um bom corredor precisa estudar o universo da corrida e ter disciplina. Conhecer também a teoria do "Como, Quando e Quanto" pode ajudar na prática saudável
Por Miguel Sarkis ativo.com
Muita gente se dedica aos treinamentos sem uma orientação profissional. Prescrevem-se ou copiam planilhas disponibilizadas em sites de corrida. Qual será o caminho mais interessante?
Primeiramente, conhecer o universo da corrida é muito importante, depois, ter uma ótima disciplina trará a você como resultado o volume corporal que sempre desejou, a velocidade que sempre almejou, e a continuidade na corrida por muitos anos, e com muita saúde.
Se você é um daqueles corredores que se autoadministra, a busca por novos conhecimentos deve ser praticada muitas vezes na sua vida. Num exemplo fictício, imagine você se tentasse construir um edifício sem uma adequada formação em Engenharia, ou sem a orientação de um profissional destes? Certamente sua obra deixaria um tanto a desejar. No caso da corrida, esta simples e inofensiva prática de atividade física (que não é tão simples assim) deixa bem a desejar quando o esforço se torna inadequado e lesivo.
Ainda bem que nosso caso trata-se de uma corrida, que pode ser para se divertir ou para conquistar limites individuais, e deve e pode ser conduzida de forma cautelosa, não oferecendo grandes riscos para a sua saúde.
Já que falamos de corrida, o corpo é o condutor desta velocidade e resistência que desejamos objetivar, portanto, vamos por partes, já que nosso corpo é mais importante que tudo e a ele ficou a incumbência de possibilitar nossos desejos. Nossos desejos devem estar em acordo pleno e mutuo com nosso físico e emocional.
Corridas por partes:
Conhecer:
Leitura é o que não falta, mesmo no Brasil, onde a minoria compra livros, apesar de termos tido, surpreendentemente, o maior público dos últimos tempos na 21ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo em 2010. Através de uma leitura frequente e variada você poderá se orientar para seus treinos diários, munido de recursos indispensáveis para se autoadministrar.
Os livros devem ser muito bem escolhidos e o senso crítico deve imperar quando o assunto é a nossa pessoa. Quando lemos objetivamos nos favorecer em algum treinamento, por exemplo. Algumas vezes, queremos enxergar o que desejamos e não o que realmente podemos e devemos realizar. Ao ler um assunto ligado a treinamento, procure amadurecer seus conhecimentos, partindo de questões importantes, como definir: Quanto podemos realizar, Quando podemos nos ativar e Como podemos praticar. Estes três pontos delimitam e protegem-nos do que mais tememos: as lesões.
Ao descobrirmos como transformar as vontades em treinamentos, começaremos a respeitar nosso organismo. O amadurecimento físico e mental nos conduzirá a treinamentos contínuos e maduros. Porque tais cuidados? O corpo precisa de uma carga adequada de treinamento que é quase individual, portanto, precisamos conhecer muito bem o organismo que receberá esta carga de treinamento. Como estamos sujeitos a modificações circunstanciais, os treinamentos podem variar conforme a situação emocional, então, faça valer a regra de se conhecer, conhecer a teoria do treinamento para corridas, além de controlar a emoção de avançar muito mais rápido do que se pode e deve.
Emocionalmente estamos sujeitos a nos superestimar ou subestimar. Controlar o planejamento para se manter no meio do caminho entre um e outro é uma das tarefas mais difíceis que existem, quando se trata de autoadministração em corridas. Quem nunca desejou ser mais magro, mais rápido ou mais resistente?
Outro ponto importante para conhecer antes de iniciar treinamentos para caminhar ou correr é: a regra de Quanto, para Quanto. Isso mesmo, o sujeito treina para chegar a uma prova de 10 km e, no entanto, realiza três meses de treinos que variam entre 15 e 20 km.
Desnecessários e superestimados, os treinos muito longos só servirão, no caso de iniciantes, para sobrecarregar seu organismo. É possível realizar treinos variados entre 6 e 12 e ainda assim atingir resultados ótimos nos 10 km da prova.
Treinos mais longos podem compor a periodização de corredores mais adiantados, na época de base e ou se objetivar uma prova mais longa.
A outra regra é Quando para Quando. Nesta teoria, quando treinar para quando competir é muito importante. Conheço sujeitos que passaram suas vidas treinando altas quilometragens, sobrecarregando seus organismos, sempre com a intenção de, um dia, realizar uma prova determinada. Não podemos realizar um treinamento sem pé e nem cabeça. Haja estômago!
Temos que definir um início, meio e fim, possíveis por uma periodização bem estabelecida. Desta forma, Quando para Quando será a nossa periodização. Ela servirá, também, para ajudar na construção de um corredor e um cidadão mais forte e mais resistente.
A última e tão importante quanto as outras é a teoria de; Como para Como. Como realizar os treinos depende especialmente de uma avaliação (falei sobre o assunto em 23/09/2010), quando alertei que cada corredor deve se avaliar e determinar como será seu esforço para determinados ritmos em provas e treinamentos.
É a partir da definição dos ritmos possíveis que podemos atingir os ritmos superiores. Existe corredor que avança muito além nas intensidades de treinos, para no final correr mais lento do que planejou. Não aguentou! Existem corredores que sobem montanhas e montanhas e participam de corridas em percursos planos e curtos. Conclusão: exauridos, mal conseguem terminar suas corridas. Ainda os maratonistas que realizam muito mais do que o necessário, então, existem as três regras infringidas: Quanto, Como e Quando.
Pela teoria da Especificidade, o corredor que tem um treino específico, corresponde muito bem numa prova especialmente semelhante as características dos treinos que realizou. É como se um corredor quisesse treinar em esteira o tempo todo e, depois, participar de uma prova de rua. Certamente as sensações serão diferentes e trarão algum tipo de desconforto para o praticante.
É pensando em início, meio e fim, além de Como, Quanto e Quando, que construiremos treinos mais coerentes e promissores.
Bons treinos
Por Miguel Sarkis ativo.com
Muita gente se dedica aos treinamentos sem uma orientação profissional. Prescrevem-se ou copiam planilhas disponibilizadas em sites de corrida. Qual será o caminho mais interessante?
Primeiramente, conhecer o universo da corrida é muito importante, depois, ter uma ótima disciplina trará a você como resultado o volume corporal que sempre desejou, a velocidade que sempre almejou, e a continuidade na corrida por muitos anos, e com muita saúde.
Se você é um daqueles corredores que se autoadministra, a busca por novos conhecimentos deve ser praticada muitas vezes na sua vida. Num exemplo fictício, imagine você se tentasse construir um edifício sem uma adequada formação em Engenharia, ou sem a orientação de um profissional destes? Certamente sua obra deixaria um tanto a desejar. No caso da corrida, esta simples e inofensiva prática de atividade física (que não é tão simples assim) deixa bem a desejar quando o esforço se torna inadequado e lesivo.
Ainda bem que nosso caso trata-se de uma corrida, que pode ser para se divertir ou para conquistar limites individuais, e deve e pode ser conduzida de forma cautelosa, não oferecendo grandes riscos para a sua saúde.
Já que falamos de corrida, o corpo é o condutor desta velocidade e resistência que desejamos objetivar, portanto, vamos por partes, já que nosso corpo é mais importante que tudo e a ele ficou a incumbência de possibilitar nossos desejos. Nossos desejos devem estar em acordo pleno e mutuo com nosso físico e emocional.
Corridas por partes:
Conhecer:
Leitura é o que não falta, mesmo no Brasil, onde a minoria compra livros, apesar de termos tido, surpreendentemente, o maior público dos últimos tempos na 21ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo em 2010. Através de uma leitura frequente e variada você poderá se orientar para seus treinos diários, munido de recursos indispensáveis para se autoadministrar.
Os livros devem ser muito bem escolhidos e o senso crítico deve imperar quando o assunto é a nossa pessoa. Quando lemos objetivamos nos favorecer em algum treinamento, por exemplo. Algumas vezes, queremos enxergar o que desejamos e não o que realmente podemos e devemos realizar. Ao ler um assunto ligado a treinamento, procure amadurecer seus conhecimentos, partindo de questões importantes, como definir: Quanto podemos realizar, Quando podemos nos ativar e Como podemos praticar. Estes três pontos delimitam e protegem-nos do que mais tememos: as lesões.
Ao descobrirmos como transformar as vontades em treinamentos, começaremos a respeitar nosso organismo. O amadurecimento físico e mental nos conduzirá a treinamentos contínuos e maduros. Porque tais cuidados? O corpo precisa de uma carga adequada de treinamento que é quase individual, portanto, precisamos conhecer muito bem o organismo que receberá esta carga de treinamento. Como estamos sujeitos a modificações circunstanciais, os treinamentos podem variar conforme a situação emocional, então, faça valer a regra de se conhecer, conhecer a teoria do treinamento para corridas, além de controlar a emoção de avançar muito mais rápido do que se pode e deve.
Emocionalmente estamos sujeitos a nos superestimar ou subestimar. Controlar o planejamento para se manter no meio do caminho entre um e outro é uma das tarefas mais difíceis que existem, quando se trata de autoadministração em corridas. Quem nunca desejou ser mais magro, mais rápido ou mais resistente?
Outro ponto importante para conhecer antes de iniciar treinamentos para caminhar ou correr é: a regra de Quanto, para Quanto. Isso mesmo, o sujeito treina para chegar a uma prova de 10 km e, no entanto, realiza três meses de treinos que variam entre 15 e 20 km.
Desnecessários e superestimados, os treinos muito longos só servirão, no caso de iniciantes, para sobrecarregar seu organismo. É possível realizar treinos variados entre 6 e 12 e ainda assim atingir resultados ótimos nos 10 km da prova.
Treinos mais longos podem compor a periodização de corredores mais adiantados, na época de base e ou se objetivar uma prova mais longa.
A outra regra é Quando para Quando. Nesta teoria, quando treinar para quando competir é muito importante. Conheço sujeitos que passaram suas vidas treinando altas quilometragens, sobrecarregando seus organismos, sempre com a intenção de, um dia, realizar uma prova determinada. Não podemos realizar um treinamento sem pé e nem cabeça. Haja estômago!
Temos que definir um início, meio e fim, possíveis por uma periodização bem estabelecida. Desta forma, Quando para Quando será a nossa periodização. Ela servirá, também, para ajudar na construção de um corredor e um cidadão mais forte e mais resistente.
A última e tão importante quanto as outras é a teoria de; Como para Como. Como realizar os treinos depende especialmente de uma avaliação (falei sobre o assunto em 23/09/2010), quando alertei que cada corredor deve se avaliar e determinar como será seu esforço para determinados ritmos em provas e treinamentos.
É a partir da definição dos ritmos possíveis que podemos atingir os ritmos superiores. Existe corredor que avança muito além nas intensidades de treinos, para no final correr mais lento do que planejou. Não aguentou! Existem corredores que sobem montanhas e montanhas e participam de corridas em percursos planos e curtos. Conclusão: exauridos, mal conseguem terminar suas corridas. Ainda os maratonistas que realizam muito mais do que o necessário, então, existem as três regras infringidas: Quanto, Como e Quando.
Pela teoria da Especificidade, o corredor que tem um treino específico, corresponde muito bem numa prova especialmente semelhante as características dos treinos que realizou. É como se um corredor quisesse treinar em esteira o tempo todo e, depois, participar de uma prova de rua. Certamente as sensações serão diferentes e trarão algum tipo de desconforto para o praticante.
É pensando em início, meio e fim, além de Como, Quanto e Quando, que construiremos treinos mais coerentes e promissores.
Bons treinos
Por que esta tal hidratação é tão importante?
Veja recomendações de como evitá-la e manter-se saudavelmente hidratado
Por Mariana Braga Neves e Carolina Duarte ativo.com
Não é novidade a importância da hidratação para o rendimento de uma atividade física. Uma hidratação adequada permite que seu coração bombeie melhor o sangue, seu corpo se mantenha mais fresco (regulando a sua temperatura corporal) e seus músculos recebam a energia que precisam para correr, nadar, pedalar.
Muitos atletas esperam a sede bater para ingerirem a água. Tarde demais! Quando o corpo dá este sinal, a desidratação já começou.
A desidratação limita a performance durante o exercício. O corpo do atleta, para regular a temperatura corporal, envia mais sangue para a pele para que ele esfrie por meio da evaporação. Isto deixa menos sangue para seus músculos das pernas. O resultado é que seus músculos obtêm menos oxigênio e diminuem o ritmo.
Além disso, em dias quentes você transpira mais e fica mais desidratado e o seu volume sanguíneo diminui. Para manter a mesma taxa de trabalho, a frequência cardíaca aumenta. Seu corpo terá que decidir o que fazer com o sangue restante.
Então, seu corpo pensa: “é melhor enviar sangue para o cérebro, não quero que esse corredor maluco desmaie! Também preciso enviar sangue para o coração e ainda algum para a pele para reduzir esse calor corporal provocado pela corrida. Ishi…não sobrou muito para os músculos das pernas…” É por isso que seu ritmo de treino diminui!
Sede, fadiga e dor de cabeça leve são outros sinais de desidratação. Uma desidratação forte mostra sinais mais claros como: náusea, calafrios, batimento cardíaco acelerado, inabilidade de suar, e testa avermelhada.
Como prevenir a desidratação? Abaixo estão algumas recomendações do American College of Sports Medicine sobre a quantidade e a composição dos líquidos que devem ser ingeridos antes, durante um exercício:
Antes do exercício: Recomenda-se que os indivíduos ingiram em torno de 500 mL de líquidos nas duas horas que antecedem um exercício, para promover uma hidratação adequada e haver tempo suficiente para excreção da água ingerida em excesso.
Durante o exercício: Os atletas devem começar a beber logo e em intervalos regulares, com o objetivo de consumir líquidos em uma taxa suficiente para repor toda a água perdida através do suor, ou consumir a maior quantidade tolerada. A recomendação é de 150 a 200 mL a cada 15 minutos. Recomenda-se que os líquidos sejam ingeridos em uma temperatura menor do que a ambiente.
Eventos com duração maior que uma hora: Recomenda-se a adição de quantidades adequadas de carboidratos e eletrólitos. Assim, não se esqueça de usar as bebidas próprias para a atividade física, contendo carboidratos, sódio, potássio.
Após a atividade: a American Dietetic Association (ADA) recomenda que após a atividade, deve-se ingerir 450 – 675 mL para cada 0,5 kg perdido durante o exercício. Ou seja, em torno de 1 litro de líquido para cada kg de peso perdido.
Agora que você já sabe, é hora de partir para a prática. Hidrate-se corretamente!
Por Mariana Braga Neves e Carolina Duarte ativo.com
Não é novidade a importância da hidratação para o rendimento de uma atividade física. Uma hidratação adequada permite que seu coração bombeie melhor o sangue, seu corpo se mantenha mais fresco (regulando a sua temperatura corporal) e seus músculos recebam a energia que precisam para correr, nadar, pedalar.
Muitos atletas esperam a sede bater para ingerirem a água. Tarde demais! Quando o corpo dá este sinal, a desidratação já começou.
A desidratação limita a performance durante o exercício. O corpo do atleta, para regular a temperatura corporal, envia mais sangue para a pele para que ele esfrie por meio da evaporação. Isto deixa menos sangue para seus músculos das pernas. O resultado é que seus músculos obtêm menos oxigênio e diminuem o ritmo.
Além disso, em dias quentes você transpira mais e fica mais desidratado e o seu volume sanguíneo diminui. Para manter a mesma taxa de trabalho, a frequência cardíaca aumenta. Seu corpo terá que decidir o que fazer com o sangue restante.
Então, seu corpo pensa: “é melhor enviar sangue para o cérebro, não quero que esse corredor maluco desmaie! Também preciso enviar sangue para o coração e ainda algum para a pele para reduzir esse calor corporal provocado pela corrida. Ishi…não sobrou muito para os músculos das pernas…” É por isso que seu ritmo de treino diminui!
Sede, fadiga e dor de cabeça leve são outros sinais de desidratação. Uma desidratação forte mostra sinais mais claros como: náusea, calafrios, batimento cardíaco acelerado, inabilidade de suar, e testa avermelhada.
Como prevenir a desidratação? Abaixo estão algumas recomendações do American College of Sports Medicine sobre a quantidade e a composição dos líquidos que devem ser ingeridos antes, durante um exercício:
Antes do exercício: Recomenda-se que os indivíduos ingiram em torno de 500 mL de líquidos nas duas horas que antecedem um exercício, para promover uma hidratação adequada e haver tempo suficiente para excreção da água ingerida em excesso.
Durante o exercício: Os atletas devem começar a beber logo e em intervalos regulares, com o objetivo de consumir líquidos em uma taxa suficiente para repor toda a água perdida através do suor, ou consumir a maior quantidade tolerada. A recomendação é de 150 a 200 mL a cada 15 minutos. Recomenda-se que os líquidos sejam ingeridos em uma temperatura menor do que a ambiente.
Eventos com duração maior que uma hora: Recomenda-se a adição de quantidades adequadas de carboidratos e eletrólitos. Assim, não se esqueça de usar as bebidas próprias para a atividade física, contendo carboidratos, sódio, potássio.
Após a atividade: a American Dietetic Association (ADA) recomenda que após a atividade, deve-se ingerir 450 – 675 mL para cada 0,5 kg perdido durante o exercício. Ou seja, em torno de 1 litro de líquido para cada kg de peso perdido.
Agora que você já sabe, é hora de partir para a prática. Hidrate-se corretamente!
Seis Hábitos que Você Deve Evitar para Não Piorar a Dor de Cabeça
As causas são genéticas, mas os sintomas podem ser desencadeados pelo estilo de vida
A dor de cabeça parece que já faz parte do nosso dia a dia. São tantas as atividades, os problemas, o estresse e as cobranças que é inevitável sentir, ao final do dia, aquelas pontadas latejantes lá no fundo. Pior é quando essas dores passam a ser constantes e intensas. Aí vem aquela sensação de que a cabeça vai explodir, os olhos ficam sensíveis à luz e a qualidade de vida cai muito. O nome disso? Enxaqueca.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 150 tipos de dor de cabeça. Dentre elas, a enxaqueca é, talvez, a que mais afeta a qualidade de vida dos pacientes. “A enxaqueca é muito mais que uma dor. Dá a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor. Tudo passa a incomodar: a luz é uma tortura, os odores são um sacrifício, os sons transformam-se em ruídos ensurdecedores, o estômago revira e os vômitos são a consequência natural. Esse martírio pode durar dias, num vai e vem de intensidade maior e menor que impede a realização da maior parte das atividades do dia”, explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, da Unifesp.
Segundo a SBC, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem com esse problema e, dentre esses, 75% são mulheres. “Muitas podem ser as causas da enxaqueca, desde problemas tensionais, normalmente associados ao estresse, até resultantes de tumores, aneurismas, medicamentos fortes e até ressaca”, ensina a especialista. Uma pesquisa recente publicada na Nature Medicine descobriu que o DNA pode fazer umas pessoas serem mais propícias a ter enxaqueca do que outras. Tudo por conta da presença de um gene conhecido como Tresk, que faz com que fatores do ambiente ativem áreas do cérebro que controlam a dor, inativando-as. Os especialistas agora estão focados na formulação de um medicamento que ative essa área do cérebro.
Quem sofre com a dor insuportável sabe o quanto é difícil ficar simplesmente esperando que ela passe. Mas, para além dos vários tratamentos para o problema, existem alguns hábitos que quem quer se livrar de vez da enxaqueca, deve abandonar. Confira a lista abaixo:
1. Abuso de analgésicos
Quem abusa de analgésicos para se livrar da dor, ou seja, toma mais de um comprimido por semana corre o risco de alimentar a própria dor. “O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural para combate da dor de cabeça. O uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento faz com que o corpo fique dependente do medicamento”, explica a neurologista Claudia Klein, especialista do Minha Vida.
Em outras palavras, o organismo fica viciado a tal ponto que passa a “produzir” a dor para que o analgésico precise agir. Além disso, o analgésico também impede a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento, agravando a dor depois de certo tempo. “Muitas pessoas costumam tomar o analgésico ao menor sinal de dor e, assim, esquecem de tratar o problema. É preciso buscar tratamentos reais com medicação indicada o médico especialista”, aconselha Claudia Klein.
2. Má alimentação
De acordo com a neurologista, alguns alimentos devem ser evitados por quem sofre de enxaqueca, como, por exemplo, o aspartame, condimentados, leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate e café. “Esses alimentos contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando a ação de determinadas enzimas e diminuindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca”, explica Claudia Klein. Além disso, a especialista afirma que pior do que o consumo desses alimentos, é ficar em jejum por tempo prolongado – mais de 4 horas sem comer – ou ter uma alimentação baseada em frituras e doces, por isso, ter um cardápio equilibrado e controlado é uma ótima medida preventiva.
3. Tabagismo
Que fumar é uma bomba para o organismo, todo mundo já sabe. A novidade é que, além de todos os males, a nicotina ainda é associada à alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos sanguíneos, o que, segunda a neurologista Claudia Klein, também pode acabar provocando a enxaqueca.
Além disso, um recente estudo norueguês publicado pela revista médica Neurology avaliou 6 mil estudantes e descobriu que o tabagismo, associado ao sobrepeso e ao sedentarismo, triplica as chances de jovens desenvolverem enxaqueca. Os autores disseram não ter ficado claro se esses fatores do estilo de vida provocam a cefaleia ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis. Pelo sim, pelo não, é melhor prevenir e ficar longe do cigarro.
4. Ser sedentário
Um dos grandes males da população, os hábitos sedentários afetam em muitos aspectos a qualidade de vida. Além de contribuir para o surgimento de obesidade, hipertensão, diabetes e problemas cardíacos, o sedentarismo é uma porta aberta para a enxaqueca.
Uma pesquisa conduzida na Suécia demonstrou que pessoas que se envolvem em um programa de atividades aeróbicas apresentam queda significativa na frequência e intensidade das dores de cabeça crônicas e enxaqueca. O programa de treinamento aplicado na pesquisa consistia em treino de 40 minutos de bicicleta ergométrica praticada três vezes por semana.
“A pessoa que sofre de enxaqueca já tem uma produção baixa de serotonina, e os exercícios físicos estimulam a produção desse hormônio. Se a pessoa não fizer nenhum tipo de atividade que compense essa baixa, vai ser difícil reverter o quadro”, explica a neurologista Claudia Klein.
5. Consumir álcool
Como a enxaqueca é um problema de origem vascular, cuja dor é provocada pela contração e dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser uma opção ruim para quem lida com o problema. A especialista Claudia Klein explica: “As bebidas alcoólicas quando ingeridas em excesso provocam dilatação dos vasos do corpo e do cérebro, o que acaba acentuando o incômodo da enxaqueca.”
6. Se render ao estresse
Tudo o que gera estresse e desequilíbrio para o organismo pode agravar a enxaqueca de quem já tem predisposição. Trabalho em excesso, ficar sem comer por muito tempo, nervosismo, insônia ou dormir pouco, chateação e outros problemas emocionais podem ser uma porta aberta para a dor incômoda. Quem sofre com os dramas do estresse, deve procurar tratamento. Buscar métodos, como massagem e acupuntura, e dar mais valor ao momentos de lazer e relaxamento são atitudes importantes. “A acupuntura é bem eficiente, pois provoca microestímulos que ajudam o corpo a recuperar o equilíbrio de forma natural”, garante a neurologista Claudia Klein.
Autor: Andressa Basilio
Fonte: Site Minha Vida
A dor de cabeça parece que já faz parte do nosso dia a dia. São tantas as atividades, os problemas, o estresse e as cobranças que é inevitável sentir, ao final do dia, aquelas pontadas latejantes lá no fundo. Pior é quando essas dores passam a ser constantes e intensas. Aí vem aquela sensação de que a cabeça vai explodir, os olhos ficam sensíveis à luz e a qualidade de vida cai muito. O nome disso? Enxaqueca.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 150 tipos de dor de cabeça. Dentre elas, a enxaqueca é, talvez, a que mais afeta a qualidade de vida dos pacientes. “A enxaqueca é muito mais que uma dor. Dá a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor. Tudo passa a incomodar: a luz é uma tortura, os odores são um sacrifício, os sons transformam-se em ruídos ensurdecedores, o estômago revira e os vômitos são a consequência natural. Esse martírio pode durar dias, num vai e vem de intensidade maior e menor que impede a realização da maior parte das atividades do dia”, explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, da Unifesp.
Segundo a SBC, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem com esse problema e, dentre esses, 75% são mulheres. “Muitas podem ser as causas da enxaqueca, desde problemas tensionais, normalmente associados ao estresse, até resultantes de tumores, aneurismas, medicamentos fortes e até ressaca”, ensina a especialista. Uma pesquisa recente publicada na Nature Medicine descobriu que o DNA pode fazer umas pessoas serem mais propícias a ter enxaqueca do que outras. Tudo por conta da presença de um gene conhecido como Tresk, que faz com que fatores do ambiente ativem áreas do cérebro que controlam a dor, inativando-as. Os especialistas agora estão focados na formulação de um medicamento que ative essa área do cérebro.
Quem sofre com a dor insuportável sabe o quanto é difícil ficar simplesmente esperando que ela passe. Mas, para além dos vários tratamentos para o problema, existem alguns hábitos que quem quer se livrar de vez da enxaqueca, deve abandonar. Confira a lista abaixo:
1. Abuso de analgésicos
Quem abusa de analgésicos para se livrar da dor, ou seja, toma mais de um comprimido por semana corre o risco de alimentar a própria dor. “O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural para combate da dor de cabeça. O uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento faz com que o corpo fique dependente do medicamento”, explica a neurologista Claudia Klein, especialista do Minha Vida.
Em outras palavras, o organismo fica viciado a tal ponto que passa a “produzir” a dor para que o analgésico precise agir. Além disso, o analgésico também impede a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento, agravando a dor depois de certo tempo. “Muitas pessoas costumam tomar o analgésico ao menor sinal de dor e, assim, esquecem de tratar o problema. É preciso buscar tratamentos reais com medicação indicada o médico especialista”, aconselha Claudia Klein.
2. Má alimentação
De acordo com a neurologista, alguns alimentos devem ser evitados por quem sofre de enxaqueca, como, por exemplo, o aspartame, condimentados, leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate e café. “Esses alimentos contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando a ação de determinadas enzimas e diminuindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca”, explica Claudia Klein. Além disso, a especialista afirma que pior do que o consumo desses alimentos, é ficar em jejum por tempo prolongado – mais de 4 horas sem comer – ou ter uma alimentação baseada em frituras e doces, por isso, ter um cardápio equilibrado e controlado é uma ótima medida preventiva.
3. Tabagismo
Que fumar é uma bomba para o organismo, todo mundo já sabe. A novidade é que, além de todos os males, a nicotina ainda é associada à alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos sanguíneos, o que, segunda a neurologista Claudia Klein, também pode acabar provocando a enxaqueca.
Além disso, um recente estudo norueguês publicado pela revista médica Neurology avaliou 6 mil estudantes e descobriu que o tabagismo, associado ao sobrepeso e ao sedentarismo, triplica as chances de jovens desenvolverem enxaqueca. Os autores disseram não ter ficado claro se esses fatores do estilo de vida provocam a cefaleia ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis. Pelo sim, pelo não, é melhor prevenir e ficar longe do cigarro.
4. Ser sedentário
Um dos grandes males da população, os hábitos sedentários afetam em muitos aspectos a qualidade de vida. Além de contribuir para o surgimento de obesidade, hipertensão, diabetes e problemas cardíacos, o sedentarismo é uma porta aberta para a enxaqueca.
Uma pesquisa conduzida na Suécia demonstrou que pessoas que se envolvem em um programa de atividades aeróbicas apresentam queda significativa na frequência e intensidade das dores de cabeça crônicas e enxaqueca. O programa de treinamento aplicado na pesquisa consistia em treino de 40 minutos de bicicleta ergométrica praticada três vezes por semana.
“A pessoa que sofre de enxaqueca já tem uma produção baixa de serotonina, e os exercícios físicos estimulam a produção desse hormônio. Se a pessoa não fizer nenhum tipo de atividade que compense essa baixa, vai ser difícil reverter o quadro”, explica a neurologista Claudia Klein.
5. Consumir álcool
Como a enxaqueca é um problema de origem vascular, cuja dor é provocada pela contração e dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser uma opção ruim para quem lida com o problema. A especialista Claudia Klein explica: “As bebidas alcoólicas quando ingeridas em excesso provocam dilatação dos vasos do corpo e do cérebro, o que acaba acentuando o incômodo da enxaqueca.”
6. Se render ao estresse
Tudo o que gera estresse e desequilíbrio para o organismo pode agravar a enxaqueca de quem já tem predisposição. Trabalho em excesso, ficar sem comer por muito tempo, nervosismo, insônia ou dormir pouco, chateação e outros problemas emocionais podem ser uma porta aberta para a dor incômoda. Quem sofre com os dramas do estresse, deve procurar tratamento. Buscar métodos, como massagem e acupuntura, e dar mais valor ao momentos de lazer e relaxamento são atitudes importantes. “A acupuntura é bem eficiente, pois provoca microestímulos que ajudam o corpo a recuperar o equilíbrio de forma natural”, garante a neurologista Claudia Klein.
Autor: Andressa Basilio
Fonte: Site Minha Vida
A Ajuda Alimentar para a Celulite
O termo Celulite pode ser descrito como: bolsas de gordura acumuladas por baixo da pele causando covas, que podem aparecer na região do quadril, coxas, nádegas e abdómen. Mas também como sendo uma inflamação da célula. Sendo que a predisposição genética, os maus hábitos alimentares, o estilo de vida sem qualidade, como sedentarismo, tabagismo e alcoolismo, e o desequilibrio hormonal, aumentam e muito as chances de se desenvolver a celulite.
Este problema relacionado a estética ocorre em 90% das mulheres logo após a adolescência e raramente acontece nos homens. Ao contrário do que se diz, a celulite não está relacionada com a obesidade. Aparece em pessoas obesas, normais e também nas magras. Mas como se desenvolve a celulite?
Na década passada houve uma longa investigação para esclarecer este assunto e muitos autores concordam nos pontos seguintes:
As células adiposas alargam, devido à acumulação de gordura
As paredes capilares tornam-se excessivamente permeáveis causando a acumulação localizada de fluidos
A drenagem linfática insuficiente demora a eliminação do excesso de fluidos
As células adiposas agrupam-se e ficam ligadas por fibras de colagénio, e impedem a corrente sanguínea
Os fios de tecido conjuntivo endurecem, contraem-se, e puxam a pele para baixo.
Portanto, o resultado é o aspecto irregular da pele que se deve a mudanças na corrente sanguínea, drenagem linfática, gordura e tecido conjuntivo.
Agora sabendo do aspecto médico/científico, vamos falar a respeito da qualidade de vida via alimentação saudável e atividade física. Sabe-se que uma alimentação correta pode sim trazer ótimo resultados.
Veja a seguir o que se deve evitar para se prevenir o aparecimento da celulite e até mesmo melhorar o aspecto das já existentes:
Café, chá preto, mate em excesso, refrigerante e bebidas alcoólicas;
Doce e açúcar refinado;
Carne vermelha, embutidos, frituras, margarina com gordura trans e alimentos enlatados e industrializados;
Agora veja o que é interessante consumir:
Frutas vermelhas, azeite de oliva extra virgem – São alimentos com substâncias antiinflamatórias;
Alimentos fonte de fibra – Intestino funcionando bem se libera as toxinas;
Peixes – São fontes de ômega 3;
Semente de linhaça – Possui antioxidantes em sua composição, que combatem os radicais livres, protegendo a não destruição das células;
Aveia – Além de ser fonte de fibras, tem silício, que ajuda na reorganização da estrutura fibrosa da pele, mantém a pele homogênea;
Lima da pérsia e melancia – colabora com o sistema linfático, evita a retenção de líquidos;
Chá verde – Possui antioxidantes e é termogênico;
Beber bastante água para realização de todos os mecanismos do organismo.
A qualidade da alimentação associada a um estilo de vida saudável são valiosos aliados. Mantenha-se ativo e se alimente bem. Seja feliz!
Autor
Izaara Alvarenga
Este problema relacionado a estética ocorre em 90% das mulheres logo após a adolescência e raramente acontece nos homens. Ao contrário do que se diz, a celulite não está relacionada com a obesidade. Aparece em pessoas obesas, normais e também nas magras. Mas como se desenvolve a celulite?
Na década passada houve uma longa investigação para esclarecer este assunto e muitos autores concordam nos pontos seguintes:
As células adiposas alargam, devido à acumulação de gordura
As paredes capilares tornam-se excessivamente permeáveis causando a acumulação localizada de fluidos
A drenagem linfática insuficiente demora a eliminação do excesso de fluidos
As células adiposas agrupam-se e ficam ligadas por fibras de colagénio, e impedem a corrente sanguínea
Os fios de tecido conjuntivo endurecem, contraem-se, e puxam a pele para baixo.
Portanto, o resultado é o aspecto irregular da pele que se deve a mudanças na corrente sanguínea, drenagem linfática, gordura e tecido conjuntivo.
Agora sabendo do aspecto médico/científico, vamos falar a respeito da qualidade de vida via alimentação saudável e atividade física. Sabe-se que uma alimentação correta pode sim trazer ótimo resultados.
Veja a seguir o que se deve evitar para se prevenir o aparecimento da celulite e até mesmo melhorar o aspecto das já existentes:
Café, chá preto, mate em excesso, refrigerante e bebidas alcoólicas;
Doce e açúcar refinado;
Carne vermelha, embutidos, frituras, margarina com gordura trans e alimentos enlatados e industrializados;
Agora veja o que é interessante consumir:
Frutas vermelhas, azeite de oliva extra virgem – São alimentos com substâncias antiinflamatórias;
Alimentos fonte de fibra – Intestino funcionando bem se libera as toxinas;
Peixes – São fontes de ômega 3;
Semente de linhaça – Possui antioxidantes em sua composição, que combatem os radicais livres, protegendo a não destruição das células;
Aveia – Além de ser fonte de fibras, tem silício, que ajuda na reorganização da estrutura fibrosa da pele, mantém a pele homogênea;
Lima da pérsia e melancia – colabora com o sistema linfático, evita a retenção de líquidos;
Chá verde – Possui antioxidantes e é termogênico;
Beber bastante água para realização de todos os mecanismos do organismo.
A qualidade da alimentação associada a um estilo de vida saudável são valiosos aliados. Mantenha-se ativo e se alimente bem. Seja feliz!
Autor
Izaara Alvarenga
Alimentos Anti-Depressão
O cérebro humano é um órgão maravilhoso em estrutura e função. Suas admiráveis intercomunicações, ligações, sinais químicos e elétricos tem sido objeto de estudo por cientistas e médicos. E como qualquer outro órgão do corpo, o cérebro pode ter distúrbios que afligem as pessoas de todos os níveis sociais, ao redor do mundo. A depressão é uma dessas doenças em que há um evidente transtorno do humor.
A depressão vem aumentando e tem cada vez mais acometido pessoas jovens, em torno dos 25 anos de idade ao contrário de antes quando era mais freqüente a partir dos 40 anos e era até mesmo conhecida como crise da meia-idade.
O uso de antidepressivos no tratamento não substitui a necessidade de se seguir uma dieta saudável. Em geral, os deprimidos têm tendência para consumir produtos doces refinados (bolos, balas, chocolates, etc.), de escasso valor nutritivo. Também pode existir apetite por produtos ricos em gordura saturada (embutidos e outros derivados de carne).
Todos esses alimentos podem agravar a depressão e levar o doente a entrar em um círculo vicioso. No entanto, é necessário esforço por parte do doente e das pessoas que o rodeiam para lhe indicar alimentos saudáveis e atrativos.
Se o desejo por doce for intenso, as frutas secas doces, o mel e o melado são opções mais saudáveis, pois além do açúcar fornecem várias vitaminas e minerais que o organismo necessita. Podem ser usados ainda balas, doces e gelatinas dietéticas pouco calóricas.
Alguns psiquiatras também afirmam que usar uma dieta mais voltada ao vegetarianismo ajuda no funcionamento do cérebro. Aconselham eliminar as carnes em geral, mesmo as de peixes e aves. Estes afirmam que aderindo a essa opção de dieta o indivíduo se sentirá mais leve, poderá ter melhor memória e mais força física.
Mas em geral o conselho é o mesmo para todo indivíduo que quer ser saudável e preservar sua saúde: elimine o açúcar branco, a gordura saturada, as bebidas estimulantes como café, chá preto, mate e etc., as bebidas alcoólicas e os embutidos.
A alimentação deve estar voltada a busca de variedade e qualidade dos alimentos destacando entre eles os cereais integrais, legumes, frutas, frutas secas e hortaliças preparadas de forma simples, pois estes proporcionam vitalidade e energia que não se pode obter com outros alimentos “mais sofisticados”.
Veja a seguir que alimentos priorizar no seu cardápio obedecendo as suas preferências: aveia, gérmen de trigo, grão-de-bico, amêndoa, nozes, castanha-do-pará, castanha de caju, pinhão, abacate, levedura de cerveja, geléia real, laranja, acerola, kiwi, morango, pimentão amarelo, trigo integral, banana, brócolis, couve, lentilha, uva-passa, figo e maçã.
Outra dica importante é tomar bastante água pura entre as refeições, porque ajuda eliminar as toxinas que ficam circulando no corpo e agravam a depressão.
Fonte:Autor
Izaara Alvarenga
A depressão vem aumentando e tem cada vez mais acometido pessoas jovens, em torno dos 25 anos de idade ao contrário de antes quando era mais freqüente a partir dos 40 anos e era até mesmo conhecida como crise da meia-idade.
O uso de antidepressivos no tratamento não substitui a necessidade de se seguir uma dieta saudável. Em geral, os deprimidos têm tendência para consumir produtos doces refinados (bolos, balas, chocolates, etc.), de escasso valor nutritivo. Também pode existir apetite por produtos ricos em gordura saturada (embutidos e outros derivados de carne).
Todos esses alimentos podem agravar a depressão e levar o doente a entrar em um círculo vicioso. No entanto, é necessário esforço por parte do doente e das pessoas que o rodeiam para lhe indicar alimentos saudáveis e atrativos.
Se o desejo por doce for intenso, as frutas secas doces, o mel e o melado são opções mais saudáveis, pois além do açúcar fornecem várias vitaminas e minerais que o organismo necessita. Podem ser usados ainda balas, doces e gelatinas dietéticas pouco calóricas.
Alguns psiquiatras também afirmam que usar uma dieta mais voltada ao vegetarianismo ajuda no funcionamento do cérebro. Aconselham eliminar as carnes em geral, mesmo as de peixes e aves. Estes afirmam que aderindo a essa opção de dieta o indivíduo se sentirá mais leve, poderá ter melhor memória e mais força física.
Mas em geral o conselho é o mesmo para todo indivíduo que quer ser saudável e preservar sua saúde: elimine o açúcar branco, a gordura saturada, as bebidas estimulantes como café, chá preto, mate e etc., as bebidas alcoólicas e os embutidos.
A alimentação deve estar voltada a busca de variedade e qualidade dos alimentos destacando entre eles os cereais integrais, legumes, frutas, frutas secas e hortaliças preparadas de forma simples, pois estes proporcionam vitalidade e energia que não se pode obter com outros alimentos “mais sofisticados”.
Veja a seguir que alimentos priorizar no seu cardápio obedecendo as suas preferências: aveia, gérmen de trigo, grão-de-bico, amêndoa, nozes, castanha-do-pará, castanha de caju, pinhão, abacate, levedura de cerveja, geléia real, laranja, acerola, kiwi, morango, pimentão amarelo, trigo integral, banana, brócolis, couve, lentilha, uva-passa, figo e maçã.
Outra dica importante é tomar bastante água pura entre as refeições, porque ajuda eliminar as toxinas que ficam circulando no corpo e agravam a depressão.
Fonte:Autor
Izaara Alvarenga
Você sabe o que são alimentos termogênicos?
São alimentos que quando ingeridos e após o processo de digestão geram um gasto maior de energia, devido as suas propriedades, e com isso aceleram o metabolismo e de certa forma contribuem com o emagrecimento.
É essencial, dentro deste contexto, salientar que ingerir somente este tipo de alimento para conseguir emagrecer não é a solução, para que o emagrecimento aconteça é preciso ter uma alimentação saudável e inserir na rotina diária a prática de atividade física.
Não se tem uma recomendação estabelecida sobre a quantidade a ser ingerida desses alimentos, existem apenas indicações. Vamos aqui salientar que o consumo desses alimentos só deve acontecer se o individuo não apresentar nenhuma restrição médica, afinal a ingestão exagerada destes alimentos pode ser prejudicial.
Alimentos como pimenta vermelha, brócolis, laranja, mostarda, acelga, linhaça, guaraná, kiwi, sardinha, couve, salmão, aspargos, bacalhau, chá verde, gengibre, pimentão, café e alguns outros possuem efeito térmico no organismo. Esse efeito térmico faz com que a temperatura do organismo aumente e conseqüentemente faça com que o metabolismo se acelere para queimar energia e gordura.
Aí vão alguns alimentos considerados termogênicos:
1. Pimenta: possui uma substância chamada capsiacina que de acordo com um estudo realizado, mostrou que o consumo frequente (3g por dia) pode aumentar o metabolismo em até 20%. Você pode utilizar essa quantidade para temperar salada e outros pratos.
2. Chá Verde: possui muitos benefícios ao organismo, entre eles a prevenção de doenças e colabora com bom funcionamento do trânsito intestinal, além de acelerar o funcionamento do metabolismo. Comece com 1 xícara de chá de cinco a dez minutos antes das refeições.
3. Gengibre: Assim como a pimenta, se for consumido frequentemente também pode aumentar 20% o metabolismo. Você pode mastigar um pedacinho por dia ou preparar um chá ou ainda incluir em sucos. O gengibre também é muito utilizado para enjôo.
1. Canela: Esta melhora o sistema imunológico e também tem poder termogênico. Você pode colocar uma pitada de canela no café ou em frutas.
A escolha dos alimentos quando feita com atenção e cuidado só traz benefícios à saúde do organismo como um todo, este tendo seu funcionamento regular é sinônimo de qualidade de vida!
Faça boas escolhas e não tenha uma vida sedentária!
Autor
Izaara Alvarenga
É essencial, dentro deste contexto, salientar que ingerir somente este tipo de alimento para conseguir emagrecer não é a solução, para que o emagrecimento aconteça é preciso ter uma alimentação saudável e inserir na rotina diária a prática de atividade física.
Não se tem uma recomendação estabelecida sobre a quantidade a ser ingerida desses alimentos, existem apenas indicações. Vamos aqui salientar que o consumo desses alimentos só deve acontecer se o individuo não apresentar nenhuma restrição médica, afinal a ingestão exagerada destes alimentos pode ser prejudicial.
Alimentos como pimenta vermelha, brócolis, laranja, mostarda, acelga, linhaça, guaraná, kiwi, sardinha, couve, salmão, aspargos, bacalhau, chá verde, gengibre, pimentão, café e alguns outros possuem efeito térmico no organismo. Esse efeito térmico faz com que a temperatura do organismo aumente e conseqüentemente faça com que o metabolismo se acelere para queimar energia e gordura.
Aí vão alguns alimentos considerados termogênicos:
1. Pimenta: possui uma substância chamada capsiacina que de acordo com um estudo realizado, mostrou que o consumo frequente (3g por dia) pode aumentar o metabolismo em até 20%. Você pode utilizar essa quantidade para temperar salada e outros pratos.
2. Chá Verde: possui muitos benefícios ao organismo, entre eles a prevenção de doenças e colabora com bom funcionamento do trânsito intestinal, além de acelerar o funcionamento do metabolismo. Comece com 1 xícara de chá de cinco a dez minutos antes das refeições.
3. Gengibre: Assim como a pimenta, se for consumido frequentemente também pode aumentar 20% o metabolismo. Você pode mastigar um pedacinho por dia ou preparar um chá ou ainda incluir em sucos. O gengibre também é muito utilizado para enjôo.
1. Canela: Esta melhora o sistema imunológico e também tem poder termogênico. Você pode colocar uma pitada de canela no café ou em frutas.
A escolha dos alimentos quando feita com atenção e cuidado só traz benefícios à saúde do organismo como um todo, este tendo seu funcionamento regular é sinônimo de qualidade de vida!
Faça boas escolhas e não tenha uma vida sedentária!
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Izaara Alvarenga
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